Coleção pessoal de julianemartins

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Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo.

A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.

Tenho os meus ideais o meu modo de pensar e os meus planos, embora ainda me falte a capacidade de traduzir tudo isto em palavras.

Viro o meu coração do avesso. O lado mau para fora, o bom para dentro e continuo a procurar um meio para vir a ser aquela que gostava de ser, que era capaz de ser, se...sim, se não houvesse mais ninguém no mundo.

Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana.

Enquanto puderes erguer os olhos para o céu, sem medo, saberás que tens o coração puro, e isto significa felicidade.

(…) fico tão confusa pela quantidade de coisas que tenho de considerar que não sei se choro, ou se rio, depende do meu humor. Depois durmo com a sensação estranha de que quero ser diferente do que sou, ou de que sou diferente do que quero ser, ou talvez de me comportar diferente do que sou ou do que quero ser.

Adormeço com a ideia tola de querer ser diferente do que sou, ou de que não sou como queria ser. E de que faço tudo ao contrário.

Quem tem força, abusa.

Seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos, ou não somos coisa nenhuma.

Eu estava dormindo e me acordaram
E me encontrei, assim, num mundo estranho e louco...
E quando eu começava a compreendê-lo
Um pouco,
Já eram horas de dormir de novo!

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...

Da perfeição da vida

Por que prender a vida em conceitos e normas?
O belo e o feio... O bom e o mau... Dor e prazer...
Tudo, afinal, são formas
E não degraus do ser!

A maior dor do vento é não ser colorido.

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Qualquer ideia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...

O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente...

Entre a dor e o nada o que você escolhe?

Também temos saudade do que não existiu, e dói bastante.