Coleção pessoal de IvenioHermes
As dores chegam inadvertidamente como uma paixão surpresa que logo se esvai na poeira do ostracismo ou, em outros casos, surgem sólidas como a dor de amar sem ser correspondido que se prolonga um pouco mais, porém se esgota como o vento frio que incomodou e passou.
A dor é uma passagem desagradável por experiências que nem sempre são necessárias para o crescimento de um indivíduo.
Buscamos suavizar nossas realidades ao cerrarmos nossos olhos angustiados na passageira troca entre o acordar e o dormir, entre a realidade e o sonho, numa permuta mútua entre nossa inconstância de querer e ao mesmo tempo não querer enfrentar aquilo que nos aflige.
A música de nossa existência é como um concerto musical que precisa da mão maior do Criador para realizar as composições finais, completar os arranjos inacabados, encerrar as melodias e finalizar com sublimação as letras que lembrarão nossa existência.
Não existem palavras para descrever os fins, os términos, as interrupções... Por mais que queiramos extrair de nós mesmos algo que exprima o ciclo no qual nós mesmos ciclamos nossa era e a era daqueles a quem admiramos, não temos o poder de encerrar a dor que o fim de um ciclo de vida nos causa.
As questões sociais estão cada vez mais aparentes e as pessoas pensam que o simples manifestar do “curtir” e “compartilhar” pelas redes sociais, durante seu dia entre o correndo e o vivendo, são suficientes para deixar de permanecer muito parados.
Meditar sobre nossas próprias ações é fundamental para reconhecermos nossas fraquezas e as transformarmos em força.
A amizade e o carinho entre pessoas sinceras são como retas paralelas destinadas a sempre se encontrarem no infinito da eternidade.
A essência do caráter só é perceptível para quem consegue enxergar além daquilo que é amplamente propagandeado e não se deixa enganar por falsas aparências.
O silêncio de uma vítima é muitas vezes motivado pela própria violência psicológica causada pelo constrangimento de falar com pessoas despreparadas.
Escrever é um processo de auto-recriação. Ao perceber que o que aprendo pode ser compartilhado para contribuir para formação de uma sociedade mais igualitária e justa, me sensibilizo com as necessidades das outras pessoas, e me torno um melhor ser humano.
Quem deixa de agir em prol de seus semelhantes quando pode fazê-lo, também é responsável pelo sofrimento deles.
Não devemos alardear nossos planos para qualquer um, pois sabemos que os adversários são numerosos e poderosos, e mesmo cientes de que temos um Deus superior, o texto sagrado nos exorta a não colocá-lo á prova.
Pensando, repensando e depois disponibilizando o que penso, busco deixar minha contribuição para as pessoas cujas vidas tangenciam a minha.