Coleção pessoal de MaraDias2020

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⁠Não quero acordar
Pois é quando durmo
Que as melhores coisas acontecem
🌛
Vou a lua para crescer
🌊
Desço ao mar para me afogar nas lágrimas salgadas da minha dor
🌳
Na Florestas para buscar energia para meu ser reconstruir
🏞️
Nos riachos para beber e limpar minha alma
🌠
Nas estrelas para abrilhantar a noite dos apaixonados
♥️
No coração para controlar as batidas do meu amor
💀
Mas delícia mesmo, é seu cérebro
Lá eu tenho a confirmação
Lá reconheço o sentimento
Lá emana a ordem ao coração
Lá ele sabe que eu existo
Lá ele sabe que não existe sem mim
Lá é o seu coração
Nisso desperto e vejo que vale a pena acordar
Sonhar é bom
Mas viver o sonho é a perfeição

⁠Meu amigo
Tem um gosto
Nada peculiar
Sem que o dono soubesse
Namora seu fila (1.1/2ano)
Ele assovia e a magia
E a comunicação acontece
Seu latido de trovão
Se abate pelo chão
Com a mão por entres as grades
Novamente vai ao chão
Gira rodopia de emoção
Hoje seu dono viu e gritou
O Zé é perigoso , faz isso não
Se preocupa não
Eu já lhe chamo de Zezão
Meu amigo é quase um curupira
Em Santarém alimentava peixe boi
Na mamadeira
No rio mais lindo do mundo Tapajós
Seu quintal uma floresta
Capivara, tucanos e araras
Hoje chorou de saudades

⁠Meu amor
Um dia após o outro
Se de dia o infinito a imensidão do céu me fascina
A noite ela transborda
Como o meu amor por ti
Busco respostas sem perguntar
Tento entender algo sem explicação
Caminho junto com você
E todos os dias descobrimos algo novo
Um jeito diferente de nos amarmos
De tudo queremos, desde que juntos
O amor tem esse poder
Por isso a comparação
Cada dia só aumenta
Não precisamos de palavras
Somente nos olhar

⁠A noite eu busco
A noite eu sonho
A noite eu realizo
A noite sou feliz
A noite eu relaxo
A noite eu caminho
Nos lugares mais remotos do mundo
Em busca de algo perdido
Que precisa ser encontrado
O dia me perturba
De dia faço a digestão
É muita decepção
Aguenta coração
Dia, noite
Pura ilusão

⁠Meu amor
Sonho com você
De uma maneira tão absurda
Que o absurdo é nada
Diante do absurdo que é sonhar com você
Te desejar
É o delírio
Mais delirante
Mesmo com sua ausência
Sinto te, ao meu lado
Com cheiros
Com gosto
Com sabores
O corpo reage só de lembrar
O arrepio na pele, os pelos eiricados
Os batimentos, sem medidas
E isso não é tudo
Sonhar é o prelúdio
A sua chegada
Volte logo
Chegue logo
Meu amor

⁠Está muito escuro ainda
As folhas rolam pelo asfalto
Parece chuva
Mas é só o vento
Ouço um gemido bem longe
De um gatinho enamorado
O som abafado de uma música
Estou só, novamente
O frio castiga meu corpo e minha alma
Gosto desse castigo
Quero sofrer
Para que seja maior que a saudade que sinto de você
Choro
Muito
Minhas lágrimas, caem na agenda
Onde escrevo e borram meus escritos
Nem precisaria escrever, sei de cor o que sinto
Não entendo porque choro!!!!
Você só foi até ali.......
Mas esse logo ali é tão ruim
Me castiga
Não somos acostumados a ficar longe
Contínuo ouvindo o som dos carros, buzinas, vozes bem bem distante
Uns sussurros
A mente fica cheia, vazia
Resolvo andar pela casa
É pior
Vejo seu copo, que ainda não lavei
Seu roupão no banheiro
Seus sapatos esparramados pelo quarto
E eu te ensino tanto a guarda-los
Parece tudo em desordem
No dia a dia
Mas agora nesse momento
É saudade

⁠Sinto um vazio
Tão grande
Estou desprovida
De sentimentos
Estou vazia
Não sinto
Amor
Felicidade
Raiva
Ódio
Estou vazia
Esses sentimentos
Não habitam
E nem fazem morada no meu ser
Somente um grande
E enorme vazio
E isso não é ruim
Chega a ser muito bom
Sou livre
Livrei me da angústia
Livrei me da dor
Tudo passou
Tudo acabou
Agora
Ela chegou
Com lápis, caneta e papel na mão
Já não sinto o vazio
Preencho com palavras

