Coleção pessoal de GilsonCastilho

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Quando o Coração Cansa, Mas a Fé Continua


Em Mateus 11:28-30 diz:
“Venham a mim, todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os reanimarei. Peguem o meu jugo e aprendam de mim, pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e vocês acharão revigoramento para as suas almas. Pois o meu jugo é suave, e a minha carga é leve.”
Há dias em que a alma acorda cansada antes mesmo do corpo levantar.
A gente abre os olhos e já sente o peso do dia.
O coração parece não ter mais energia pra acreditar, pra tentar, pra insistir.
E, no entanto, a vida segue exigindo passos, decisões, coragem.
O corpo obedece, mas o coração fica pra trás — e é aí que nasce aquele cansaço que nenhum descanso físico resolve.
Tem horas em que a gente quer apenas parar um pouco de ser forte.
Parar de sorrir quando o peito grita.
Parar de parecer bem só pra não preocupar ninguém.
Esse tipo de cansaço é silencioso, mas profundo.
Ele não vem do que fazemos, vem do que sentimos — das decepções, das perdas, das orações que parecem não sair do chão.
E é nesse estado que as palavras de Jesus soam como um abraço:
“Venham a mim, todos vocês que estão cansados.”
Jesus aqui não convida os fortes. Convida os que tropeçam.
Ele não chama os perfeitos, mas os que se sentem quebrados.
Ele não pede que a gente chegue pronto — Ele pede que a gente venha como está.
Há um consolo enorme nisso.
Porque, no fundo, todos nós temos momentos em que a fé parece um fio tão fino que mal dá pra segurar.
A gente ora e o silêncio continua.
Espera, e nada muda.
E é aí que a fé deixa de ser emoção e passa a ser decisão.
Crer, mesmo sem sentir, é o maior gesto de confiança que alguém pode oferecer a Deus.
O mundo anda cansando as pessoas.
Tudo é urgente, tudo é cobrança.
O relógio virou tirano, e se descansamos um pouquinho mais começamos a nos sentir culpados. Como se isso fosse um erro.
Isso é o que o mundo acelerado está fazendo com a gente.
E, sem perceber, a alma vai se esvaziando.
Há um ponto em que o corpo continua, mas o interior está por um fio.
É quando o olhar perde o brilho, e o riso vem cansado.
É nesse ponto que Jesus entra e sussurra como lemos em Mateus 11:28: “Venham a mim.”
Jesus não promete ausência de peso.
Ele promete parceria.
Ele não promete retirar o fardo, mas ajudar a carregá-lo.
Quando Ele fala sobre o “jugo”, está falando de um instrumento que unia dois bois para dividirem o peso.
É isso que Ele faz: entra no caminho ao nosso lado, e o peso deixa de ser solitário.
O que antes esmagava passa a ser dividido.
Mas pra isso acontecer, é preciso aprender uma lição que o mundo desaprendeu: descansar em Deus.
Não é desistir, é confiar.
Não é deixar de lutar, é mudar o jeito de lutar.
A vida fica mais leve quando a gente entende que não é obrigado a controlar tudo.
Há coisas que só o tempo e Deus resolvem — e a nossa parte é não impedir isso.
A fé não é um sentimento constante.
Ela tem altos e baixos, dias de coragem e dias de escuridão.
E tudo bem.
Até Jesus se entristeceu.
Até Ele precisou se retirar para ficar a sós com o Pai.
Isso nos ensina que a fé não nos torna inatingíveis, nos torna sustentados.
Não evita o cansaço, mas o transforma em aprendizado.
Quantas vezes você tentou seguir firme e se sentiu culpado por estar cansado?
Como se ficar cansado significasse ser fraco.
Mas não é isso.
O cansaço é um aviso: “Você tem limites.”
E Deus não despreza limites.
Ele nos fez humanos justamente para que precisássemos Dele.
É por isso que o descanso também é espiritual.
Quando a alma respira, a fé floresce outra vez.
Há momentos em que Deus não quer que você faça mais nada — quer apenas que confie.
