Coleção pessoal de MAISHAMANDISA

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⁠Já lhe disse adeus


Já havia lhe dito adeus
quando você se foi,
quando me colocou em última opção
quando me negou os melhores momentos
quando preferiu outras companhia
quando fez questão de demonstrar
o como não era importante ficar ao meu lado...

Já havia lhe dito adeus
quando transamos gostoso
enquanto nos despedíamos
enquanto nos beijámos após as brigas

Já havia lhe dito adeus
quando se recusou a ir ao cinema
quando me tratou diferente por estar com os amigos
quando você já não era mais você comigo
quando você não se comportou nem como amigo
quando você esqueceu de me conquistar todas as manhãs...

e conquistar todas as manhãs, não é pedir muito...
um bom dia
um beijo
um sorriso
... é uma bela conquistas...

Já lhe disse adeus faz tempo,
Não adianta insistir
só porque descobriu
que faço falta em sua vida.

Eu já lhe disse adeus...

⁠O meu universo incerto

Em meu universo,
sou o melhor
e o pior de mim...

Em meu castelo,
subo
desço
peco
e rezo...

Em meu mundo,
eu que giro,
dou voltas,
fecho e abro as portas...

CAPOTO!
MAS LEVANTO...


E vou seguindo
o meu universo incerto...!

⁠Quem é essa mulher?!

Uma
coisa
doida
essa
mulher...

Me beija
e
não me quer...

Deseja,
deixa a migué
E minha mente
doida a se perguntar
Quem
é
essa
mulher?!!!

ELA É AGULHA NO PLAHEIRO!

⁠devagarinho


Em
tua
blusa
e
tua
boca,

eu marquei o meu batom

d
e
v
a
g
a
r
i
n
h
o

⁠E ai!?

O gostoso
é conquistar
todos os dias...!

E aí!

conquistou
sua deusa
hoje?!

⁠Se não eu?!

Não caibo mais em mim
Não tenho mais a mesma face
Não me abalo mais com dramas
Não aceito mais o que não quero
Não lhe faço mais confetes..
Nem lhe dirijo mais a tal da palavra...
Não me adéquo às rivalidades...

Não me deixo mais ferir
Não me permito mais viver a esperar
Não me aceito mais morrer de querer...
Quero viver de querer....
bem-me-quer,
bem-querer...

Não espero mais.... pois o mundo é pra já....
Não sei mais me adaptar ao não adaptável....
Não me quero robô...
Não me desejo a dor...
Queria a certeza de um sorriso,
de um afago, de um beijo, de um olhar....

Não me jogo mais do abismo...
aprendi a ter medo de altura...
Aprendi a ter medo de voar...

Não me permito correr riscos...
Mas quero ser riscos num papel em branco
pintar aves, flores, árvores, felicidades, perfumes,
música ao teu ouvido
poesia ao teu olhar...
Perigo no teu paraíso...
O imprevisto de lhe beijar...

Não me permito mais ficar
Não me deixo mais ir...
Não aceito mais o indelicado,
o desprezível.... nem o ineficaz...

Quem haveria de ser eu,
se não eu!??

⁠Me olha mais!


Sob
o teu
inusitado olhar
gosto de estar...

⁠Amor - eu


eu
sou
o
meu
amor
mais
gostoso
lindo
e firme
do mundo...

Quem disse que essa consciência não existe?!

e quando questionam o por quê não se tem uma consciência branca,
é necessário lembrar que, sim, ela existe...

ela dá direito a um homem branco sufocar um homem negro com o joelho, agredir pessoas na periferia por se julgar o lado bom da história...

fomos criados nela,
configurados por ela,
somos resultado dela...

como assim não tem essa tal de consciência?!
que conversa mais distorcida!!!

e
por estarmos tão rodeados dela,
não entendemos o por quê se faz necessário ter a consciência negra.., refletir sobre o nosso espaço na sociedade...

esse discurso besta de que "se a gente se vê como fulano e fulana e não como negro e branco, o racismo acaba: é a maior mentira reforçada socialmente hoje."

hoje, isso não acabará com o racismo,
porque a primeira coisa que se faz na sociedade
é identificar o negro e a negra
e lhe pregar o joelho no pescoço,
agredir nas escadas do shopping,
perseguir nas lojas...

quer uma sociedade mais conscientemente branca que essa?

⁠... foi uma trova que sonhei...


se embala
em meu crespo...
se embebeda
em meu jeito...
me aquece em teu leito
e me deixa
te
beijar...

⁠Você me beija?

bom mesmo,
seria se você viesse...

melhor ainda,
seria se você me beijasse...

você me beija?!

⁠Se você se perder...

E nessa tua cara lavada,
gosto de estar,
encostar em tua boca gostosa
e me perder de tanto beijar...

se você se perder em minha boca...
eu prometo te achar...

⁠Aquela pessoa...

aquela pessoa
que mexe contigo
também
se mexe com você??

se sim... mexe mais...
se não... mexe mais não...

procura outra pessoa
para ser aquela pessoa
que te aquece o corpo
e também o coração...

⁠Quem me dera!

e tua boca linda....
boca minha....
fica mais linda
quando
beija a minha...

q
u
e
me dera
poder te beijar!

⁠Não são números

Não são números,
São pessoas...
De quase em quase....
Gripezinha em gripezinha...
Minimização em minimização...
'Só idosos morrem'..
'crianças não pegam' e
'não vai acontecer porra nenhuma na Favela'
enquanto justos injustos repetem coisas assim à sociedade,
enquanto essa fala se prolonga e ganha proporção...
enquanto essa merda toda vira "exagero"
Pessoas....sim...pessoas morrem...
Pessoas morrem...
Pessoas morrem...
Pessoas morrem...
Pessoas morrem...
Pessoas morrem...
Pessoas morrem....
e os justos injustos continuam ricos,
escrotos, desumanos e desgraçados...

⁠Essa Tal de Vez....

E
nesse troço doido de talvez...
o 'não sei se' vai se firmando...
O problema do Talvez
é essa Tal de Vez
que de tal em tal
vez em vez
nunca chega de uma vez...
o talvez é uma certeza dita incerta...
enquanto um diz,
o outro espera...
talvez seja poema,
talvez seja uma pena,
talvez a gente inventa
talvez a gente goste...
talvez é uma prisão...
talvez essa tal vez se solte....
e a gente passe a dizer sim ou não...

⁠psiu!!

Já pensou
em deixar
a minha boca
ler a sua??

Só hoje,
quis tua boca
mil vezes..... vezes mil...

⁠Paquera poética

E

pensou se a moda pega?!

a gente vive
uma paquera poética....

te
mando
mil beijos
e você se apressa
para me dá mil beijos
pela minha janela....

⁠Acontece

Que
você tem
um sorriso danado de bom

Além de só riso,
É lindo que só!!

e se pudesse correr um perigo
seria ver teu sorriso
sorrindo no meu...

entre abismos e abismos...
prefiro beijar os lábios seus...

⁠Confesso!

Tenho medo de ser vítima
da violência doméstica,
de ser mais um número do feminicídio,
de estar sempre "caindo da escada"
e de ser tachada
como a louca que fugiu do hospício...
confesso também que
tenho medo das pessoas ditas "de bem",
daquelas que alimentam o mimimi,
e daquelas que só elas prestam e mais ninguém,
de medo em medo,
vou me afastando.