Coleção pessoal de marcio_barros

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⁠⁠Procura-te em mim
Mesmo que eu não seja nada
Seja vazio e sem rumo
Procura-te na minha pele
Nos meus olhos
Nas minhas mãos cansadas

Procura-te no meu peito
Nas minhas costas ou além de meu corpo

Procura-te onde está meu olhar
Meus passos e meu descanso


Não te acharás em mim
Pois habitas em
Meus pensamentos e junto de minha alma

⁠Estamos presos na jaula do mundo
do lado de fora há loucos em loucuras outras, piores que o cárcere imposto
eles vivem na perversidade de sua loucura
a mentira é seu único discurso
e maldade sua única deusa
prefiro a jaula do mundo, a liberdade com estes perversos ...

São desumanos sarcásticos nascidos de pesadelo
o desespero é seu dia-a-dia e a angústia, sua rotina
São impúdicos, dissipados, dissolutos...
mas tem filhos ...
ora inocentes, ora monstruosos...
sempre eles...
verdugos e algozes

me deixem na jaula do mundo
nela não sou prisioneiro
apenas cativo meu
no claustro de mim
próximo e distante destes outros sem alma

sem lógica
palavra movediças como a vontade de ferir
eu quero minha jaula do mundo
essa minha prisão sem carcereiro
no crime que me deram
por querer um pôr do sol a teu lado longe das grades
seus olhos são minha liberdade e jazigo

⁠Eu estava certo

Ela era todas as músicas ...
Todas as canções de amor e de adeus

⁠Quando chegou era todas as músicas ...

Tocava harmonicamente com seu olhar
Roubava o tempo
Mentia para as horas
E buscava leito sobre o meu corpo
Éramos amantes ...
Isso é fato

Mas não éramos eternidade
Então,
Na confusão que ela criou para fingir estar viva
Não me olhou mais
Esqueceu tanto de mim ...
Mas esqueceu tanto ...
Que perdeu meu nome em outro lugar

Não falou nada

Mas me fez ver
Somos a soma das escolhas que fazemos,
E para renascer temos que abrir mão de nós mesmos ...
Até daquilo que amamos

⁠Quando chegou era todas as músicas ...

Tocava harmonicamente com seu olhar
Roubava o tempo por mim
Mentia para ashoras
E buscava leito em mim
Éramos amantes ...
Isso é fato
Mas não éramos eternidade
Então,
Na confusão que ela criou para estar viva
Não me olhou mais
Esqueceu tanto de mim ...

Era prisioneira do tempo que achava não ter
E me fez partir

⁠ Há tantos pensamentos na minha cabeça...
Que parece que tenho uvas de mais e álcool de menos
Então lembrei de uma estória.

- ⁠Meu mundo ....
Ela disse ... Vem, é nosso.

Eu fui .
Nele fiquei
vivi
Amei

Mas então ela me olhou e disse :
- você é espelho

E sepulcrou ruidosamente

Esqueceu tanto de mim
que nem mais nome lembrou

Então, eu voltei e esqueci
Do mundo em que ela ficou

⁠Meu mundo ....
Ela disse ... Vem, é nosso.

Eu fui .
Nele fiquei
vivi
Amei

Mas então ela me olhou e disse :
- você é espelho

E nada mais falou

Esqueceu tanto de mim
que nem mais nome lembrou

Então, eu voltei e esqueci
Do mundo que ela me convidou

⁠Somos a soma das escolhas que fazemos,
E para renascer temos que abrir mão de nós mesmos ...

⁠As pessoas viraram produtos
Tem seus títulos e seus prazos de validade

⁠A música acabou ...
Junto com a luz dia
Ela que era todas as canções
Virou tarde vazia

E tudo que importava ao coração
Nada mais dizia ...

⁠⁠O que eu tenho para falar...
Quando tudo foi dito.


E o quê quer ouvir se fala em silêncio.

Um beijo é só um beijo
E faz o vazio presença

Observo-te em remanso

Você é todas as músicas

⁠Procura te em mim
Mesmo que eu não seja nada
Seja vazio e sem rumo
Procura te na minha pele
Nos meus olhos
Nas minhas mãos cansada
Nos dedos
Não te acharas
Pois habitas em
Meus pensamentos

⁠Nunca precisamos tanto do Natal
É tão necessário celebrar a vida que não se perdeu ...
Não precisamos de Lagrimas e, sim, de danças...
De sorrisos ...