Que aceite ser cuidado.
Ele sabe o quanto você se esforçou.
Sabe o quanto orou, o quanto insistiu, o quanto esperou.
E agora Ele quer apenas que você descanse no colo Dele, como uma criança que não precisa entender, só sentir que está segura.
A dor nos amadurece.
O cansaço depura a alma.
As pausas da vida não são castigos, são convites.
Convites para olhar pra dentro de nós mesmos, reorganizar sentimentos, descobrir de novo o que realmente importa.
Às vezes é preciso parar pra reencontrar a direção.
E é nesse parar que Deus fala mais claramente.
Ele fala nas pausas.
Fala quando tudo desacelera.
Fala no silêncio do fim de tarde, quando o coração já não quer brigar, só entender.
Fala na hora em que você suspira e pensa: “Não dá mais.”
É aí que Ele responde: “Eu sei filho. Por isso estou aqui.”
Quando o coração cansa, a fé continua — mas de um jeito mais maduro.
Ela já não se alimenta de emoção, se alimenta de convicção.
É a fé que aprendeu a esperar sem pressa, a confiar sem provas, a amar sem recompensa.
É a fé que não precisa sentir para saber que Deus está presente.
E quando essa fé nasce, a vida muda de tom.
A dor continua existindo, mas deixa de ser o centro.
O sofrimento ainda vem, mas já não manda mais em você.
O coração continua sensível, mas não vive ferido.
Porque agora ele entende que tudo o que acontece — até o que fere — pode servir pra aproximar mais de Deus.
Há algo bonito na vulnerabilidade.
Quem nunca se sentiu exausto não aprendeu o que é depender.
Quem nunca se sentiu fraco não entendeu o que é ser sustentado.
O coração que já cansou aprende a ouvir melhor, a julgar menos, a abraçar mais.
Aprende a perceber que a fé não é uma fuga da dor, é a coragem de atravessá-la com Deus.
Deus nunca pediu perfeição, sempre pediu sinceridade.
Ele não quer uma alma performática, quer uma alma verdadeira.
E quando a alma é verdadeira, até o choro vira oração.
Até o desabafo vira fé.
Até o silêncio tem sentido.
Talvez você esteja num tempo assim. 😓
Um tempo em que o coração está sem força, a mente cansada, e tudo parece pesado demais.
Então ouça o que Jesus diz em Mateus 11:28 que lemos no inicio: “Venham a mim.”
Sim! Não há outro caminho.
O descanso que a alma precisa não está em férias, em fuga ou em distração.
Está em Jesus Cristo. Ele nos convida a descansar nele.
Ele é o descanso que nenhuma noite de sono consegue dar.
A paz que ele oferece é diferente da do mundo.
O mundo dá paz quando tudo está resolvido.
Jesus dá paz mesmo quando nada está.
É essa paz que você precisa buscar — não a que depende das circunstâncias, mas a que vem da presença de Deus e seu filho Cristo.
E um dia, quando você olhar pra trás, vai perceber que não foi o sucesso que te manteve, foi a graça.
Que não foi a força que te salvou, foi a misericórdia.
Que não foi o entendimento que te sustentou, foi o amor.
Por isso, se o coração cansou, não se culpe.
Isso não é falta de fé — é sinal de humanidade.
E Deus nunca exigiu que você deixasse de ser humano pra ser espiritual.
Ele te fez assim mesmo: capaz de chorar e de crer, de cair e de levantar, de sentir dor e continuar amando.
Então, respire fundo.
Entregue o peso.
Fale com Ele do jeito que você sabe.
E quando as palavras faltarem, deixe que o silêncio fale por você.
Ele entende.
Ele te conhece.
Ele te sustenta.
O coração pode cansar, mas a fé — quando é verdadeira — não se apaga.
Ela só muda de forma.
Às vezes, vira um suspiro.
Às vezes, uma lágrima.
Às vezes, um simples “estou aqui, Senhor”.
E é o suficiente.
Porque no fim das contas, o que mantém a alma de pé não é a ausência de dor, é a certeza de que Deus não desistiu de você.
Reflita nisso hoje, que Deus te abençoe!


