Coleção pessoal de LucaJordao

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Se vivo sei a vida; se amo sei o amor; no mais, nada mais

A vida é tanta que encanta; é bela ― vermelha, azul, amarela; cinza, preta, marrom: todos os tons

Do passado fica-se as lembranças. Do presente cabe a nós a vivência. Do futuro nossos desejos de felicidade. E de nós mesmo, resta-nos a prudência de viver cada tempo no seu devido tempo

O mesmo vento que, ora sopra ao contrário e impede-nos de prosseguir, é o mesmo que, outrora faz-nos progredir, refrescando nosso rosto

Um homem só começa a ser verdadeiramente feliz quando desaprende o significado da felicidade

O maior responsável pela destruição do homem é o próprio homem

Por detrás dos óculos vejo o mundo tal como se o visse sem ele: um reles acessório não influi em minha intelectualidade

A poesia tem que ser livre e espontânea tal como os sentimentos, sem limitá-la a regras e normas estéticas

Sou o quem penso ser ainda mesmo que não seja. Enquanto souber que sou o que penso ser, por oras, basta ― um dia serei o que mentalmente já sou

O poeta não só é poeta por escrever e falar, mas também por não escrever e calar-se

Perdão é uma fraqueza (não daqueles que o pedem), mas daqueles (orgulhosos), que querem que o peçam

Minhas lágrimas que teimavam em não sair, enfim, saíram; não lágrimas físicas, mas lágrimas poéticas: a poesia foi minhas lágrimas

Há pessoas que querem que digas o que elas diriam; e quando não dizes o que pensavam que dirias, revoltam-se por negares a ser quotidiano

A paixão é uma rosa que cresceu em demasia, e ao mesmo tempo em que embeleza o jardim, mais trabalho ao jardineiro, dá

Às vezes tenho que escrever tão rápido a fim de acompanhar meus pensamentos que acabo não compreendendo o que escrevi

As crianças entre 4 e 6 anos são grandes admiradoras de Sócrates sem nunca as terem ouvido falar dele: suas seguidoras indagatórias do “Por que?”

Minha religião é a Poesia

Sinto muito saber pouco; porventura se muito soubesse, muito haveria ainda por saber e portanto, pouco ainda saberia

Somos livres no cárcere de nossa monotonia.

Sou pássaro novo vivendo em gaiola sem porta, hesitante em voar para o mundo ignoto