Coleção pessoal de gleidston

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Gostaria que não
Fosse, mas é.
Caminho sobre
Ordens.

Serei eu servo?
Ou a servidão me
Nasceu aos pés?

Crioulos, mandingas,
Calos - calados,
Ninguém vê-me.

Liberdade, que nem
O cheiro exala! Eis
O sal que me queima
Os pés, o paladar, a
Alma. Sou servil.

SEGREGADOS

Sorriam, enquanto,
Seus negros
Entristecidos
Dançavam.

Á volta, cirandas
Pálidas, batuques
Nos pés, e na alma?
Uma indignidade,
Golpeava as suas
Lembranças.

No porão – karmas
Vociferavam,
Por aqueles que
Já não tinham voz.

Na cozinha, sinhá,
Não aceitava os cânticos,
Relembrava-a, as suas
Insônias, de negras
Reluzentes, nos braços
De brancos envelhecidos,
Brincando de amores.

Não podiam parar,
O porão, a senzala, era
O destino de quem resistia,
Enquanto forçosamente
Sorriam, rios de sangue
Corriam em seus corações.

Ato voluntário é o meu caminhar te amando.

"...A fineza de um cavalheiro
Pode tornar o afecto desejável..."

Estou vivo […]
E isto é essencial.

Mas muito mais importante
É que eu usufrua da vida.
Entre acertos e erros,
Sorrisos e lágrimas.

Sem medos das desilusões.
Só assim serei verdade.
E estarei convivendo em
Conformidade Com a minha consciência.

Abrace o desconhecido,
Cante uma velha canção e,
Relembre uma paixão.

Nesse instante, irá sorrir
De saudades, de tudo
Aquilo que foi e que não
Voltará jamais a inocência
Vivida, então reviva.

Brava gente,
De alma branda.

A vida é (...)
Uma esperança.

Essa gente,
É o tempo que
Veste a sua beleza.

"...De nada me adianta as promessas, quando são as atitudes é que ficam..."

Entrelaço sonhos na imensidão
Onde os meus fascículos estão
Em pleno aconchego.

Recolho pétalas em manhãs floridas
Onde fragmentos plantados em pleno
Desertos abrigam minhas vivências.

Sou caminhante de um único amor,
E nesse abraço de vida e morte sobrevivo.

Eu canto primavera no verão
Povoando o chão que me vê
Chorar, sorrir e amar.

Entre o balançar de alto abaixo
Desse vento que chega, sem
Passado, nem futuro.

Relembrando-me as saudades de ti.
Seus sussurros são silêncios que abrigo.

“…Dedilhei salgueiros á beira-rio,
Bailei com margaridas embriagadas,
Entrelaçando pétalas pelo céu, de
Começos e recomeços, na imensidão
Do mar de amar...”