Coleção pessoal de Heverson_Santana
A flechada que vem, ocasionada com o decorrer do tempo, sabe a cor do cadarço, o apreço pela gratidão, a força interior da resiliência que o tic-tac precisou sintonizar em ritmos e estações, vivenciou desafios, tristezas e alegrias antes de brilhar como um diamante e tornar-se estrela.
A vida é como uma receita matemática. Nela, experimentamos o sabor dos resultados: da adição, surge a alegria; nas multiplicações, encontramos os erros e aprendizados; na subtração, resta apenas a dor; na divisão, descobrimos o equilíbrio.
Tem dias que passam e permanecem no tempo, onde o relógio gravou os horizontes, o sussurrar do vento e boas risadas.
Num instante pode ser eu, no próximo, talvez você; é um encontro de olhares. O caminho para o equilíbrio humano começa com o fio da empatia.
Para arrancar lágrimas de seus olhos, há uma multidão de pessoas e uma infinidade de motivos. No entanto, atreva-se a sorrir.
A transformação não acontece sozinha; é preciso se permitir, ter no mínimo resiliência para que uma fonte de possibilidades nasça.
Use todas as reflexões e os bons aprendizados para ir além; faça tudo o que tem que fazer sob a asa do caráter. O homem prudente não se perde em nenhuma escuridão.
Embora compartilhemos as mesmas estações, o caminhar pelos obstáculos e as histórias que guardamos dentro de nós nos tornam únicos.
Com os olhos bem abertos, mas mentes rigidamente fechadas, algumas pessoas permanecem obcecadas unicamente pela busca implacável do ouro, esquecendo-se do que realmente importa.
Hoje posso degustar peixes, saborear os pães, discordar do sentido das palavras, mesmo que às vezes pareça esquecê-lo, devo lembrar- me da verdade. Enquanto tiver forças, meu agradecer sempre virá acompanhado do pedido de perdão.
Parado no tempo, lancei várias moedas no poço, aguardando uma resposta que, na verdade, deveria começar pela minha própria expectativa.
Somos a mão que ergue e que afasta, o reflexo do contraste na sombra, o caminhar seguro e a desilusão. Num mar raso de pensamentos, nos afogamos, sem mais desejar conhecer o amanhã. Ao sabor dos segundos, esquecemos de ser felizes, e perdemos quando deixamos de viver.
Há uma faísca de esperança em cada vela acesa; e, se for preciso, estenda a mão, pois boas energias iluminarão todas elas, clareando o caminho à frente e guiando seus passos rumo a um futuro mais brilhante.
O verdadeiro motivo de eu não gostar de dar o troco é que hoje experimentei na pele todos os tons da palavra dor, e carrego comigo as cicatrizes em minhas lembranças.