Coleção pessoal de Gleyciane

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⁠Eu estava jogando dama, enquanto observava você jogar xadrez. Eu poderia ter te dado um xeque mate, mas por cortesia, preferi perder.

⁠Um ditado afirma que onde há fumaça, há fogo. Embora visse lenhas por todos os lados, optei por contemplar apenas as cinzas, recusando-me a alimentar o incêndio.

⁠Não escutes o que minha boca fala, venha ouvir o que meus olhos dizem.

Você me faz sentir como uma borboleta que saiu do casulo. É o fogo que aquece meu corpo, a chama da minha cama.

⁠O Senhor diz para eu não me preocupar, mas meu barco está entrando água e eu não sei nadar.

⁠Você veio pela metade,
como um dia nublado,
não sabia se fazia sol ou se chovia.
Meio sem querer,
Igual um entorpecente,
Fixado em meu ser,
Tornando-me dependente
dessa tua meia vida.

E ao partir,
levou consigo um pedaço de mim.
Agora, anseio por ir até você,
extrair uma porção de ti,
trazê-la para dentro de mim
readquirindo o que levou daqui.

Nesse desencontro sem despedida,
busco curar essa saudade,
do que poderia vir a ser,
daquilo que a gente não viveu.

Em cada linha não escrita,
guardo um suspiro, uma vontade
de reescrever a nossa história,
mesmo que seja apenas de uma hora.

⁠A sua voz atravessa a minha alma e seu jeito a minha corrente sanguínea.

⁠Sinto-me, assim, como o hamster no jogo cósmico, perpetuamente girando em círculos na roda do tempo.

És o alquimista temporal, capaz de congelar instantes em meu peito, onde o acontecer persiste na quietude do ser.

Despertas, em mim, três encarnações desconhecidas: duas libertadoras, e uma, uma ruína de pensamentos, como um prédio desabado no universo da mente.

⁠Rasguei meu coração na tentativa de estancar o sangramento do seu. Quando estava quase cicatrizando, voltou ao passado, àquela que te causou tanto sofrimento.

Deixando o meu ainda mais ferido do que antes, antes de ti, existiu outro coração de dragão que cuspiu fogo, abriu feridas sem dó e compaixão. Você veio numa versão ainda mais cruel.

⁠Eu sou uma coleção de diferentes 'eus' que coexistem em mim.Já me doei por inteira; agora me dou por fragmentos, e cada fragmento sou eu inteira.

⁠Gosto desse teu olhar,
do teu riso maroto,
do teu jeito de falar,
de cantar e tocar.

Gosto da nossa conversa até altas horas,
gosto do teu jeito sereno
e ao mesmo tempo uma fogueira ardente
numa noite linda de lua cheia.

Gosto do quanto me queres,
gosto do jeito de mostrar
que você é suficiente,
que não há espaço para outro.

Isso me arranca sorrisos,
você é um lindo poema.

O teu silêncio é uma resposta com sabor amargo, difícil de digerir.

⁠Enquanto o amor te dá a liberdade de escolha, a paixão é uma carcereira da própria prisão.

⁠Hoje, a saudade bate à nossa porta com intensidade.Três Rios se entrelaçam a memórias vívidas de você. Três corações transbordam de lembranças e um amor infindo por ti. Tão singular eras que teus defeitos se reduzem a meros grãos de areia.
Em nossos sonhos, anseiamos por te abraçar, contemplar teu sorriso e ouvir tua voz rouca. Tua família te ama profundamente.

Por que em mim reside um rio turbulento de emoções intensas, imagens vivenciadas e sentidas, enquanto simultaneamente se desdobra um abismo profundo com curvaturas, cuja contradição evoca a semelhança de um labirinto existencial.

Talvez o que buscas encontrar em meus olhos seja revelado em meus poemas, desvendando os segredos guardados em minha alma. Será que és capaz de decifrar a verdade oculta entre as linhas?

⁠Ensina-me a partir, pois não desejo mais ficar.
Este lugar nunca foi meu, e bem sabes disso.

Por que me aprisionas, confundes o que não entendo?
Manipulas minhas ações, punes e castigas impiedosamente.
Retira a venda que cobre meus olhos, desfaz os nós em minhas mãos.
Quebra as correntes que aprisionam minha mente e meu coração.
Mostra-me, através de tua voz, a verdadeira melodia do teu coração.
Quero despertar dessa ilusão, não mais ser refém deste cativeiro.

Por que me encontraste?
Após uma longa jornada para curar minhas feridas, unir os pedaços quebrados e remendar o que estava descosturado,
Tu chegas sem compaixão e me desmontas, apenas por causa do teu ego?
Ou me punes pelos desamores que outros te causaram?
Sinto que descontas em mim todas as mágoas acumuladas.

Deixa-me ir, mostra-me o caminho para partir.

Tu és o culpado, dono da minha mente fértil, dos risos bobos, dos suspiros, senhor das minhas fantasias mais audazes, do meu ciúme exagerado, da minha chama ardente, sentimento fogoso que não se acaba.

És dono do meu ódio de amor, dominando meu ser como um mestre sagaz.
Enfeitiçada ao teu encanto, como uma égua domada ao seu dono, assim te declaro culpado, sem contestação, por despertar paixões como uma vampira sedenta diante de um pescoço suculento.

Sem hesitar, neste poema, a ti me entrego. És meu dono, meu único alento. Não te faças indiferente, evitando que o sol queime a pele daquela que a ti confessou seus segredos mais profundos; em tua presença, encontro abrigo em segundos.

⁠Eu juro que quis me encaixar no seu mundo Mas suas mentiras e insensatez como um lego se desfez. Parada fluvial

Cruzo a linha, espaço-tempo Sim, garota, eu quero a gente, mas agora é diferente vejo um reflexo

De um feixe de loucura ou paranoia, são palavras suas

Tempo, que me faz perder o tempo, pensando no tempo que a gente olhava a onda calma, a noite enluarada, você perdendo a calma, e eu perdendo a alma

Um brinde a mim, que sou trapaceiro, assassino do coração alheio Me perdoa, Ana Sou um tirano que te ama Meu coração também sangra

Eu sou uma alma humana, Ana

Ninguém ganha o jogo na submissão. Jogue para ganhar ou perca sem nem sequer entrar.