Coleção pessoal de lindaedwards

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Cotidiano...

É domingo e quero contigo passear
Na segunda já te quero pro jantar
Terça é dia de em ti me aconchegar
A quarta é de ouvir música juntinhos no sofá
Quinta chega e quero em teu corpo me enroscar
Amanhece a sexta e só penso em te namorar
Sábado tem café na cama, caipirinha e muito chamego no ar
Volta o domingo e já não quero te largar!

Você em mim

Tua companhia me agrada
Teu amor me preenche
Teu sorriso me alegra
Teu olhar me enternece.

Tua paixão me incendeia
Teu carinho me abriga
Tua mão me desnuda
Tua boca me atiça.

Teu galope me cega
Teu cheiro me embevece
Tua comida me nutre

Final da História

Toda história tem seu final
E a nossa não poderia ser diferente
Amar, sonhar, sentir, desencontrar
A vida nos envolveu irresistivelmente.

Nos afagamos com tanto carinho
Experimentamos todos os prazeres
Degustamos tantos sabores
Nos desnudamos de todos os pudores

Depois de provar do néctar proibido
Voltamos ao inevitável caminho
Renunciamos ao amor eterno
Para nos encontrar no infinito!

Descompasso

Explodia a paixão desenfreada
Em seu derradeiro encontro
Forte, sôfrega e arrebatadora
Como último suspiro antes da morte

O amor eterno começava a arrefecer
O desejo latente era estancado pela razão
Ela inquieta, pressentia a vacuidade
E buscava se fazer pronta
Para deixar ir seu grande amor.

Ele aflito, não mais conseguia disfarçar
Mas não poderia ferir sua bem-amada.

Findo o objeto do desejo
O adeus se consolidou
E seus corações se soltaram livres
Naquela primeira manhã do futuro!

Nosso Refúgio...


Atrás daquela porta um outro mundo
Iluminado na penumbra reluzente
Na paixão encoberta e desvairada
No desejo lânguido e irreverente.

Atrás daquele amor uma poesia
Pura e forte na essência primitiva
Eterno amor na solidão acompanhada
Transcende os muros da distância invasiva.

Atrás daquele beijo uma saída
Tortuosa e livre na sublime intenção
Sacia a fome do ultrajante desejo
Liberdade aceita em perfeita ilusão.

Atrás daquele tempo a eternidade
Na vastidão dos caminhos a percorrer
Voracidade na vivência lírica
Rendição consentida, reencontrando o ser.

Ousadia de mim

Esse amor me fez ousar
olhar fundo pra dentro de mim
abrir minhas portas, me desarmar
desabrochar, me desnudar assim.

Encontrar-te me trouxe à tona
das profundezas do meu mar tranquilo
No desvendar dos meus segredos
No caminhar pelo meu desconhecido.

Descobrir-me como um caleidoscópio
E reconhecer faces ocultas de mim
Estremece meus alicerces seguros
Descortina um mundo novo sem fim.

Soltando as Amarras...

Sei que é hora de deixar de te amar
Ouvir a voz da razão, me equilibrar
Buscar esquecer e não mais pensar
Nas delícias que sentimos a bailar.

Sei que é hora de soltar minhas amarras
Deixar-te livre para sonhar e navegar
Conhecer outros portos, se aventurar
Realinhar tuas velas e se preparar para amar.

Sei que nunca vamos esquecer
Do nosso mundo de amor proibido
Das poesias que marcaram nossos dias
Das fantasias que beiraram o infinito!

Celebração...

Quero celebrar o tempo que passamos juntos
E guardar com carinho as nossas lembranças
Quantos momentos lindos de amor vivemos
Quantas viagens ao infinito fizemos.

Quero festejar tua estada na minha vida
E as mudanças que você causou em mim
Adoro a pessoa que sou quando estou com você
Adoro pensar que nossa história não tem fim.

Saber que estás feliz acalma o meu coração
O que houve entre nós pra sempre vai existir
Mas agora é preciso te deixar partir
Singrar outros rios, ver outro olhar, construir!

Minhas Dúvidas...

Tantas vezes me questiono
O que fazer com esse amor
Que me inunda de felicidade
E me encurrala de modo assustador.

Tantas vezes me surpreendo
Sonhando esse amor impossível
Buscando o horizonte perdido
Pra me encontrar no infinito.

Tantas vezes me assusto e luto
Contra essa dúbia realidade
Com esse presente do destino
Que roubou minha tranquilidade.

Tantas dúvidas ainda me assaltam
Tantos medos passeiam em mim
Sou nau errante desgovernada
Nesse universo paralelo e sem fim.

Toque de Amor...

Tocaste meu coração
Como o orvalho toca a flor
Como a lua em comunhão
Com a noite em seu esplendor.

Preencheste minha vida
Como uma balada de amor
Que envolve e se faz acolhida
Na dança com todo ardor.

Invadiste minha praia
Como onda turbulenta
Espantando a calmaria
Deixando-me mais sedenta.

Iluminaste meu mundo
Como o sol clareando a aurora
Com teus raios me invadindo
De um jeito que tudo aflora!

Encontro Esperado...

Quando penso em te encontrar
Me sinto borboleta nascida
Batendo asas, querendo chegar
No teu casulo, emoção atrevida.

Esse momento esperado
Me faz voar, pássaro sonhador
Sentir o galope apaixonado
Do cavalo alado, viril e sedutor.

