Coleção pessoal de gilsondepaulapires
“Coração Teimoso”
(Gilson de Paula Pires)
Eu jurei que nunca mais ia amar
Depois de tudo que a vida me fez passar
Fechei a porta, escondi a chave
Mas teu sorriso chegou feito tempestade
Você chegou sem pedir licença
Virou meu mundo, bagunçou minha crença
E esse meu jeito duro e desconfiado
Se derreteu só de ficar do teu lado
Coração teimoso, que não quis te ouvir
Agora chora quando cê sorri
Tá batendo forte, tá gritando o teu nome
Diz que é amor, não é mais costume
Coração teimoso, se entregou pra valer
Você virou razão pra eu viver
Agora eu só penso em te fazer feliz
Mesmo depois de tudo que eu já disse que eu não quis
Você virou verso nas minhas canções
Um beijo teu vale mil perdões
E aquele medo que eu tinha do amor
Virou coragem quando a gente se encontrou
Coração teimoso, que não quis te ouvir
Agora chora quando cê sorri
Tá batendo forte, tá gritando o teu nome
Diz que é amor, não é mais costume
Coração teimoso, se entregou pra valer
Você virou razão pra eu viver
Agora eu só penso em te fazer feliz
Mesmo depois de tudo que eu já disse que eu não quis
Quem diria que o amor ia me ganhar
Logo eu que só sabia me afastar
Hoje corro pra te abraçar
Coração teimoso, aprendeu com você
Que amar vale mais que se esconder
E agora eu te juro: não largo tua mão
Você é meu destino, minha direção
“Te Encontrar Foi Meu Milagre”
(GILSON DE PAULA PIRES)
Eu andava tão perdido, coração sem direção
Como chuva no deserto, sem abrigo, sem razão
Mas aí você chegou, como o sol depois da dor
Me ensinando devagar o que é o verdadeiro amor
E eu que nem acreditava mais
Que alguém podia me tocar assim
Te encontrar foi meu milagre, minha paz, meu farol
O silêncio fez sentido quando ouvi tua voz
Agora o mundo gira mais bonito com você aqui
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
Nos teus olhos vejo abrigo, vejo casa, vejo céu
Teu sorriso me desarma, tua alma é meu papel
Pra escrever mil poesias que eu nunca consegui
Mas que brotam quando encosto meu amor em ti
E cada passo seu ao lado meu
É promessa que eu quero cumprir
Te encontrar foi meu milagre, minha paz, meu farol
O silêncio fez sentido quando ouvi tua voz
Agora o mundo gira mais bonito com você aqui
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
E se um dia o tempo for cruel
Vou lembrar do que a gente escreveu no papel
Amor real, sincero e sem final
Que nem o tempo pode apagar
Te encontrar foi meu milagre, minha luz, meu sinal
A razão de eu ter esperado afinal
E mesmo que o mundo insista em nos dividir
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
Anjos Bons e Maus
(Gilson de Paula Pires)
No limiar da luz e sombra eterna,
voam os anjos da divina esfera.
Uns com harpas, paz e alva presença,
outros com olhos de fogo e sentença.
Os bons, com asas feitas de esperança,
sussurram preces, curam a lembrança.
Guardam os lares, limpam as feridas,
guiam as almas pelas suas vidas.
Já os caídos, filhos da rebeldia,
vestem-se em trevas, falam ironia.
Trazem espinhos em palavras frias,
semeam enganos nas noites vazias.
Anjos da luz, nos tocam em segredo,
trazem consolo, espantam o medo.
Anjos da queda, tramam no escuro,
fazem do orgulho seu templo impuro.
Mas mesmo os maus, um dia, foram brilho,
cantores santos do divino trilho.
E talvez, quem sabe, ainda choram
por cada alma que os ignora.
Entre o céu e o abismo, um sopro paira,
é a escolha nossa que tudo aclara.
Pois tanto os bons quanto os maus vigiam,
e nossas ações é que os distinguem no dia.
“Canto à Aurora de Delfos”
( Gilson de Paula Pires)
Nas montanhas sagradas de Delfos ergui-me,
Ao som do sopro do oráculo em brumas,
Ecos de Apolo, com lira em chamas,
Despertam a alma em antigas plumas.
Na pedra o fogo dança em silêncio,
O templo canta verdades ao vento,
As sacerdotisas, de olhos fechados,
Revelam o fado em sutil movimento.