⁠Uma mão estendida
Implorava por comida
Na pressa
Não me importei
São tantas almas assim
Ou são tantos corpos
Mas para essa
Eu poderia ter sido a diferença
Na volta
Procurei não encontrei
Sofri pela sua fome e meu descaso
Converso com vários
Um me disse que por amar a família
Se afasta
Não consegue parar com as drogas
Nem as bebidas
Vejo ele todos os dias
Com seus tesouros no carrinho de supermercado
Se banha na fonte, nas torneiras das casas vazias
Dorme nas áreas, bares depois que todos se vão
Esse ainda segue uma rotina
Outros mal comem a mistura da Marmitex
Jogam do lado ondem dormem e fazem as necessidades
Gritam sem serem ouvidos
Mas nem sabem o que querem
Uns são violentos
Outros transpassados
Nem reagem
A vida é uma escolha, ou será que eles foram escolhidos e acolhidos pela vida

⁠O tempo
Repetidamente
Acontece a todo instante
Como foi ontem
E como será amanhã
Pode fazer sol
Pode chover
Ou os dois ao mesmo tempo
O relógio tic tac
No compasso tic tac
Pode ser num Rolex tic tac
Ou num relógio do sol tic tac
O mundo pode até ruir
O tempo é infalível
Dita e impõe regras
Hora de dormir e acordar
Hora trabalhar e almoçar
Tempo para tudo
Estou farta
Não aguento mais o tic tac
Hoje arranquei meu relógio
Não quero saber das horas
Se eu pudesse voltar no tempo
Não deixaria você ter partido
Nessa viagem, que foi sem volta
Se eu pudesse congelar
O momento da sua partida
Seu abraço quente, aconchegante
Seu beijo, nosso utimo beijo
Se corpo colado no meu
Seu olhar brilhante, cheio de esperança
Se eu pudesse
Hoje olho e nem vejo o horizonte
Meus olhos ....te procuram
Carregados de dor e lágrimas
Não te encontram
Você está somente
No meu coração

⁠O reencontro
De corpo
De alma
O sentimento colore
Os olhos se enchem de cores
Cristalinas
Que molham e desenham na face
Riscos de felicidade
Que se abrem num belo sorriso
O abraço enlaça
Aperta
Cheiro bom da saudade
Que toque mágico do amor
A alma ilumina
Incendeia
A felicidade aparece
Irradia
Eu sinto
A magia se completa
No beijo mais doce
Com sabor de menta
Menta que mentaliza
Que eterniza
O reencontro
Me vejo na sua mão
Me vejo no seu coração
Lugar Sagrado
Onde é o nosso
Mar

⁠A vida
A gangorra
Sobe, alto
Desce, baixo
Brincadeira
Gostosa
Na vida, a história
No alto, o auge
Aproveite
Na descida se prepare
Você vai vivendo
E sobrevivendo
Nem percebe
Somente quando
O baque acontece
O susto
Percebe onde chegou
Mas calma
Já que chegou, descanse
Análise
Crie força
Tome fôlego
E impulsione
A subida é linda
Solte os braços
Volte a sorrir
Seja leve
Se jogue para frente
E voe
Deixe o peso no chão
Mude de brinquedo
Já que não conseguiu o equilíbrio

⁠É noite
As palavras Sumiram
Minhas mãos estão pesadas
Como o meu coração
Lá fora o céu está estrelado
Mas as palavras não chegam
Meu coração não sente
O cérebro não pensa
A melancolia
A nostalgia
Me abandonaram
A esperança também
Onde estão minhas heroínas
Meus príncipes
As flores, os perfumes
Busco, procuro
Mas não sinto o cheiro e não as vejo
Até vocês me abandonaram
Oh que tristeza
Que mundo cruel é esse
Preciso do meu mundo
Busco inspiração
Num livro
E nada
Em uma música
E nada
As palavras não chegam
Olho para o papel em branco
Caneta na mão
Tento imaginar, sonhar
Mas as palavras não chegam
Vou pensar no mar
Nada

