Coleção pessoal de Joexis
O governo não passa de um aglomerado de burocratas e políticos, que almoçam poder, promoção e privilégios. Somente na sobremesa pensam no “bem comum”.
Sempre achei que um dos mais graves problemas dos subdesenvolvidos é a sua incompetência na descoberta dos verdadeiros inimigos. Assim, por exemplo os responsáveis pela nossa pobreza não são o liberalismo, nem o capitalismo, em que somos noviços destreinados, e sim a inflação, a falta de educação básica e um assistencialismo governamental incompetente, que faz com que os assistentes passem melhor que os assistidos. Os inimigos do desenvolvimento não são os entreguistas, que, aliás, só poderiam entregar miséria e subdesenvolvimento, e sim os monopolistas, que cultivam ineficiências e criaram uma nova classe de privilegiados – os burgueses do Estado. Os promotores da inflação não são a ganância dos empresários ou a predação das multinacionais, e sim esse velho safado, que conosco convive desde o albor da República – o déficit do setor público.
Os que creem que a culpa de nossos males está em nossas estrelas e não em nós mesmos ficam perdidos quando as nuvens encobrem o céu.
É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola...
No meu dicionário, "socialista" é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros...
Os comunistas sempre souberam chacoalhar as árvores para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las...
O celular faz mal para a masculinidade: é cada vez menor, anda sempre dobrado, cai a ligação várias vezes e não funciona quando entra no túnel.
A diferença entre a empresa privada e a empresa pública é que aquela é controlada pelo governo, e esta por ninguém.
O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele nos pode dar é sempre menos do que nos pode tirar.
O homem mais perigoso para qualquer governo é o homem que é capaz de pensar (…) sem levar em conta as superstições e tabus prevalecentes. Quase inevitavelmente, ele chega à conclusão de que o governo sob o qual ele vive é desonesto, insano e intolerável.
Ele [o controle de natalidade] trouxe a ideia confusa de que as mulheres são livres quando servem aos seus empregadores, mas são escravas quando ajudam seus maridos.
Os homens que o povo… admira mais extravagantemente são os mentirosos mais ousados; os homens que o povo detesta mais violentamente são aqueles que tentam dizer a verdade.
Todo o objetivo da política prática é manter a população alarmada (e, portanto, clamorosa de ser levada à segurança), ameaçando-a com uma série interminável de monstros, todos imaginários.
A única emoção permanente do homem comum (...) é o medo – o medo do desconhecido, do complexo, do inexplicável. O que ele quer acima de tudo é segurança.
A melhor forma de retomar o contato com a realidade é recorrer a pensadores do passado que ainda não a tinham perdido ou estavam empenhados em recuperá-la.
Um povo livre não só deve ser armado e disciplinado, mas deve ter armas e munições suficientes para manter um estado de independência de qualquer um que possa tentar abusar dele, o que inclui seu próprio governo.