Coleção pessoal de JoelmAlexandre

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O DESPERTAR DOS MEUS SONHOS


Quase dormindo, lembrei de você...
Abri a porta das minhas prisões
E no silêncio na noite de luar,
Saí em tua busca, te achei dormindo,
Beijei-te suavemente e parti...

”Boa noite”, e que amanhã chegue logo para eu poder te falar..
Você rondou todos os meus pensamentos
E me despertou para sonhos que não sei mais voltar...
Os sonhos mais singelos, mais inocentes,
Os mais acolhedores das almas carentes.

Quase acordando, pensei em você...
Ainda podia sonhar lentamente,
Abrindo as janelas da minha alma
Despeitei com o brilho do sol conflitando o teu olhar...
Mais parecia querer me dizer algo de você,
Brilhando tão fortemente,
Que através dos seus raios podia te ver
Até o vento sussurrou de saudades de você...

Tão logo o amanhã chegou...
Mas não podia te ver...
Entristeci-me deveras!!!
Esperando a tua espera de me falar em nós.
E recordar nossos momentos a sós.

MADRUGADA QUE AMANHECE JÁ É SOLIDÃO...

Hoje, assim que acordei...
Passou em minha mente
Como em um filme os momentos que tivemos:

No amanhecer dos teus abraços incrivelmente entrelaçados,
Beijos que me tiram o fôlego,
No hálito quente,
Olhares ainda adormecidos,
Desejos ainda inocentes.

Pela manhã...
O despertador me assusta
E a lembrança de tua voz
Ao meu ouvido me faz eternizar...

Por momento pensei em te ligar,
Talvez pudesse me acalmar
Com doces palavras que costumas pronunciar...
Pensei várias vezes que me ligaria,
Então fiquei a esperar,

Algo dentro de mim uma esperança nutria,
A qual eu não conseguia entender,
Se a única coisa que era nítida
Naquela ausência era você...

Cada minuto era eterno,
E cada momento sem você era infinito,
Meu dia quase uma eternidade...
Um segundo apenas sem ti,
Torna-se uma longa espera!
Sentimento que de saudades eu morri.

Ajude-me a entender a dor que sinto,
Bem como todas as coisas
Que desaparecem quando você não está!

E entre reflexos de lembranças,
Sigo colhendo todos os milímetros de esperança
Que se esconde dentre minha solidão.

Em cada parte do meu dia,
Saudade de meus momentos
Que já se moldaram a você
E não encontro outro lugar
O qual conseguiria estar,

Se não nos teus braços,
Acolhida, despida de alma,
Desarmada de defesas,
E protegida dos medos
Que nesta hora me visitam,
Participam de minha tristeza...

Perdida entre sentimentos meus,
Que em conflitos colhem minhas lágrimas
E me encorajam a te esperar...
As horas caminhavam lentamente,
Sem pressa pra chegar,

Chuva fina,
E um frio na espinha toma meu ar,
Saudades dos carinhos não deixam que te vá,
Permeiam minha paz
E te implora pra ficar,

Coração que não suporta despedida
Pede silenciosamente: seja meu lar!!!
Já é noite...
E novamente ao deitar,

Desejo que encontros aconteçam,
Mesmo que apenas ao sonhar,
Passe pelos meus anseios
E te peçam pra loucamente me amar.

Pensamentos me envolvem
E de ti não se esquecem,
Tua imagem fixa e marcante me acalma...
Já consigo ver o amanhecer timidamente a chegar
Que tentam minhas dor sarar
De minhas saudades de ti,
Que não cessam de me acenar.

Pergunto-me...
Se a tua ausência é necessária
Para que desperte em mim
Tudo o que não posso ser sem você...

Então...
Saberás que não posso ser a vida,
Pois nada não faz sentido
Desde o teu último beijo...
Quando morei em teus lábios...

Me despertas para a alegria,
A qual já não mais existe sem teu olhar,
Me despertas para os risos,
Porque eu sem ti só sei chorar...
E até mesmo sem dormir,
Ainda assim quero acordar...

A OUTRA PARTE


Não sabia que a parte que nos falta
Fazem-nos errantes em busca do que somos em partes
Achei que tinha entendido o que era amar
Pensei que pudesse dimensionar
Mas foi apenas uma qualidade em rascunho
Ou um simples rabisco em um borrão
Um sentido semi escondido
Algo semiprecioso...

Não sei se a inteireza faz sentido
Se são as partes que nos partem
E nos descompassam...
O todo que se torna dividido
E nos deixam partido.

Explodem na ânsia do pensamento como pantufas
Que surgem a todo o momento diante de nós
São os sonhos nostálgicos que nos unem
Ideia esplêndida das partes,
Embora encontre o fim no meio dos planos

São as partes que partem você numa parte
E te fazem dependente da outra
E às vezes não é somente parte da nossa vida
É a única parte que nos causa solidão
Chegam e tiram os pés do chão
Mas é a ausência da outra parte que parte nosso coração

VOOS DE MINHAS ETERNAS LEMBRANÇAS


Ontem me bateu uma espécie de angustia.
Olhei nossas fotos que inspiravam conforto
Molhei com minha língua a aridez dos sentimentos..

Sua imagem é fluida nas letras...
Entra como água em fendas...
Suave, porém decidida
Sabendo aonde quer chegar
Ao fim do rio até as margens
Lá onde poderia te encontrar

Simplesmente chorei...
Tentando reconfortar o coração com lembranças...
E sarar a cicatriz que a saudade me deixou
Deixa serem meus braços asas para seus voos
E em tua ausência, o eterno convite do coração,
Sou porta aberta para receber
Se um dia me chamar, vôo com você..

RESPIRANDO NOVO AR


Saudosas verdades que se esconderam no tempo
Batidas do coração, descompassadas
Que aceleram ao ritmo do passar dos dias

A transmutação da vida que um dia foi passado
E hoje passeia por entre os pensamentos

Na suavidade de uma amizade que outrora brotava
Como um trevo brotando em uma pedra
Com a inocência profunda
Que resistiu a tempestades
Assombrosas do esquecimento.

A vida que mais parecia uma suave brisa
Feito sonho bom que passou por nós
Sem ao menos acenar
E chega de repente...

Mais parece o sol de um bom dia,
Ou tranquilidade da noite de luar
Só preciso descobrir por ti
Uma nova forma de respirar...

O QUE SE PODE FALAR COM PALAVRAS?


O que elas sobre ti descreveriam?
São apenas meros espectadores
Diante de um espetáculo de emoções
Que não conseguem ser nitidamente expresso.

O que poderiam dizer em seu espaço limitado da escrita?
Com vários textos poéticos e com figuras de linguagem,
Ilustrações e traduções e ainda assim
Não se poderia completamente traduzir...

São apenas chuvas de letras que tentam se organizar
De palavra em palavras para formar um sentido,
Que talvez consiga falar sobre os pensamentos...
Mesmo em várias horas, com efeito,
Mente ativa, ideias circulam... Sem sucesso!
As dores se tornam expressão momentânea
em que não se sabe explicar.

Pois no momento da despedida nada falam as palavras...
Nada consegue me dizer...
Nenhum sentido por entre elas se faz verídico...
Nada que sussurrem podem me fazer entender.
Sem a vida não se tem prazer...
Conclusão extraída do vácuo que se fez o coração
Com sua partida
Nesse mundo não se há vida
Onde as palavras são apenas traços e rabiscos
Que nada sabem expressar
Sem ti as palavras nada sabem falar
E o que são as palavras diante a força do teu olhar?

AMARGAS LEMBRANÇAS

A terra do meu coração tão ressequida
Que meus olhos tentam umedecer,
Lacrimejam saudades de suas lembranças
Assombrosamente doloridas até adoecer...

Com alma entristecida...
Parece que sua presença eterniza
Dores que de amor me sucumbe em vastidão
Dilacerada dor que sofre o coração.

Escrevi nossos sonhos em nuvens que se dispersam
Tornando-me o todo aos pedaços
No peito, alegria sinuosa, esvaeceu
Duro caminho traçando os passos meus

E assim, guardo com delicadeza a memória
No amargo sabor do meu deleite
Navego entre os pensamentos de ti
E na busca incessante de mim.

Que te levaram para longe
Deixando-me as margens do desespero
Os olhos úmidos gotejam lágrimas
Onde repousam minhas amargas lembranças

Escondo-me no teu silencio
Saudades é minha sangrenta dor
Que fere e me cura feito morfina
Nesta lembrança meio que adormecida.

ACEITA-ME COMO SOU

Derramando-me em meus sonhos,
Levo como transparências os meus desejos
Por esta apenas tentando buscar uma nova realidade
Neste universo de esperanças.
Que posso manter-me viva apenas em teus beijos.

Enquanto sonhava,
Aprazia-me nos teus abraços
Desencontrando-me dos meus conflitos
Afagando-me em teus olhares
Fazias-me sorrir na dor quando ultrapassava no peito
Às duvidas borradas do passado.

Sobrepondo-me aos medos disfarço
E querendo ser em ti sempre presença
Sem muita pausa, mas em certeza
Descartando os atalhos do regresso
Mergulhei em teu amor como luz acendendo minha vida
Segues ecoando nos corredores dos meus silêncios...
E eu aos poucos vestindo a tua pele.

NO BALANÇAR DAS ONDAS



Não é a sina que me cala
Mas o silêncio que me aprisiona
Os cantos em traçadas pelo destino
É do seu lado que me refaço
Que renasço...
Sigo sorrindo a espera de um novo sonho
Sarando dores e desamores
Como num abraço dos oceanos
E eu perdida como uma onda
Dispersando a beira mar
E no soprar dos ventos
Deus trouxe você para mim
E percebi que a minha história
Não havia chegado ao fim

CONSCIÊNCIA SER TUA.

No golpear de uma caneta
Envolvo-te numa vertigem lenta
Mãos tremulas de anseios
No volver dos meus momentos,
Abraço palavras de receios
Contando aos meus silêncios
Das imensidões de suas saudades.
Ausência quase que absoluta!
Deitada nos braços dos meus pensamentos
Mergulho como luz no fim do túnel,
Na esperança renascida, com teu riso
Existe um riso que brilha na tua face
Um riso que se mistura com o olhar que acolhe.
Que me cobre.

Parecem inúteis os dias que vivi
Buscando verdades perdidas no tempo
Distraídos olhares, perdidos entre instantes
Ocultei os meus afetos mais íntimos
No intuito de viver, te guardei em segredo
dentro de minhas esperanças
e na tua falta... deixo me afagar em poesias
quando me declaro em letras que suspiram
As palavras certas com pitadas de ternuras
no universo de desejo
Que só descrevem coisas sem sentido
O que eu era antes de você

PARA SEMPRE...

Infinitamente inerte diante o manto do teu olhar, que me cobria
Pela eternidade de nossos sentimentos me entreguei...
Senti então o grau esplêndido da alegria que havia desaparecido
Lentamente fomos nos afundando nas águas do desejo entorpecido
Nosso primeiro beijo...
Fluí contigo para além desse universo
Onde só existia sinfonia dos anseios de te reencontrar
Primeira noite dormimos satisfeitos como por um encanto
Nos reduzia em um único pensamento.
Morrí sempre! Em meus gemidos em cada um, tu estavas presente.
E quando achei que tudo se perdeu...
Entregastes o coração teu
Onde só existia relampejo desconexos
Derramávamos um para o outro em uma nova vida
e... então como sem saída...
Resolvíamos nos amar até o fim de nossos dias...

CANTO DA PARTIDA


Quando foste embora...
O céu nublado já anunciava
Apagão os raios das tuas vindas
Que não mais deveria percorrer as veredas de tuas idas
E aspergir tua voz no campo de minhas esperas.

Iluminavas o mundo com a eminência da sua áurea
E até as andorinhas voavam livres
Quando chegavas de mãos erguidas
Guardando doces alegrias em suas lembranças
E nas areias de minha agonia
Os resquícios dos teus sorrisos.

No coração imprimi os teus passos
Em vulcões esquecidos, nas erupções de saudades
Nas curvas do caminho eu te esperava...
E esta sina gravava a fogo Minh’alma.

Drenastes-me a alma em tua partida
E colhi os mais ardentes e eterno desamores
E foi assim...Na espera dos meus dias...
Tentando esculpir esperanças
Tateei novas letras para formar um novo canto.

Eternizando cada passo, mesmo que no mais chuvoso dia.
As lágrimas das flores traziam o teu perfume
A emissão da ansiedade angustiada de um futuro próximo
Com dádivas de amores sufocadas

Congelei o coração em minhas esperas
E com alma no canto esquecida...
Compus novo canto na minha alma ressequida
Para esquecer a melodia fúnebre da tua partida.

FALA-ME COM TEU SILÊNCIO



Um sorriso basta!
Do que não sei ao certo
Gosto de ti até quanto te calas
E em teus lábios colho palavras
Que alimentam minha vida
E molda minhas esperanças.

Delicadamente observo nos olhos do futuro
Sonhos...
Alguns deles destruídos,
Alguns mais redirecionados
E alguns outros misteriosos
Que degustei ao longo da existência.

Despi-me das perguntas
Pois já não havia respostas óbvias
E eu faria qualquer sacrifício
Para que teus sorrisos fossem eternos
E não apenas de momento.

Lancei ao mar o grito que bradei
Querendo dar-te liberdade
E calei os sentimentos que afagam minha alma
Grande amor que foi essa mentira!
Nesta grande mentira mergulhei minhas verdades.

ÉS AMOR OU AGONIA?

Outrora...
E numa manhã esplêndida abri a ti o meu coração
Senti a dor e alegria simultânea de venerar-te,
Molhei-me nas lágrimas que meus olhos choraram
Encontrei-te na eterna insatisfação
Por várias vezes tentei segurar a tua mão.

Poderia me curvar a minha alma a ti e te adorar
Pois levastes contigo a eternidade que me fez conhecer um dia
Quando iluminastes a vida no reflexo do teu olhar
Quando me ensinastes a amar.

Acostumei-me com tua ausência
O chão aberto engoliu minha existência
Fui marcado com a agonia da desesperança
O mundo para mim é um inimigo
Onde já não tenho abrigo.

E cujo o fim...
Já não sei se rio ou choro
Se vivo ou morro
Se és meu amor ou minha agonia.

E neste dia frio...
Sem tua voz a vida é vazia e triste
E essa tristeza grande demais para um coração
Que busca aflito voltar a sorrir
No teu amor, minha agonia.

PASSANDO PELA TUA VIDA

Como águia voando veloz,
Avassaladora, passei pelo teu coração
E nos passados tristes passeastes comigo
Espantastes todos os meus medos
Decifrastes todos os meus olhares
E todo o meu interior foi espiado,

Esperastes um gesto dos meus acenos
Explorastes o baú de minhas antiguidades
E achastes riquezas que eu mesmo desconhecia
Bebestes de minhas vertentes com perseverança
Envolvestes comigo em minha vulnerabilidade
E chorastes os meus prantos.

Na terra infrutífera da minha alma
Plantastes sementes de valor
Em solo seco pelas dores
Derramastes também amor
Onde eu não via estrelas no céu
Erguestes o olhar a encontrar
E por nas nuvens sobrecarregadas de lágrimas
Acreditastes nos raios do sol.

Ansiastes todos meus beijos
E minhas aspirações com paciência
Iluminastes os becos das minhas ruas
E sob a luz de um luar desconhecido
Tratastes de minhas mais profundas feridas
E curastes-me com atos de amor.

UMA METADE, UMA VIDA, SUA COMPANHIA

Aguardei o tempo passar,
Mas Ele nada decidiu...
Sucumbi-me nas confissões tolas que te fiz
E minhas lágrimas acariciava a solidão.

E já não era mais a tua falta!
Pois moro inconstante entre mil universos paralelos.
Não te chamo mais de ausência absoluta,
Pois habitas constantemente em meus desalentos
Um jeito que o tempo nunca se desfaz

As palavras abraçam meus sentimentos esquecidos
Em labirintos de afetos desfeito pela indecisão
Recolho olhares de histórias contadas no silencio
Onde as palavras estavam apenas de passagem.

