Coleção pessoal de jacm

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Do amor fui vítima, nunca o culpado. Talvez cúmplice, mas nunca aliado. Quando tentei matá-lo, fui assassinado.

Eu: baseado em atos banais.

Minha mãe
Sempre guerreira
Teve de aguentar
Meu parto do ventre e
Meu parto de casa
E ainda sorri

Nada se perde, nada se cria, tudo vira poesia.

Se doar vem do verbo doer?

Não lembro de ter tido amores, não no plural.

Eu e ela somos pontos finais esperando mais um ponto para sermos reticências: juntos.

Como se agasalha
O frio na barriga?

Ponho-me em meu lugar
A saber que a distância
É a instância do presente
Direito somente a calar
O moinho há muito girou
Tudo mudou,
Inclusive o que se sente

Tomei um porre
De você e da cachaça
O da pinga já passou
O de você nunca passa

Eu sou o cara, já dizia minha coroa
Não vou morrer na praia, agarrei a proa
Cujo como marujo fujo sujo
Me lanço manso no mar e danço

Saudade é algo que sinto muito.
Mas no sentido de lamentar tê-la.

O sentimento que alimento deveria morrer de fome.

quando todo amor
não cabe no peito
é infarto ou paixão?

Fumei as pontas e os inteiros. Traguei meus sonhos e desesperos.

Quis eu um dia não sentir nada
Tanto quis que agora sinto muito:
sinto muito

Minha pupila dilata
No teu mamilo deleito
Num piscar de olhos tudo passa
Recordo você, deitada, em meu peito

De amores eternos que tem fim
Espero não ter um só se quer

Um casal que se ocupa, não se preocupa.

Ruim não é ter saudade, ruim é ser a saudade.