✍️Gilson Castilho Reflexões
©Todos os Direitos Reservados

“A convicção pode te dar conforto, mas só a verdade liberta.”
Essa talvez seja uma das lições mais difíceis da vida.
A gente cresce acreditando que estar certo é sinal de força — mas às vezes, é só teimosia disfarçada de convicção.
Porque quando o coração se fecha, nem Deus força a entrada.
E quando ele se abre, até uma simples palavra pode transformar uma vida inteira.
Por isso, desconfie das certezas que te deixam soberbo. Questione as convicções que te afastam de pessoas. Reexamine as ideias que te tornam incapaz de ouvir. Às vezes, a verdade está falando com você há muito tempo — mas a voz dela é suave, e o barulho das suas certezas não deixa escutar.
Todo mundo tem opiniões fortes sobre alguma coisa.
A gente defende o que acredita, argumenta, tenta provar o próprio ponto de vista. E nem sempre percebe que, às vezes, o problema não está nas mentiras que ouvimos… mas nas certezas que carregamos.
Muita gente passa a vida tentando fugir das mentiras dos outros, mas nunca percebe a mais perigosa delas: a que mora dentro das próprias convicções.
A convicção é uma força bonita quando nasce da busca sincera pela verdade. Mas quando se transforma em orgulho, ela deixa de proteger — e começa a aprisionar.
Porque quando alguém acredita demais em alguma coisa, deixa de procurar entender. E passa a apenas confirmar o que já pensa.
Há pessoas que nunca mentem, mas vivem enganadas. E não porque foram iludidas pelos outros — e sim porque acreditaram demais no que aprenderam sem nunca questionar, mesmo quando algo parecia fora do lugar.
A verdade é que a convicção pode ser mais perigosa do que a mentira. A mentira, quando descoberta, se desfaz. A convicção, quando se enraíza, se defende, se fortalece e às vezes se transforma em muralha contra qualquer nova luz.
É curioso: quando alguém mente, ainda há esperança de que um dia reconheça o erro. Mas quando alguém tem certeza absoluta, é mais difícil que ouça qualquer voz diferente. Porque o ego se mistura à crença, e a fé passa a ser usada como escudo. É como se admitir um engano fosse uma traição à própria identidade.
Quantas vezes, na história, pessoas sinceras cometeram injustiças em nome do que acreditavam ser certo? Saulo de Tarso, antes de se tornar o apóstolo Paulo, é um exemplo forte disso. Ele não era um homem mau; era convicto. Achava que estava servindo a Deus ao perseguir cristãos. A convicção dele era tão intensa que o impedia de enxergar o que estava bem diante dos olhos. Até que, no caminho para Damasco, a luz que ele combatia o envolveu. E ali ele descobriu que não basta crer — é preciso saber em quem e no que se crê.
As convicções, quando não são examinadas, se tornam grilhões invisíveis. Aprendemos algo, guardamos aquilo como verdade, e passamos a defender sem nunca mais questionar. O problema é que o tempo muda, as informações crescem, o entendimento se amplia — mas a convicção, se não for revista, envelhece e endurece. Ela congela o pensamento e impede o coração de aprender de novo.
Às vezes, a pessoa já sente que algo não encaixa, mas o orgulho impede de admitir. Porque mudar de ideia exige coragem. Exige humildade. Exige dizer: “eu estava errado”. E para muita gente, essa é a frase mais difícil do mundo.
Já parou ora pensar que Jesus elogiou quem tinha fé, mas nunca quem tinha orgulho de estar certo?
Ele dizia que o Reino era para os humildes, os que “têm consciência da sua necessidade espiritual” (Mateus 5:3). Ou seja, os que sabem que não sabem tudo. Porque só quem reconhece que precisa aprender continua crescendo.
A verdade, na maioria das vezes, não se impõe — ela se revela. E para enxergá-la, é preciso ter o coração aberto. A convicção cega, por outro lado, fecha todas as portas. Ela faz a pessoa olhar um texto, uma ideia, um fato, e enxergar apenas o que já acredita. É como se tudo passasse por um filtro invisível que confirma o que ela já pensa. O nome disso, hoje, é “viés de confirmação” — e é uma das formas mais sutis de cegueira intelectual e espiritual.
É fácil apontar isso nos outros. Difícil é enxergar em nós. Quando alguém pensa diferente, nossa primeira reação é achar que está errado. Quando alguém apresenta uma prova que contraria nossa visão, procuramos uma brecha para desqualificar. É raro dizer: “Deixe-me considerar o que você disse”. Mas talvez seja justamente aí que começa o caminho da sabedoria.
Em Provérbios 18:13 está escrito: “Quem responde antes de ouvir mostra tolice e passa vergonha.” Esse versículo é uma lição sobre convicção. Fala do perigo de julgar antes de entender, de decidir antes de analisar. Quantos conflitos, divisões e desavenças nascem de opiniões defendidas como se fossem fatos imutáveis?
A verdade não tem medo de ser questionada. Só a mentira precisa de muros. A fé verdadeira não teme perguntas. Só o fanatismo teme o diálogo. E a sabedoria não está em ter todas as respostas, mas em saber ouvir — inclusive o que contraria.
Há quem passe a vida tentando provar que está certo, enquanto a vida inteira Deus tenta mostrar que a verdade é maior do que qualquer doutrina humana. A verdade não é uma cerca — é um horizonte. E o horizonte sempre se afasta quando a gente avança, porque há sempre mais para descobrir.
T
alvez o maior erro de quem busca a verdade seja acreditar que já a encontrou por completo. Porque o dia em que você achar que não precisa mais aprender, esse será o dia em que começou a se afastar da verdade.
Gilson Castilho Reflexões
©Todos os Direitos Reservados

