Coleção pessoal de jonaskakaroto

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Você me atraiu até você, Fez-me crer que ia me querer. Disse sentir amor quando eu me afastava, Enquanto de mim você duvidava.


Pensou que eu te esnobava, então, Abriu pra mim teu coração: “Sinto tanto por ti querido, Mas não expresso amor proibido.”

Baixei minhas armas por amor, Falei de mim, mostrei minha dor. Você sorriu, tão desprendida. Pensei que eras minha flor querida.


Acreditei na tua paixão, Mas aí só morava solidão. Fugia quando eu me aproximava, E o meu amor você negava.

Pensei: “Talvez tenha outro alguém, Alguém que a faz se sentir tão bem.” Perguntei — e riu de mim, Pisou no meu jardim.


Baixei minhas armas por amor, Falei de mim, mostrei minha dor. Você sorriu, tão desprendida. Pensei que eras minha flor querida.

Zombou dizendo, sem piedade: “O que te importa a minha amizade? Sim, tenho amigos, e daí? Por que isso te dói assim?” Você não é nada meu! Pensas que sou algo seu?


Deixou meu ciúme num porão, Gelado, preso, sem perdão. Fez nascer amor em mim, Pra depois me deixar enfim.

Nas entrelinhas me ensinou, Que amor em ti jamais brotou. “Sou livre, faço o que quiser, Não fico presa a um qualquer.”


Baixei minhas armas por amor, Falei de mim, mostrei minha dor. Você sorriu, tão desprendida. Pensei que eras minha flor querida.

Havia uma mulher que vivia sobre um palco. Ela não caminhava pelas ruas da alma alheia como quem busca encontros, mas como quem encena. Seus gestos não eram diálogos, eram ensaios.


Suas palavras vinham com pausas medidas, silêncios calculados e olhares coreografados. Vivia para ser vista, não para ver. Queria aplauso, não presença.


Precisava de plateia, não de vínculo.

Na fileira central, havia um homem. Ele não era mais o protagonista que um dia ela iludiu. Era só o espectador. Alguém que um dia acreditou que aquele palco cairia, que as luzes apagariam, que o cenário daria lugar à verdade. Mas a atriz não descia.


Nunca descia. Continuava em cena, mudando de figurino, de entonação, de personagem… mas sempre no mesmo palco

Ele sentava-se ali, imóvel, cada vez mais desperto. Observava os truques, os efeitos de fumaça, os sorrisos falsos e as lágrimas controladas. Ele conhecia o roteiro agora.


Sabia quando ela sorria só pra ver se ele sorria de volta. Sabia quando ela sumia, só pra medir se sua ausência provocava incêndio. Sabia que até a fraqueza dela era encenada com força.

Mas então surgia a pergunta inevitável: vale a pena assistir a esse teatro?


Esperar que alguém largue o personagem, jogue fora o script e desça, finalmente, para sentar ao lado e dizer: “agora sou eu, de verdade”?

O problema é que alguns atores não sabem mais sair de cena. Estão tão habituados à encenação que o palco virou identidade.


E quem espera por autenticidade, sangra em silêncio na plateia.

O homem então percebe: talvez ela nunca desça. Talvez o que ela ofereça ao mundo seja apenas espetáculo, não relação.


Talvez o lugar dele não seja mais ali, não por desprezo, mas por dignidade.

Porque há um momento em que o silêncio da plateia deixa de ser expectativa e passa a ser juízo.


E quando o aplauso não vem, o ator sente o vazio do próprio eco.

Na verdade, você me revelou uma falsidade,
Uma mentira disfarçada de verdade.


Na tentativa de me apresentar uma realidade,
Sem querer me mostrou sinceridade.

Você não me merece,
Vê se me esquece.


Não merece meu amor,
Não merece meu rancor.


Não merece um parceiro,
Nem um amigo verdadeiro.

Usou a criança pra encenar indiferença,
Sem que ela notasse tua falta de decência.


Isso foi um golpe duplo, que me fez enlouquecer,
Dois seres que tanto amo ignorar-me, foi de morrer.

Quis olhar através de sua janela.
Mas você tentou ocultar do sentinela.
Procurei entender o obscuro,
Mas mostrou-me não ser teu futuro.

És misteriosa,
És ardilosa.
Fizeste-me sofrer,
Imaginei o mal que pudesse te acontecer.




Tentei te entender,
Mas você não se fez conhecer.
É difícil acreditar em ti,
Quando vejo que ocultas a si.

Mas tu és o que és!
Até quando irei sonhar com o que não é?
Eu ainda me preocupo demais,
Mas eu preciso sentir paz.


És misteriosa,
És ardilosa.
És uma cobra venenosa...

Qualquer momento que eu puder aproveitar,
Com certeza farei de tudo para ao seu lado estar.


Seja num ônibus lotado, numa fila apressado,
Por ti, minha flor, farei de tudo um pouco, meu amor.

Quando ando ao seu lado, me sinto animado,
Tua presença me deixa encantado, faz-me sentir apaixonado.


Quero que sinta meu carinho,
Quando corri em direção ao seu caminho.