Coleção pessoal de jozedegoes

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⁠Quando eu descobri que tinha sido uma farsa tramada, foi possível anular aquilo na minha cabeça ao custo de muita dor, embora ainda arraste aquele traste no nome de uma certidão. E para amenizar o golpe financeiro, fui às calçadas do centro da cidade procurar aquelas pessoas com colete de "compra-se ouro".
Não bastava cobrir os rombos, mesmo vendendo por um valor simbólico uma peça tão cara, era necessário passar aquela falsa aliança com o nome dela no maçarico dos ourives do mercado, certo de que ao ser derretido por aqueles mascates para lhe render ainda mais, o seu nome andaria sem destino, espalhado pelo suor muitos corpos que usarão a peça derretida em seus pescoços, dedos e orelhas e se der sorte, até piercing em línguas, umbigos e partes íntimas.
Não haveria castigo maior a uma trambiqueira xenofóbica e sociopata...

⁠Fé é essência, é chão no abismo.
É coragem no medo, é ver o milagre como resultado do pensar e acreditar.
Não vem por mágica, mas pelo mistério das conexões humanas entre si e com o Criador.
Sim: conexões! Mistério inexplicável, mas necessário. Amar ao próximo é o maior mandamento, já disse o Mestre.
E cada um tem os seus caminhos para alcançá-la e talvez esses caminhos possam nos levar pelo menos a um só ponto de partida, um coração e mente tranquilos: Na oração, nos bons conselhos dos santos, na proteção dos anjos, na paz da música, na emoção da poesia, na aplicação dos conhecimentos da ciência, na linguagem educativa da literatura, no resultado das atitudes, na vontade de ajudar o próximo, no sincero pedido de ajuda...
E se Fé gera milagres, é provável que seja naqueles que vivem com disposição para ajuda, para a gentileza, para a generosidade, para a mente serena, para a empatia, para a fraternidade (...) que sejam facilmente acessados.
Fé não é religião. Fé é uma força interior espontânea que todos têm mas somente alguns usam...
Sigo com Fé...

⁠Todos nós s temos muitos valores. Não conheço uma pessoa sequer reduzida ao nada. Nem as arrogantes, nem as demasiadamente humildes. Mas fico triste quando o alvo de discriminação rebate a sua luta com discriminação.
Mas intolerante vai continuar comendo cru nos dias atuais.

⁠O brasileiro é expert em explicar os seus achismos, sem ter lido uma linha sobre o assunto...

⁠a arrogância pousa onde lhe convém: às vezes ela é rica, às vezes pobre, às vezes é definitiva e às vezes ela só passa férias com as melhores pessoas; o certo é que qualquer pessoa desatenta pode hospedá-la, inclusive com roupas de "bom samaritano", que fazem bons estragos...

⁠Esconder-se" é deixar de ser. Eu sou como sou. Me mostro como sou e permito ser interpretado. Quanto mais me interpretam, mais poesia eu sou. À parte das das interpretações...sendo como sou e sendo o que você quer, posso ter paz. Mas sei que é nisso que você se esconde.

⁠Observe os seus ciclos, etapas, repetições de vida: às vezes é preciso refazer a trilha e mudar a bagagem para continuar a jornada.
Leve com você apenas um pedaço de pão, um cobertor e uma garrafa de água: de resto, nada com peso, a não ser uma garrafa de vinho.

⁠É sempre muito fácil e cômodo atirar pedras no embalo das multidões. Ser empático é doloroso...mas sejamos empáticos!

⁠...tenho agora vivido dias sem café, sem cigarro, sem cerveja agora se juntaram aos meus outros dias em que estava sem ver a família de perto, sem abraços amigos, sem uma caminhadas pelas ruas da cidade, uma feirinha com cheiro de pastel frito...
Tem sido assim os últimos 337 dias pandêmicos de isolamento social que iniciei em 16 de março de 2020.
Mas eu tenho lembranças guardadas pela casa e tenho passeado com elas pela imaginação.
Os meus objetos remanescentes estão me ajudando a superar os dias. Cada um deles remetem-me à consciência como foram abordados em suas origens.
Fico mais tranquilo ainda por ter em cada lembrança a consciência tranquila em ter feito o meu melhor pelos outros e recebo esse carinho de volta com mensagens diárias.
Acordo diariamente, preparo o meu lanche e refeições, cuido da casa e faço contatos, escrevo, leio, escrevo, reflito, revejo fotografias, faço postagens em redes sociais, interajo com amigos por meio de ligações com imagem e som, participo de festas virtuais, sarais de poesia e música, enfim, descobri uma forma de movimentar a mente, igualmente...
E sigo sereno, apreensivo com a situação do vírus lá fora, sempre alerta com os meus amigos e familiares que precisam de algum reforço em seus orçamentos familiares, olhando para os lados para ver se alguém precisa de um remédio ou alimento.
Tenho me surpreendido como os bons ficaram mais sensíveis ao seu semelhante e como os maus estão cada vez mais ásperos e insensíveis. Não consigo ver se é uma força do tempo, que evidencia em maiores proporções o campo de visão ou se isso realmente é um excesso.
Às vezes, me assusta também as sorridentes fotografias de pessoas comuns em espaços públicos diante do caos público que assola o planeta. Que tipo de mensagem essas pessoas pensam que estão emanando? E os banquetes mostrados em redes sociais enquanto pessoas passam extrema necessidade....?
Essas mesmas pessoas, algumas vezes, criticam a falta de compaixão do Governo, quando elas poderiam ser mais empáticas, evitando a ostentação. E não é porque eu ajudo "silenciosamente" que eu tenho uma autorização moral para atos fúteis diante do caos mundial que se instalou, principalmente no meio dos mais carentes e necessitados.
Além da situação econômico financeira das pessoas, há pessoas em profunda depressão e outras agonizam em suas casas e hospitais por conta deste terrível vírus que invadiu o ar do nosso planeta.
Hoje cedo li: "Como alguns podem ficar alegres se outros estão tristes?" referindo-se ao termo africano "ubuntu". Isso é um termo cultural com significado fantástico para a humanidade. É possível até arriscar que para chegar ao "ubuntu" devemos utilizar a empatia como ingrediente, não esquecendo de acrescentar a fraternidade, a caridade, o amor, a resiliência, o perdão e tantos outros atributos que possam nos permitir criar pontes entre os seres humanos.
Estes meus dias de sequelas por infecção de covid que me deixaram sem paladar para degustar um cafezinho matinal se tornam tão fúteis diante de tantas outras prioridades necessárias ao meu redor, sendo que a maior delas é o pulsar da vida e do contato humano.
Ubuntu para você e ubuntu para toda a humanidade....