Às vezes parece que o mundo inteiro virou um palco.
As pessoas sorriem para a câmera, mesmo quando o coração está em silêncio.
Postam felicidade, mas vivem exaustas por dentro.
E quem tenta ser real, acaba se sentindo deslocado — como se sinceridade fosse defeito.
Vivemos numa época em que a imagem vale mais que a essência.
Onde o “parecer” muitas vezes substitui o “ser”.
E o mais curioso é que, mesmo sabendo disso, continuamos nos comparando, querendo acompanhar um padrão de vida que nem existe.
A felicidade perfeita que o feed mostra é, na maioria das vezes, só uma vitrine bonita escondendo o desarranjo da alma.
O problema é que essa pressão silenciosa vai se infiltrando nas áreas mais sagradas da vida.
Até mesmo na fé.
Tem gente tentando ser “crente de vitrine”, como se espiritualidade se medisse por versículos postados ou frases bonitas compartilhadas.
Mas Deus não se impressiona com filtros.
Ele olha o que ninguém vê: o coração.
Em 1 Samuel 16:7 diz:
“Pois o homem vê o que aparece aos olhos, mas Deus vê o que está no coração.”
Quando Samuel foi ungir o novo rei de Israel, ele olhou os filhos de Jessé e pensou que o mais forte e bonito seria o escolhido.
Mas Deus o corrigiu.
Deus não escolhe por aparência, escolhe por verdade interior.
O rei que Ele queria era Davi — um rapaz comum, pastor de ovelhas, mas com o coração sincero.
Isso mostra algo simples e ao mesmo tempo revolucionário:
Deus valoriza o que o mundo ignora.
Enquanto muitos se esforçam para impressionar, Ele procura quem é genuíno, mesmo que imperfeito.
Um exemplo pouco lembrado é Natanael, também chamado Bartolomeu.
Quando Jesus o viu se aproximando, disse algo raro:
“Veja! De fato um israelita em quem não há engano.” (João 1:47)
Em quem não há engano.
Que elogio.
Jesus não destacou a aparência dele, nem o quanto ele sabia de religião.
Destacou sua transparência.
Natanael era o tipo de pessoa que não fingia.
Ele talvez não fosse o mais carismático, mas era verdadeiro — e é isso que Jesus nota primeiro.
Ser autêntico hoje é quase um ato de resistência.
É ter coragem de ser o que é, sem disfarce.
De admitir: “Hoje não estou bem”, “Preciso de ajuda”, “Não tenho todas as respostas”.
É entender que a vulnerabilidade não te enfraquece — te humaniza.
E só quem se permite ser humano pode experimentar de verdade o cuidado de Deus.
Enquanto o mundo quer performance, Deus quer verdade.
Enquanto o mundo quer brilho, Deus se agrada do sincero.
E, ironicamente, é essa verdade que atrai as pessoas de forma mais profunda.
Porque todos, no fundo, estão cansados de aparência.
Pense nisso: ninguém se aproxima de você por ser perfeito.
As pessoas se aproximam quando percebem que você é real.
E é exatamente isso que torna sua fé convincente — não o discurso, mas a coerência entre o que você vive e o que você crê.
Talvez você tenha postado uma foto sorrindo, mas com lágrimas antes do clique.
Talvez ninguém saiba o peso que você carrega, porque aprendeu a disfarçar bem.
Mas Deus sabe.
Ele te vê sem lente, sem filtro, sem cenário.
E Ele gosta de você assim.
Sem performance.
A autenticidade é uma das formas mais puras de fé.
Porque ser autêntico é confiar que Deus te aceita como é, e não como o mundo espera que você seja.
É não precisar se esconder atrás de aparências para ser amado.
É viver com o coração limpo, sabendo que o olhar que realmente importa já te aprovou antes mesmo de você postar qualquer coisa.
A verdade é que a vida real é imperfeita — e é justamente isso que a torna bela.
As falhas, as pausas, os dias sem cor.
Porque é nesse terreno de imperfeição que a graça floresce.
E quanto mais você aceita ser quem é, mais liberdade sente para crescer, sem precisar fingir.
Ser autêntico não é ser rebelde.
É ser honesto.
É não deixar que o aplauso dos outros dite sua fé.
É continuar sendo você, mesmo quando o mundo inteiro tenta te moldar.
Então, antes de tentar impressionar alguém, lembre-se: o olhar que realmente te enxerga é o de Deus.
E Ele não quer um personagem — quer um coração sincero.
Gilson Castilho Reflexões
©Todos os Direitos Reservados

