Coleção pessoal de LehSerra

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Falta de amigos - A falta de amigos faz pensar em inveja ou presunção. Há pessoas que devem seus amigos à feliz circunstância de não ter motivo para a inveja

Faltam as circunstâncias. - Muitas pessoas esperam a vida inteira pela oportunidade de serem boas à sua maneira

A recompensa final dos mortos é não morrer nunca mais.

As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.

Aquele que sabe mandar encontra sempre quem deva obedecer.

Em última análise, amam-se os nossos desejos, e não o objeto desses desejos.

Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós.

Quem se despreza a si próprio não deixa mesmo assim de se respeitar como desprezador.

Perante nós mesmo todos fingimos ser mais ingênuos do que somos: é deste modo que descansamos dos nossos semelhantes.

O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir.

Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!

Uma alma que se sabe amada, mas que por sua vez não ama, denuncia o seu fundo: vem à superfície o que nela há de mais baixo.

Não basta ter-se talento: é preciso ter-se o vosso assentimento para o possuir, - não é verdade, meus amigos?

O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.

A mulher foi o segundo erro de Deus.

Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te.

O macaco é um animal demasiado simpático para que o homem descenda dele.

Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.

Nós fazemos acordados o que fazemos nos sonhos: primeiro inventamos e imaginamos o homem com quem convivemos – para nos esquecermos dele em seguida.

É pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado.