Coleção pessoal de joao_braga_1
O pianista e a vocalista
O pianista
Vocalista, toco o que quiser
Se cantar no meio da pista de dança, quer?
A vocalista
Pianista, toque esta música
Música pop para minha doença, é a cura
O pianista
Vocalista, de que doença sofre?
Saiba que há remédio para tudo, menos para a morte
A vocalista
Pianista, sofro da doença do amor
Quando estou assim, não consigo compor
O pianista
Vocalista, não force o que não é para ser
Deixe apenas fluir, deixe acontecer
A vocalista
Pianista, acha que devo cantar?
O pianista
Vocalista acha que devo tocar?
O vocalista
Tu primeiro
A vocalista
Perfeito!
Acha que consegue tocar?
O pianista
Eu toco se cantares
A vocalista
O meu amor veio de longe para me ver
Mesmo sem me conhecer
Ele queria saber
Porque eu gosto mais de dar do que receber
Eu gosto de dar música porque música é vida
Quando canto esqueço todas as feridas
Como a fénix, renasço das cinzas
O pianista
Estou a sentir algo que eu nunca senti
É uma força que se sente daqui
Dói no microfone mas não em mim
Tu não me magoas, fazes-me feliz
A vocalista
Pianista, saia, vá para bem longe daqui
Leve o teclado, lava esse coração derramado
O pianista
Vocalista, até ao fim, eu ficarei
O teclado ficará, o meu coração também
A vocalista
Pianista, toca esta última nota
Sem batotas
O pianista
Dó remi
Está sol aqui
A vocalista
pianista, vem ter comigo
O pianista
Vocalista, tenha piedade
Eu nem sou artista
Estou sempre sozinho
Eu só existo porque por trás de um pianista está uma grande vocalista
Há todo um processo por trás
Nos bons e nos maus momentos
Você está lá
Para me impedir de cair no esquecimento
A vocalista
Pianista, agradeço-te
Do fundo coração a grande educação que teve desde o nascimento
O pianista
Vocalista, não me agradeça
Se toco tão bem é porque você é dona de uma grande grandeza
A vocalista e a pianista
E assim terminamos em beleza
Mundo desigual
se és branco apontam-te o dedo, imagina se fores negro, até cansas um santo
fica no teu canto, eu tenho sentimentos, ás vezes mau temperamento mas ninguém resiste ao meu encanto
eu até fico panco, quando dizem que de mim tem medo, deviam era ter medo do preconceito que para ninguém ja nao é segredo
Sim na noite eu ando, sim eu sou morcego, Sim a tropa dos morcegos-vampiros sou eu que comando, mantem-te atento
Eu já fui aluno, hoje sou professor, meus erros foram um rascunho, de um futuro promissor
Gatuno eu? Nunca fui gatuno, sempre dei o meu melhor, muitas vezes o pior, mas sempre dentro dos valores que me orgulho
Valores como respeito respeito pelo estudo, estudo do meio, estudo de como tu educas os teus e como eu os educo
Não sou velho caduco, apesar de ter uma idade superior, á que tinha no mundo anterior, hoje sou velho mas sou velho, da escola da vida, oriundo
sai daqui, desaparece, não queiras que eu revele o pior de mim, uma mente que enlouquece
Eu estou calmo, calmo como nunca estive, e tu? estarás a salvo, quando eu entrar no mundo do crime?
Sim eu não sou nenhum santo, mas também nao sou nenhuma besta, a ti meto-te a um canto, faço com que o teu ódio por mim cresça
Como uma bola de neve, o ódio cresce, mas como se costuma dizer o que eu digo não se escreve, apenas se pensa e se reflete
Olha para ti, não fales de mim, do que não sabes, olha para ti, sabes que só são fases
Hoje estou bem, amanha posso nao estar, hoje posso estar com a minha mae e amanha ela me faltar
Entao nao me faltes ao respeito, tenta ter um pouco mais de freio, ou meter-te no meu lugar, ainda não esta las mas um dia vais chegar
Á minha idade á minha sabedoria, dizem que a felicidade é como um barco á de deriva tentando se encontrar eu nao me acho mas tu sim, achas-te o maior macho alfa daqui, sabes que para cada tacho há uma panela sabes que para cada janela há um poeta falhado que olha para baixo já em grande queda que olha para baixo como se quisesse cair nos braços da sua donzela, não queiras saber o que o futuro te reserva, pensa no presente porque o passado ja era, e o presente está á tua espera, tolera
Amor inexistente
Será que sou eu?
Será que sou eu?
Será que sou eu?
Ou tu estás diferente
O teu ego cresceu
E nunca mais morei na tua mente
Será que o cego sou eu?
Por te amar loucamente
Eu acho que aqui quem perdeu
Foste tu, me perdeste para sempre
Não nego que quem mereceu
Fui eu digo-o indiscretamente
Devia ter visto antes que o amor desapareceu
Na verdade ele não se pode ver só se sente e agora sou eu quem se sente
Leva o que é teu
A dor que te fez diferente
Não leves o que é meu
O amor, aquele que sempre esteve presente
Eleva-te no céu
E faz dele papel de parede
Do teu quarto, onde eu estou ausente
Não deixas mais que eu entre
Será que sou eu?
Ou tu estás diferente
O teu ego cresceu
E nunca mais morei na tua mente
Será que o cego sou eu?
Por te amar loucamente
Eu acho que aqui quem perdeu
Foste tu, me perdeste para sempre
Já nada te prende
Tudo o que prendia, perdeste
Não soubeste ter, não me surpreende
Vais sempre pelo caminho mais fácil, o que te ofende
Eu acho que tu não entendes
Agora falando a sério, se é para morrer por julieta, romeu
E se por agradecimento ninguém se estende
Só resta virar costas e dizer adeus, erro meu
Leva o que é teu
A dor que te fez diferente
Não leves o que é meu
O amor, aquele que sempre esteve presente
Eleva-te no céu
E faz dele papel de parede
Do teu quarto, onde eu estou ausente
Não deixas mais que eu entre
Será que sou eu?
Ou tu estás diferente
O teu ego cresceu
E nunca mais morei na tua mente
Será que o cego sou eu?
Por te amar loucamente
Eu acho que aqui quem perdeu
Foste tu, me perdeste para sempre