“Existem pessoas que falam muito e dizem pouco, e outras que dizem tudo num olhar calmo. A diferença está na paz de quem já entendeu que o silêncio também comunica.”

É importante LEIA TODO O TEXTO
Alguns usam uma comparação curiosa quando falam sobre fé.
Dizem que, assim como existem notas falsas, também existem religiões falsas — e que, conhecendo a “verdadeira”, é fácil reconhecer as demais.
À primeira vista, a ideia parece lógica.
E, para ser justo, talvez quem a repete só queira incentivar as pessoas a buscarem algo genuíno — o que é um bom propósito.
Mas o problema está na base dessa comparação.
Notas falsas são identificadas porque existe um padrão universal, emitido por uma autoridade legítima, reconhecida por todos.
Na fé, porém, não há consenso sobre quem detém esse padrão.
Cada religião dirá ser a verdadeira. Cada religião constrói seu próprio modelo de verdade, com suas doutrinas e interpretações, e todas acreditam sinceramente estar certas.
Mas quando todos dizem representar o original, como saber qual realmente é?
É aqui que a fé precisa deixar de ser apenas crença e se tornar discernimento.
A verdade espiritual não se descobre por tradição, nem por herança religiosa.
Ela se encontra quando o coração busca coerência com a Palavra, e a mente se permite pensar com liberdade.
Afinal, Deus nunca pediu que deixássemos de pensar para crer — pediu que usássemos o entendimento para amá-lo de todo o coração e de toda a mente.
Em Atos 17:11 diz que os bereanos “examinavam as Escrituras cuidadosamente todos os dias para ver se essas coisas eram realmente assim”.
Eles não duvidavam por rebeldia, mas examinavam por amor à verdade.
E é isso que a fé madura faz: não se ofende com perguntas sinceras, nem teme investigar.
Porque a verdade não se esconde da luz — ela se revela nela.
A fé cega pode trazer conforto, mas o discernimento traz segurança.
Crer é importante, mas entender o que se crê é ainda mais.
E quem aprende a equilibrar essas duas coisas descobre um tipo de paz que não depende de instituição, mas de convicção.
Por isso, se alguém te disser que já encontrou toda a verdade, não o contradiga — apenas continue buscando.
Porque a verdade não é um endereço fixo, é um caminho onde o coração sincero anda de mãos dadas com a razão.
"A fé cega protege o erro; a fé consciente protege a verdade.
E quem busca a verdade com humildade, inevitavelmente se aproxima de Deus."
Gilson Castilho Reflexões
© Todos os Direitos Reservados

⁠'O AMOR QUE VOCÊ MERECE"