Oh musa Calíope, guia minha voz,
Nos versos que tocam o tempo dos deuses.
Que minha palavra seja como o bronze,
Ecoando firme entre os altos penhascos.
Nascemos do caos, moldados por mitos,
Homens e heróis em lutas eternas,
Mas cada cicatriz é um poema vivo,
Inscrito no peito das almas modernas.
Que Zeus me escute lá do Olimpo,
E Poseidon acalme os mares do ser.
Sou filho do barro, irmão das estrelas,
Mas canto, e por isso, me torno poder.
GILSON DE PAULA PIRES.
Velha embalagem
Embalagens luxuosas fazem do insensato um soberano intocável. Uma cobertura deliciosa e delicada, com data de validade. Consumidor final iludido, disposto a pagar caro pela embalagem desprezando o produto essencial interno. O ritmo do jogo faz parte de uma nova partida entre os bons e os melhores. É na ilusão da embalagem que se perde a essência e o valor da razoável dignidade.
Seu desejo atendido foi mera coincidência passageira da moda , do gosto , da ilusão que agora não passa de uma velha embalagem...
Autor: Gilson de Paula Pires
Versos de Aventuras
Por Gilson de Paula Pires
Não nasci pra beira do rio,
sou correnteza, sou mar,
sou passo largo e desafio,
não me contento em esperar.
Carrego o vento na mente,
um mapa feito de sonhos,
e um coração que pressente
caminhos novos, tristonhos.
Cada pegada é história,
cada tropeço, lição,
a aventura é minha glória,
é fogo, é chão, é paixão.
Não busco fim nem chegada,
sou feito de ir e viver,
minha alma é sempre alada,
meu destino: acontecer.
— Gilson de Paula Pires
"As estrelas não brilham para serem vistas por todos, mas para lembrar aos que olham para o alto que a luz nunca se apaga na escuridão."
— Gilson de Paula Pires
A borboleta não lamenta o fim da lagarta — ela entende que para voar é preciso deixar a antiga pele no chão da história.
Canção do Mar
Por Gilson de Paula Pires
Mar que dança sem cansaço,
nos compassos do arrebol,
teu azul é meu abraço,
teu rugido, meu farol.
Sal que cura velha dor,
brisa que canta esperança,
me ensinas o valor
do tempo que nunca cansa.
Nas tuas ondas me esqueço
do que o mundo fez pesar,
sou menino em recomeço,
sou silêncio a navegar.
Teu mistério me fascina,
tua fúria me seduz,
és abismo, és disciplina,
és espelho que conduz.
Oh mar, irmão dos valentes,
confidente dos sem lar,
me ensina a ser permanente
e livre como teu mar.
— Gilson de Paula Pires
" "A superação não é a negação da queda, mas o abraço firme que damos em nossas próprias ruínas antes de reconstruir o castelo. Quem não tropeça nunca, provavelmente anda em círculos."
— Gilson de Paula Pires
(E cá entre nós: quem nunca levou um tombo digno de Oscar que atire a primeira muleta...)
Pense bem se vale a pena continuar insistindo em algo, que não te dá nenhuma esperança de ter um futuro melhor.
Gilson De Paula Pires
Quando errei, foi porque não sabia como fazer, falar, agir.
Aprendi errando , e errando aprendi. Não nascemos sabendo como viver plenamente. E como aprender? Errando!
GILSON DE PAULA PIRES
" O tempo "
É, o tempo não poupa ninguém!
Basta olharmos por aí, para o espelho.
O tempo não é cruel, só as vezes.
Devastador e impiedoso, com quem
quer que seja.
Mas o tempo é amigo, mesmo se comportando
como um inimigo, é companheiro e
inseparável. Seja em bons ou maus
momentos. O tempo sempre esta presente,
dono absoluto dos segundos, dos minutos e
das horas! Senhor de todos o momentos!
As vezes chegamos a pensar que temos
pouco tempo, quando na realidade temos
todo o tempo que precisamos. As vezes
curto as vezes longo. Que tempo eu
ainda tenho? Quanto tempo eu desperdicei?
Mas com o tempo aprendi a dar valor para
cada segundo.
Tempo, só preciso de tempo, para aproveitar
melhor o meu tempo...
Autor: Gilson de Paula Pires