Coleção pessoal de Ketteiteki
Toda tirania surge usando "boas intenções", só que por trás dessa máscara existe a mordaça e a opressão.
O governo e a censura sempre andaram de mãos dadas, pois algo que ele mais teme é o pensamento crítico.
Todos os governantes de todas as épocas tentaram impor uma falsa visão do mundo sobre seus seguidores.
As massas nunca se revoltam por conta própria e nunca se revoltam apenas porque são oprimidas. De fato, desde que não lhes seja permitido ter padrões de comparação, elas nem sequer se tornam conscientes de que são oprimidas.
O enigma da existência humana é que, apesar de sermos dotados de consciência, estamos fadados a encarar a nossa própria finitude em um mundo que se perpetua além de nós.
Os seres humanos vão sempre cometer enganos, estejam eles no mercado ou no governo. A diferença é que a sobrevivência de uma empresa ou profissional no mercado requer que eles reconheçam seus erros e alterem o curso das ações, sob pena de sucumbir frente à concorrência. Já o manual de sobrevivência na política preconiza que se neguem todos os erros e reafirme-se a fé nas diretrizes e planos previamente traçados, sem se esquecer de acusar os outros pelos maus resultados.
Alcançamos o estágio final do absurdo em que algumas pessoas são consideradas responsáveis por coisas que aconteceram antes de seu nascimento, enquanto outras pessoas não são consideradas responsáveis pelo que elas mesmas estão fazendo hoje.
As tentativas da esquerda de silenciar ideias que não podem ou não querem debater são uma confissão de falência intelectual.
Um Estado totalitário verdadeiramente eficiente seria aquele em que os chefes políticos de um Poder Executivo todo-poderoso e seu exército de administradores controlassem uma população de escravos que não tivessem de ser coagidos porque amariam sua servidão. Fazer com que eles a amem é a tarefa confiada, nos Estados totalitários de hoje, aos ministérios de propaganda, diretores de jornais e professores.
A pressa e a superficialidade são as doenças psíquicas do século XX, e, mais do que em qualquer outro lugar, essa doença se reflete na imprensa.