Coleção pessoal de jose_ricardo_de_oliveira

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⁠Quero preservar meus amigos e amigas, porque o amor da minha vida eu já encontrei.

Olho no Olho


Hoje em dia, parece que desaprendemos a expressar o que sentimos. Transformamos o status do WhatsApp, do Facebook ou do Instagram no nosso meio de dizer o que o coração grita — mas com medo de mostrar de verdade.


Até que ponto essa superficialidade vai nos impedir de encarar o outro, olho no olho? Será covardia? Será que nos tornamos escravos do medo de dizer “eu te amo”, “eu gosto de você”, “você é a pessoa mais linda que eu conheci”?


Não podemos deixar que o rápido, o prático e o digital nos afastem da sinceridade do que sentimos quando estamos apaixonados, amando ou simplesmente gostando.


Seja autêntico. Seja autêntica. Não tenha medo de um “não”. O “não” é só parte do caminho. Atravesse o labirinto da superficialidade e construa uma ponte: a ponte do olhar.


Nada é mais verdadeiro — ainda que doa às vezes — do que dizer o que se sente, cara a cara. Diga não à ambiguidade dos status e das indiretas. Eles são só um reflexo raso de emoções profundas.


Falar olho no olho abre o coração. E não existe nada mais intenso do que sentir o coração disparar quando a pessoa que você ama, deseja ou admira está ali, perto de você — e toda essa química, toda essa emoção, ganha voz, sem medo, sem filtro, olho no olho.

⁠Não permitamos que o instantâneo e o efêmero nos roubem a coragem de nomear nossos sentimentos mais sinceros. O amor, a paixão, o simples gostar — todos pedem para ser vividos além das telas.

Quem nunca esbarrou em um "não"? Receber e dizer essa palavra faz parte da jornada de aprendizado da vida.


Se a vida fosse feita só de "sim", seria muito mais fácil, claro. Mas perderíamos a graça, o valor da conquista, a paciência para esperar, a admiração por quem supera e o controle sobre nossas emoções.


Diante de um revés, simplesmente viraríamos a página e seguiríamos para a próxima história. Se ela falhasse, viraríamos de novo. E assim, sucessivamente, viveríamos em um abismo sem fim chamado Medo de Dizer ou Receber um Não.