⁠Queria estar nos seu braços
Mas não estou
Você já deve estar chegando
Procuro outra mensagem
Estou chegando
Tudo já está pronto
Beijos, abraços
Vinho
Loções, perfumes
Olho o relógio
Conto os segundos
Te acompanho pelas ruas
Em pensamento
Cada sinaleiro que cruza
Cada esquina que vira
As lombadas
Os malabarista se equilibrando
Sou como uma câmera
Fotógrafo tudo na mente
Você chegou
Barulho motor sendo desligado
O nosso cachorro late
A porta bate
O sinal do alarme
Diz que você está muito perto
A porta se abre
Não me contenho
Já estou no seu pescoço
Seu cheiro me embriaga
Suas mãos seguram meu rosto
Seu olhar busca o meu
E só confirma
Como eu te amo

⁠É noite
Está muito escuro
Quase não enxergo
Vejo somente com a luz do meu coração
Vejo a lua, ela está prateada
É lua cheia
Inspiração dos amantes, vampiros e poetas
Já consigo ver a força do sol empurrando a noite
E pequenos riscos da cor do fogo se esforçando para brilhar
E ele chega majestoso, com toda sua luz
Irradiando e acendendo a vida
Das flores, dos animais e homens
A folha perfeita é levada pelo vento
E o poeta escreve uma bela poesia
A nuvem passa tranquilizando
E amenizando
A vida e a flora
Com seus lindos fios de seda
O poeta tece a mais doce poesia
Para sua musa.

⁠Eu te amo
Sempre vou amar
Isso é uma promessa
Eu sei que é amor
E nada vai mudar
Eu amo você assim
De todas as maneiras
De todos os jeitos
Amo você
Nos sabores
Nos licores
Nas dores
Amo você
Na sabedoria
Na loucura
Na Magia
Amo você
No desejo
No amasso
Na cama
No chão
No pão
Amo você
Dançando
Pulando
Correndo
Soltando pipa
Na explosão
Amo você de todas
As maneiras
Amo você
Assim
Do jeitin
Que é
Com cheiro de café
Eu sei que te amo

⁠Meu desejo é grande por ti
Meus olhos brilham
Como faróis
Te guiando rumo ao meu cais
O mar resfria
Mergulhamos nas profundezas
Dos corais coloridos
A ebulição é contida
Dentro desse turbilhão
De emoções
Que os amantes não controlam
Perdem a noção
Segundos não contados
Somente sentidos
Não cronometrados
O cérebro literalmente para
Segundos mágicos para poesia
O amor é generoso
Nesse momento
Somos órgãos vitais
Para sobrevivermos
Um dependendo do outro
Nesse sentir

⁠Meu amor
Não se espante
O que sinto
É aldente
Macio e forte
Transborda na panela da emoção
É um prazer
Me faz realizar
Proezas para ti
E se você fica feliz
Eu me derreto
Adoro te encher de mimos
Bobos as vezes
Mas sei que gosta
De macarronada
E quando preparo
Vejo a água quente na
Banheira
Junto com
Sais e óleo
Os corpos se enrolando
Se soltando
Amaciando
Até no ponto da exaustão
Nesse momento
Juntamos o sabor dos molhos
Carne, queijo
O aroma
Se tiver um vinho então
Enlouquecemos
Assim são os mimos do amor
Não se espante, ame

⁠Venha
Ou não
Venha
Não me acostumo
Com suas idas
E vindas
Se encontre
Nesse seu perdido
Caminho
Se apresse
Se decida
Apesar de no fundo
Sabermos
Que nada resta
Esse caminho
De estradas lindas
Árvores verdes
Flores colorindo
Pássaros cantantes
Continua e continuam
Mas em separados
Eles enfeitam
O caminhar
De todos

⁠Minha estrada empoeirada
Dos pós batidos
Dos pés e das rodas da humanidade
De gramas secas
Pelo inverno rigoroso das almas
De buracos feitos
Pelas chuvas intensas de lágrimas
Minha estrada que de reta ficou sinuosa
Pelos ventos do outono
Secando e dissecando todas a ilusões
Resta uma luz
Pode ser o por do sol
Pode ser o brilho das estrelas
Ou o brilho intenso de uma alma
Iluminando o poeta sonhador
Catador e distribuidor
De sonhos

⁠Abro a janela
E me debruço no parapeito
No granito gelado
Com a chuva castigando
E o frio congelando meus pés
Choro de saudade
E as lágrimas quentes e salgadas
Se misturam com a chuva fria e doce
Não sei a proporção das águas
Que resvala em mim
Chuva ou lágrima
Nosso cachorro
Me olha com olhos brilhantes
Me indaga
E chora também
Não sei se pelo meu choro
Ou também de saudades de você
A chuva não para
Mansa e molha tudo
Continuo sem saber
O que é chuva ou lágrima
Só sei que dói