Quantas vezes você sorriu quando, na verdade, queria chorar? Aquele nó na garganta que parece sufocar, a lágrima presa que você disfarça com um sorriso porque não quer preocupar ninguém. Eu sei que você é forte. Eu sei que você vive ajudando, está sempre presente quando precisam de você. Mas quem te segura quando o peso fica insuportável? Quem enxerga o cansaço nos seus olhos quando você mesmo não tem mais forças para pedir ajuda? Quem vai enxugar suas lágrimas, se você nem ao menos se permite deixá-las cair? E sabe, às vezes, nós precisamos desabafar. Precisamos deixar a lágrima rolar, porque o coração também precisa de alívio.
Muitos vivem agradando a todos ao seu redor, colocando o bem-estar dos outros acima de tudo. Fazem o possível para arrancar sorrisos, para não decepcionar, para serem aceitos... Mas, no fundo, estão tão esgotados que precisam de remédios para encontrar a calma que já não conseguem dentro de si mesmos. A ansiedade, o sofrimento, o peso emocional se acumulam, enquanto a própria felicidade vai ficando cada vez mais distante.
Cuidar, amar e agradar os outros é bonito, sim. Mas não pode ser à custa de esquecer de si mesmo. Pense em como você se comporta com os outros: você veste sua melhor roupa quando sabe que alguém vai te ver. Você cozinha melhor quando tem pessoas em sua casa, usa seu melhor talher, seu melhor prato... E para você? Quando foi a última vez que se tratou com tanto carinho? Quando foi que você vestiu sua melhor roupa apenas para se sentir bem, ou preparou uma refeição especial só para você?
A verdade é que nós somos a nossa melhor companhia, ou pelo menos deveríamos ser. Quando todos vão embora, quem sobra é você. É com você mesmo que terá que conviver pelo resto da vida. Então, me diga: que tipo de companhia você tem sido para si mesmo? Será que tem dado a si o mesmo cuidado e atenção que dá aos outros?
E aqui está algo importante: Deus nunca pediu que você esquecesse de si mesmo para cuidar dos outros. Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos (Mateus 22:39), mas esse amor começa dentro do seu próprio coração. Ele não quer que você viva apenas se doando, enquanto vai se esgotando pouco a pouco. Ele quer que você tenha paz, que cuide da sua saúde emocional, que valorize o presente que você é.
Então hoje, pare por um instante. Escute o que o seu coração tem para dizer. Se permita sentir, chorar, desabafar. Tire um tempo para você, sem culpa. Vista sua melhor roupa, mesmo que ninguém vá ver. Cozinhe algo especial, mesmo que seja só para você. Olhe para si mesmo com o mesmo carinho que olha para quem você ama.
Lembre-se: o mesmo amor que você oferece ao mundo, você também merece receber. Deus o criou com tanto cuidado e amor. Ele o vê como especial, valioso. Então, por que você não se permite se enxergar assim?
Hoje, escolha se priorizar. Escolha cuidar do seu coração, dar descanso à sua mente, valorizar quem você é. Porque quando você se ama e se cuida, você não só encontra a paz que tanto busca, mas também tem ainda mais para oferecer àqueles que você ama.
Termino com esta reflexão: ninguém vive a sua vida por você. Ninguém sente o que você sente, ninguém conhece suas dores como você conhece. Então, trate-se com amor. Permita-se sorrir de verdade. Deixe que o seu coração encontre a paz que ele merece. Afinal, você também merece o melhor.
"Lembre-se: você é o lar onde seu coração habita. Decore esse espaço com amor, cuide dele com carinho e lembre-se de que, no fim do dia, é ali que sua paz precisa morar."


Autor: Gilson Castilho Reflexões
© Todos os Direitos Reservados

Poema: ⁠"As Correntes Invisíveis"

