Coleção pessoal de leopicoli
Cada qual tem seu tempo de despertar,
Nem todos demonstram tudo que sentem,
Nem tudo que acontece é transmitido!!
Você jurou que conhecia cada parte de minha essência,
Falou em nomes de amor, em promessas de presença.
Mas ao virar do tempo, suas palavras, como vento,
Desfizeram-se em julgamentos, em um cruel tormento.
Sua visão, tão certeira, se mostrou enganada,
Construída em alicerces de ideias erradas.
Achou saber quem eu era, mas viu apenas fachadas,
Suas conclusões precipitadas, minhas verdades ignoradas.
Que entendimento é esse, que se perde na superfície,
Que não busca o profundo, que ao erro se vicia?
Você pintou um retrato, mas errou na tonalidade,
Capturou uma sombra, perdeu a verdade.
Em seu mundo de equívocos, me fez antagonista,
Mas esqueceu que na vida, a verdade resiste.
Julgou-me sem conhecer, sem realmente ver,
Que o coração que habita em mim, você não soube ler.
É uma ironia...
Quanto esforço fazemos para domesticar a natureza,
E acabamos nos domesticando,
Então, de vez em quando, uive...
Libere o chamado da selva e deixe os ventos levarem,
Mostre que a besta ainda esta viva,
Deixe-os saber, deixe-os ouvir!!
Sinto tua falta,
Falta do teu sorriso,
Do brilho dos teus olhos,
Da doçura da tua voz,
Do teu jeito arisco.
De quando se encolhia na sua concha,
Dos teus dias de TPM,
De quando se preocupava comigo,
De quando não falava nada,
Ainda lembro do teu cheiro,
Sinto tua falta...
Jamais me ausento, habito outra dimensão,
Respondendo com ecos de energia e vibração.
Embora etérea, minha presença sentida,
Numa conexão de almas, sutil e infinita.
Existindo em outra esfera, respondo em vibrações,
Minha presença, etérea mas próxima, ecoa em nossas conexões.
Foi surpreendentemente encantador descobrir que mesmo sem o toque de nossos lábios meu coração já havia se perdido completamente em você...
Na amizade perdida, ecoa um silêncio fundo,
Amor que se esvai, deixa o coração no escuro,
Solitário, o peito guarda lembranças do mundo,
Em súplica muda, clama por perdão puro.
A vida, em sua sutil arte, ensina-nos que a beleza pode surgir de qualquer parte e normalmente se origina de onde menos se espera...
Da fonte menos pensada, brotou a doçura do inesperado;
Um presente do destino que, em sua misteriosa dança, revelou-se surpreendente;
E, sereno e belo, como um raio de sol que ilumina um canto esquecido, traz alegria onde antes só havia silêncio...