⁠O que eu tenho para falar, se o que quer escutar é dito em silêncio

Um Beijo não é o vazio é entrega
E você e todas as músicas

Ela era árida como o deserto...

Em sua casa
Só sobrevivam cactus e eu.
Os cactus bebiam as lágrimas orvalhadas da noite

Eu me protegia das tempestades fingindo ser areia⁠

⁠Queria, antes, ser tempestade do mundo em calmaria e nãoa imagem de teu amor espelho onde me reconheço

⁠A noite é como um mar turbulento dentro de nossa cabeça em pesar
o vento frio do dia passado sopra em nossos olhos motivos que roubam o descanso
busco em orações alento e bálsamo...
na prédica livro-me de mim e de ti
da corrente imposta entre o devaneio e a epifania,
profanos e livres, continuamos a nós afogar noctambulamente
sonambulamos somos em pensamentos
temos vida enleada dentro de nós
acossamos nossas Almas e mais
renascemos para ocultar nossa indiferença
somos filhos de alguém
rebentos de Deus
mentiras infantis
e fastio da velhice
quisera ter sido antes algo
do que atravessar a noite sem mim mesmo
em pensamentos e lembranças impostos pelos anos
queria, antes, ser tempestade no mundo do que calmaria em mim
mas sou a imagem de teu amor e com ele me consolo e em ti me reconheço

⁠A tarde recolhe o sol ...
o vento frio reza nas folhas caídas ao chão uma prece de despedida
e meu pensamento esta aos teus pés

pés vivos e oníricos ...
idilicamente, dança ao meu lado
meu abismo e espelho
te queria mulher é menos sonho.

sol ...
você amanhece em mim
com o movimento de teu corpo
faria nações em ti e por ti seria servo
escravo ...
menos ...
seria marido
não para desposar-te nas bodas e, sim, para ser-te no dia-a-dia
sê-lo na rotina sinfônica
e melancólica da vida

digo...
que em ti haveria mais e sempre mais
posso mudar teu nome
ou ser teu nome
te dar meu nome
ser homem ...
por ti seria

quero as noite te velando
os caminhos perdidos
as esperas sem fim por ti

te quero minha
para mim e para o mundo
fica esse noite por mim
e o resto da vida por nós

⁠Não quero vinte anos de rosas tumulares
Rosas sem raiz ou futuro ...
Rosas que falem em silêncio de algo que se foi

O amor não é lembrança.

Amor é aquela manhã chuvosa e quente quando o antigo era o sabor do toque de suas mãos no meu peito
E o profundamente é o buscar de olhares dentro de olhares espelhantes de dois

Amor é você que amanhece na noite que sou eu
É o não falar de ti na sinfônica rítmica do vento no mar
Ou, simplesmente, o nada
Por que sou mundo se ilha é mais ti?
Seja menos como são as flores e Deus e o amor...
Seja

Seja templo minha pagã devota de mim
Pois sou oraçao de seus lábios, tributo meu

Mas não paga me em rosas tumulares ...
Apenas aceita meu corpo como teu e minha alma em fidelidade
Mesmo que não haja mais nada em mim... você viverá em minha alma

⁠Temos menos cartas de amor
Poucas tardes na Urca e quase nenhum vinho
alguma poesia resta em nossos corpos
mais etilicas e menos coração

mas tenho a lembrança de teu olhar
amoroso e vivo
olhar de tanta devoção que, se lhe visse olhando um homem assim, esse seria mais que Deus...
e como segurava as pequenas mãos dela ...
vocês duas não são do mundo ou do universo

vocês são o universo e muito além
oniricidade do tempo
São o verdadeiro relicário da criação
Ela mais mãe
você mais menina ...
tão menina que sorrir só pelo sorriso
e que sorriso de perfeição

como seria feliz se aquele sorriso fosse para mim ...
mas não o quero ...
não por despeito ou por falta de ganância...
pois eu sou o defeito é a cobiça por inteiro ...
sou o homem inveja e voraz.

mesmo sendo esse desfigurado monstro de pecados capitais na pergunto :

quem pode desejar algo imortal e perfeito para si se só a beleza do instante vale uma vida

quero sim... a memória inteira do momento de vocês duas ...
e a ousadia de desejar que me vejas apenas e, discretamente, por um instante sem nunca tirar o olhar dela