Minha história é feita de passos entre luzes e sombras. Durante anos, caminhei por trilhas que me moldaram, ensinando-me o valor de princípios que carrego até hoje. Foi ali que aprendi a importância do respeito, da bondade e do cuidado. Esses ensinamentos me ajudaram a me tornar alguém melhor, mesmo com as falhas e imperfeições que ainda trago comigo.
Mas, enquanto aprendia a andar, também fui acorrentado. Ideias que pareciam sólidas como rochas eram, na verdade, ilustrações de areia. Passei muito tempo acreditando em miragens que, mais tarde, revelaram-se enganos. Essas falsas certezas deixaram marcas profundas, feridas que ainda ardem, tanto em mim quanto em outros que compartilharam desse caminho.
No início, a dor da descoberta era insuportável. Meu coração parecia uma tempestade que não encontrava repouso. Para aliviar o peso, eu gritei. Quis expor os erros que enxerguei, tornar públicas as falhas que tanto me feriram. Era como se, ao demonstrar que aquilo que me ensinaram como verdades eram, na realidade, enganos, eu pudesse quebrar as correntes que me prendiam. Mas descobri que, ao invés de me libertar, esse esforço apenas alimentava o passado, mantendo-me preso ao que eu mais desejava deixar para trás.
Foi então que compreendi: o verdadeiro alívio não está em destruir o que ficou para trás, mas em construir algo novo e mais puro à frente. Meu propósito mudou. Escolhi parar de gritar para provar o que é falso e começar a sussurrar sobre o que é verdadeiro. Não é o peso do passado que deve guiar meus passos, mas a luz de algo maior, algo que traz paz e propósito.
Ainda há dias em que as lembranças me visitam. Relembro as mentiras que moldaram minha visão desde jovem, as correntes que me fizeram acreditar que o horizonte era limitado. Algumas dessas marcas ainda não cicatrizaram, mas hoje as vejo como sinais de batalhas vencidas, e não de derrotas.
Respeito o que vivi, porque há beleza até nas sombras do aprendizado. Foi ali que minha essência foi lapidada, onde cresci em valores que ainda fazem parte de quem sou. Mas também reconheço que precisei romper com o que me prendia para encontrar algo maior, algo que liberta.
Agora, cada passo que dou é guiado pelo desejo de edificar e não de destruir. Escolhi usar as verdades que descobri para iluminar o caminho, não para apagar o que ficou para trás.
A liberdade veio quando soltei as correntes do passado. Percebi que a vida não é sobre provar as falhas de ontem, mas sobre construir um amanhã que inspire e transforme.
Prossigo. Não porque as feridas desapareceram, mas porque elas já não me definem. Caminho em direção ao horizonte, onde a luz é maior do que qualquer sombra, e onde o propósito que encontrei é mais forte do que as mágoas que deixei para trás.

Autor: Gilson Castilho
© Todos os Direitos Reservados

⁠Durante muitos anos, fomos ensinados que, ao nos afastarmos do caminho traçado, éramos apagados do tecido da existência. O som das palavras silenciava-se, e o calor do abraço se tornava uma memória distante, como um eco que se perde na vastidão. Pais e filhos, em um mar de saudade, se viam separados por uma linha invisível, onde os laços de sangue eram desfeitos, como se nunca tivessem existido.
O mundo, outrora repleto de rostos familiares, de risos compartilhados e palavras trocadas, tornou-se um deserto. Os filhos, em sua maioridade, eram lançados ao abismo do esquecimento, e os que já estavam longe, como estrelas perdidas, eram esquecidos no horizonte, sem chance de retorno. O "Oi" simples, o cumprimento despretensioso, era uma utopia proibida, uma relíquia de um tempo que não poderia mais ser.
E na calada da noite, o silêncio se tornava profundo e cortante. Corpos cansados, corações depressivos, vidas à beira da desistência… As lágrimas caíam sem som, como se o universo inteiro tivesse virado um vazio de saudade. Saudade de um simples “Oi” de uma mãe que, um dia, abraçou com amor. De um pai que olhava com carinho, mas agora só restava o eco do abandono. O desejo de ouvir palavras que nunca mais vinham, de sentir um toque que nunca mais aqueceria.
Na silenciosa vigília do abandono, as almas sangravam. Não pela escolha que nos separou, mas pela incompreensão que gerou o abismo, pela névoa que obscureceu o real significado de muitas palavras. No fundo de cada coração, a dúvida florescia: será que essa dor é o caminho para a salvação? Será que esta separação tem algum propósito, ou foi o reflexo das limitações humanas, incapazes de enxergar com clareza o que é verdadeiramente justo e misericordioso?
Diz-se que a associação com aqueles que permanecem afastados da verdade é venenosa, que a pureza deve ser preservada, e eu concordo. Mas, na imensidão dessa purificação, onde restou o amor? Onde se perdeu a misericórdia, que deveria ser o farol? O Criador Amoroso, em Sua infinita bondade, não desejaria que Suas ovelhas fossem tratadas como fantasmas, que Seus filhos fossem deixados na sombra da rejeição. Não seria essa a lição, não seria esse o caminho.
E então, após tanto tempo, o silêncio se tornou um grito abafado. Aqueles que viveram a dor da separação, a agonia do abandono, se perguntam: por que o peso da solidão teve que ser suportado por tantos anos? O corte definitivo não pode ser apagado com uma mudança repentina, um "ajuste" que surge após as feridas estarem tão profundas. Como justificar tantas vidas partidas, tantos corações desfeitos, agora com um simples redirecionamento de entendimento?
Se a luz vem do Criador, por que demorou tanto para brilhar? Como poderia Ele permitir que tantos sofressem mais do que o necessário, em uma dor prolongada e desnecessária, para então, corrigir? Isso faz sentido? Como pode a compaixão divina se manifestar depois de tanta dor?
A mudança, sim, chegou. Mas ela veio tarde demais para apagar as cicatrizes. E, enquanto a luz clareia, a pergunta persiste: onde está o arrependimento? Onde está o pedido de perdão por tantas vidas dilaceradas, por tantos corações quebrados? A "luz" que agora brilha, por mais que se ilumine, não pode apagar o sofrimento daqueles que, por tanto tempo, foram considerados invisíveis, como se jamais tivessem pertencido.
E, enquanto o tempo passa, nossas cicatrizes permanecem, sem um pedido de desculpas da liderança que, por tanto tempo, nos fez invisíveis.