Pensamento leve, livre e arrebatador
Sentimento errante, quase assustador
Momento mágico, sonho abrasador.

A espera é cruel, tempo usurpador
Vôo buscando com total despudor
O amor desnudo, fiel e perturbador!

Tua Falta

Sinto falta de você...
do teu beijo apaixonado
do teu gosto de fruta madura
do teu corpo quente e dourado
do teu olhar cheio de doçura.

Sinto falta de você...
da tua forma de me olhar
da tua mão a me acariciar
da tua comida a me encantar
da tua voz a me incendiar.

Sinto falta de você...
do teu amor a me querer
do teu olhar de desejo
do teu calor a me aquecer
do teu galope matreiro.

Sinto falta de você...
da tua mansa suavidade
da tua forma de me cortejar
da tua doce sensibilidade
do teu jeito de me amar!

Amor sem Futuro...
Nossa história não prevê futuro
O presente é tudo o que temos
E vivemo-lo tão intensamente
Que até transpusemos o tempo.

Nosso amor é aqui e agora
Sem pensar no lá e então
É tão forte que me apavora
É tão frágil e sem ambição.

Nossa paixão transpôs o limite
Do racional e do permissivo
É cega, não atende, insiste
É mola do amor impulsivo.

Nosso encontro é arrebatador
Como as ondas do mar agitado
Vem quebrando os tabus com ardor
Vai deixando o coração apertado.

Mas como diz o poeta Quintana
Coisas inatingíveis, por que não querê-las?
O amor invade, me leva ao nirvana
Para quê futuro? O presente é minha teia!

Posseiro...

Você chegou mansamente...
Qual posseiro se instalando
Com a perícia dos amantes
Envolvendo-me no seu canto.

Você chegou de repente...
Sem licença concedida
Alimentando a semente
Fazendo mais linda a vida.

Você chegou lindamente...
Qual príncipe galopante
Que com seu corcel vibrante
Encantou e se fez amante.

Você chegou docemente...
No carinho e cuidado constante
Acariciando minha mente
Abrindo meu coração vacilante.

Você chegou simplesmente...
Fazendo-me sonhar acordada
Instalando-se definitivamente
Tornando minh´alma iluminada

Confusão...

Amor em profusão
Desejo a galope
Pensamentos vãos
Tormenta a reboque!

Incertezas mil
Respostas confusas
Amores bravios
Leveza e doçura!

Instabilidade constante
Controle inexistente
Encanto latejante
O amor é latente!

O ceticismo ronda
O lamento quase dói
Como uma forte onda
Na verdade que corrói!

Perguntas sem resposta
Certezas advirão?
A confusão prossegue
Inundando o coração!

Separação...

O coração saltitando...
A alma leve e iluminada
Mas a razão vem ditando
Aflição segue desgovernada!

O coração sente tanto...
Que aperta, qual dor atroz
Eis que chega o inevitável pranto
Do amor tardio e veloz!

Silêncio, dúvida, ausência,
Distância cruel... impaciência
Incompletude, carência!

Tristeza, angústia, tormenta,
Decisão amarga e cinzenta
Separação, que dói e acalenta!

Infinito...

Acalento o desejo de um dia...
Voar mundo afora sem destino
Provando e sentindo o dia-a-dia
Dos andarilhos e dos peregrinos.

Acalento o desejo de um dia...
Navegar por mares nunca dantes
Ouvindo histórias de coxia
Bebendo a sangria dos amantes.

Acalento o desejo de um dia...
Habitar em praias oníricas
Ouvindo as ondas bravias
Soando qual músicas líricas.

Acalento o desejo de um dia...
Viver livre, plena e tranquila
Retratando o infinito...
Saboreando o néctar da vida!

Fragmentos de um amor

Na minha mente, tua lembrança
No meu coração, teu amor
No meu corpo, tuas mãos
No meu desejo, teu calor.

Na minha vida, teu rastro
Nos meus sonhos, tua imagem
Nos meus olhos, teu olhar
No meu peito, tua saudade.

Na minha dança, teu molejo
Na minha pele, teu cheiro
Na minha boca, teu gosto
No meu paladar, teu tempero.

Nos meus ouvidos, tua música
Nas madrugadas, tua presença
Na minha fantasia, tua espera
No meu lado, tua ausência!

Crepúsculo II

A tarde cai serena e fagueira
Fechando as janelas do dia
Cedendo espaço à lua e às estrelas
Que ousam clarear as sombras da boemia.

A luz vai mudando de cor
Mil tons se transformam em harmonia
Há um quê de melancolia e torpor
Nessa dança entre a noite e o dia.

O sol se põe e os amores se aguçam
Lânguidos olhares acendem e atiçam
Os corações amantes que logo se agitam.

Descobrem-se os véus e vem a penumbra
O clima de sedução envolve e deslumbra
A noite é criança e a folia é fecunda!

Universo de Nós Dois

Paira no ar um cheiro de pele
Juras secretas são desvendadas
Vem a centelha e o fogo se espalha
Perde-se o medo e soltam-se as amarras.

O toque acende e o desejo se instala
O brilho dos olhos reflete na sala
Emoção sutil, ternura que embala
Sensibilidade latente no fio da navalha.

Uma aura de amor circunda a coxia
Música de fundo, dança e poesia
Olhares furtivos em pura magia.

Desejos sussurrados, instintos em folia
Corpos entrelaçados, calor, energia
Sentimento ilhado na fantasia.