Coleção pessoal de Jeocaz

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Aos vinte anos podemos tudo, inclusive pensar. Mas se não o fizer, ninguém vai culpá-lo.

Talvez mais tarde eu vá pensar nos dogmas, no certo e no errado, mas agora eu tenho a minha juventude como fiança dos meus desejos, portanto lanço-me de cabeça a eles, não importando com o fundo do poço.

No mundo da escrita não há direita ou esquerda, existe o homem, pleno e único, ditador de todas as personagens possíveis de serem criadas.

Não se pode ser uma pintura renascentista aos quarenta anos. É quase ser surrealista.

Somente o tempo pode saciar os sonhos da juventude.

O mundo admira a arrogância nos homens, mas não a suporta.

Os tempos primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos, os tempos modernos são dramáticos.

Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.

A solidão mostra o original, a beleza ousada e surpreendente, a poesia. Mas a solidão também mostra o avesso, o desproporcionado, o absurdo e o ilícito.

Tudo é mudança; tudo cede o seu lugar e desaparece.

Fala se tens palavras mais fortes do que o silêncio, ou então guarda silêncio.

Com o passar dos anos vamos sofisticando o amor, tornando-o dependente de pequenos detalhes, pequenas seduções, e vamos fazendo dele um poço de decepções.

O amor dá grandes saltos ao sabor das bolhas do champagne.

Casamento é uma troca de várias razões, para dar certo temos que fazer concessões, seguimos fazendo tantas concessões que um dia não sabemos se ainda respiramos as mesmas idéias ou se apenas fingimos.

Só as mulheres infelizes não têm medo de amar a plenitude de um homem.

Todos deveriam sofrer uma humilhação uma vez na vida para que a arrogância desse passagem à maturescência humana.

Vários homens tornaram-se pais de famílias porque mulheres sem lar fizeram deles homens aptos a cumprir com suas obrigações sexuais.

Todos os homens deveriam ter como primeira amante uma mulher infeliz, elas são mais sinceras e ardentes.

Por que será que tentavam imiscuir as Forças Armadas e a Nação? As forças armadas pertenciam à Nação, mas a Nação não pertencia às Forças Armadas. No entanto desde que a República fora proclamada que nunca se soube até onde começava uma e terminava a outra.

Os militares não gostavam dos imbecis, dos apáticos, gostavam dos espertos, mas menosprezavam os inteligentes.