E as lágrimas sobrecarregadas de tristezas
Deixavam me afagar pelos anseios do teu olhar.
Os dias eram quase processos inúteis
Sem expectativas de te ver chegar
Nos braços dos pensamentos
Prende-me a alegria desses tormentos.

Meu coração declara em vertigem lenta
versos sobre estes eternos momentos
Que o tempo não mais se desfaz
Numa morte súbita de lamentos
Esfacela minha alegria
Pois quase metade da minha vida,
Era sua companhia.

UM GRITO PRESO NA GARGANTA

Um grito dentro de mim
Sufocado pelo tempo
Olho através dos meus sonhos
E como névoa voo para a longe
Instantes que Se desfazem desapercebidos
Um aperto no peito desespera
Os teus sorrisos acenavam com se não fosse voltar
Para meus olhos, o teu lar.

Ecoa dentro de mim
Um som que emudecem meus sentidos
Os gritos mais aguçados de saudades
Emudecendo os meus lábios
Acúmulos de muitas verdades insanas.

Um grito preso dentro de mim
Escondido nas recamaras de minhas esperanças
Levando meu querer e minhas lembranças
Toca o meu desejo com mãos geladas e trêmulas
Como se a alma escorresse entre os dedos
Atravessando o sol da minha existência

O grito preso dentro de mim
Clama do fundo das profundezas da minha alma
Para que ouça o meu silencio
Que veja o que não posso ver
Para que traga de volta
O que perdi à beira do caminho
E na trajetória da minha nova vida.

Devolva-me a liberdade de gritar!
Até que possas escutar
O som das minhas lágrimas,
Que caem no chão
Da minha solidão.

PONDERÁVEL NUDEZ DE SENTIR

As lembranças afloram feito o perfume das flores
Trazendo sentimentos solícitos de solidão,
Ainda suspiram quando ouço teu nome
Teu perfume grudou na minha roupa.

No coração intacto:
Sem sentido...
Nem palavras, nem mudanças
Me deixa muda e sem mudar
Guardando soluços dizendo
Que ainda te ama.

Sem pensar...
Incoerente...
Perdida em uma meia paixão!
Entre pensar e sentir
Tecendo nova direção
Em silêncio...
Aguardando o tracejar do tempo
Confortando meu coração.

Os teus sorrisos antecipam meus sentidos
Através dos papéis revelo meus segredos
Escrava dos teus olhares
Tremendo em terrores declarados
Na recâmara secretas do coração.

Na ânsia do instante
Silêncio torturante
Arrebatas-me a alma
Quando olho para traz
Como pássaro ferido e aflito
Numa devota eternidade
Deixando-te para traz
E o coração de olhar vazio
Dos meus pensamentos se vais...

APRISIONADA EM VOCÊ...

Pensando todos os momentos
Fazendo-me criar hábitos de ti
Envolvendo-me nos teus planos
Fazendo-me sozinha sorrir
A cada momento desse teu espaço
Trazendo alegria e contentamento
Embora tua ausência seja meu lamento

Meu coração crer nessa magia
Que tão docemente um dia
Encontrou o teu olhar
Fazendo-me flutuar
Ainda que no ar
Sem poder respirar

Viciou-me nos teus beijos
Tirando-me todo momento do chão
Aprisionada em minhas lembranças
E nessa gostosa ilusão.

A INCONSEQÜÊNCIA DA INSENSATEZ

Que saudades do meu bem
Alguém...
Que dentro de mim relembro também
Os momentos de te querer bem
Onde as dores que me detém
No meu mundo que sem você nada tem
Da nostalgia em sua magia sou refém

Não consigo mais pensar
Somente hipnotizada pelo teu olhar
Que já me faz acordada sonhar
Sem jamais querer despertar

Se estiver nos braços teus
Nunca ouvirei o teu adeus
Se for saudades apenas de ti
Nunca mais dores vou sentir.

És conforto para minha insegurança
Tua mão me acolhe como criança
Que precisa de sua mão
Segurando meu coração

Louca Insensatez...
Fez-me viver mais uma vez...
Se é saudade do teu abraço
Não sei...
Dentro de mim é eternidade.
Talvez...
Sei apenas que fui feliz se eu errei...