Fé: ⁠As pessoas que assim acreditam, rezam isso a partir de seus manuais, muitas vezes.
Assim, como as que não acreditam, rezam diferente em seus manuais. Os filósofos, igualmente.
Fé e falta dela: estamos fartos dessas retóricas fronteiriças. Quem não precisa dela, viva do seu modo e quem vive nela, cale-se, se não sabe a quem falar ou só fala aos ventos.

⁠Se você precisa mesmo de um "obrigado imediato" e isso te machuca, você necessita também de ajuda.
O outro nem sempre terá condições de ajuda mútua te dando o que você mais precisa: holofotes.
Gratidão é um sentimento profundo e não se arranca ele como quem diz: "passa o sal". Demora para brotar...
Quem espera "obrigado" como recompensa não é bom "servidor" e mostra à mão esquerda o que faz com a direita.
Mas mesmo assim, seja fraterno, ajude!

⁠Se eu tivesse que criar um novo adjetivo, seria Joze de Goes: uma repetição frenética de vogais e a única consoante que se repete tem a sonoridade afirmativa do "sz".
Então tá dito, sem nenhum gole de café batizado pela manhã ou cerveja noturna, jose de goes tornar-se-á um adjetivo afirmativo, com sotaque do português de Portugal, claro!
E num diálogo, como ficaria?:
-Você aceita um drink?
-Mas é claro, Jose de Goes!
Então, fazendo um pequeno ajuste, melhor Joze de Goes tornar-se um drink com qualquer mistura de bebida alcoólica.

Na Corda Bamba e de Sombrinha:
⁠Dizem que é na corda-bamba que se enxerga melhor o abismo!
Pois bem, cuidado com a corda bamba: quando alguém só falou mentira da pessoa que descartou, todos ao seu redor acreditarão.
Mas, quando esta pessoa, contou ao descartado, podres (ou não, vai saber né), de todos os seus ouvintes, só precisa que um deles saia da posição de fiel.
E olha que este mundo é pequeno demais e hoje eu confidenciei a um deles tudo o que você contava dos outros.
A pessoa riu de mim: ela também já sabia do teu abismo. E contou que muitos deles também já sabiam...
Segue o baile...

⁠E eu fico pensando nesta vida, tão sábia e tão peralta, em meio a tantas coisas tristes me fazendo rir um pouco de quem me traiu por uns "punhados de níqueis". Num cenário de caos, poderá ter que tentar flutuar com o sobrepeso na alma, na consciência e na bolsa...

⁠A pandemia por covid-19 perdura a fevereiro de 2021: Estamos em período de carnaval e as festividades foram canceladas.
Em redes sociais, pessoas questionando-se como poderiam imaginar algum ano sem os blocos na rua, as escolas de samba na Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro.
Os salões de festas vazios por todo o Brasil!
Previsões de cataclismos sempre povoaram a nossa imaginação em tempos remotos (passados ou futuros). Nunca assim, à nossa frente!
Quando falavam que o mar invadiria as cidades e faixas de terra, a gente imaginava algum tempo futuro distante.
E quando falavam da gripe espanhola, parecia um tempo sem nenhum recurso de saúde e informação.
Mas, depois deste imenso isolamento social que iniciou no início de 2020, sabemos que tudo pode acontecer, a qualquer momento!
E a partir de agora, devemos ser mais cautelosos com a saúde do planeta. Devemos brigar por cada partícula de oxigênio desperdiçada em recursos naturais...
E eu fico pensando nesta vida, tão sábia e tão peralta, em meio a tantas coisas tristes me fazendo rir um pouco de quem me traiu por uns "punhados de níqueis". Num cenário de caos, poderá ter que tentar flutuar com o sobrepeso na alma, na consciência e na bolsa...

⁠Poesia: desde os poemas de Salomão, o sábio, até os meus rebuscados, é lá que você sempre vai me enxergar.
Estarei bem acomodado entre interrogações e exclamações e bem longe do ponto final! Sou emoção...

⁠Emanando... sigo emanando!

⁠Aprendizado é evolução. O seu reflexo, está nas atitudes. Cuida...

⁠Todo dia é dia de alguém ou de alguma coisa: na religião e fora dela.
É uma disputa confusa!
O "profano" embarca no sagrado e os beatos, viajam no profano.
Somos mesmo iguais em tudo...

⁠Eu detesto dramas fúteis!
Eu gosto mesmo é de futilidades felizes e apoio demais os dramas uteis.