⁠Às vezes, é preciso deixar ir o que já não dá vida, mesmo que doa. Porque é nesse vazio que o novo encontra espaço, e a árvore da sua vida pode florescer com uma beleza que nunca imaginou.

⁠"Há silêncios que doem como ecos de orações não ditas, onde Deus costura força nas feridas invisíveis e faz florescer beleza nas lágrimas que a alma chora em segredo."

⁠“Há uma força que nasce na quietude, uma paz que floresce no silêncio. E aqueles que aprendem a caminhar com Deus em meio ao silêncio são os que descobrem, no fim, o som suave da verdadeira resposta de Deus, a resposta que ecoa na alma com a paz que o mundo não conhece.”

⁠Quando o dia for escuro e a caminhada solitária, lembre-se: cada passo dado na escuridão, com Deus ao seu lado, é uma declaração silenciosa de coragem e fé que um novo amanhecer sempre virá.

As feridas que a vida te deu podem parecer o fim, mas nas mãos de Deus, elas se tornam linhas douradas que desenham a história de uma alma que, mesmo quebrada, encontrou nova beleza e propósito.

⁠É na escuridão mais densa que a alma se descobre mais forte. É nas quedas mais dolorosas, que aprendemos a arte de nos reerguer com fé. E lembre-se que é preciso atravessar a noite para ver o amanhecer.

⁠Você já se sentiu pressionado a ser como todo mundo? Às vezes, a maior coragem é ser diferente. José sonhou diferente, Davi enfrentou gigantes, e Jesus foi incompreendido por amar os rejeitados.
Ser autêntico custa caro, mas a falsidade custa ainda mais.
É melhor andar sozinho, carregando a verdade, do que seguir multidões preso a uma mentira

⁠A paz que vem de Deus muitas vezes não está na ausência do medo, mas na certeza de que Ele está no controle, mesmo quando tudo parece incerto.

⁠"Lembre-se: não é no silêncio da perfeição que você conhece a Deus, mas na sinceridade da sua dor. Porque é no desabafo da alma que Deus te abraça e revela quem Ele realmente é."

⁠Sabe, a palavra "humildade" muitas vezes é distorcida, usada de maneira tão superficial que perdemos o verdadeiro sentido dela. Muita gente confunde humildade com a simples aparência de ser "pequeno" ou "modesto". Mas a verdadeira humildade vai muito além de gestos ou palavras cuidadosamente escolhidas para parecer modesto. Ela é uma postura de coração e mente.

Humildade não é se diminuir, se fazer de menos ou viver com um senso de inferioridade. Na verdade, isso pode ser uma máscara perigosa de algo que chamamos de falsa humildade. A falsa humildade é traiçoeira porque se veste de modéstia, mas no fundo é uma estratégia para ganhar elogios, aprovação ou até manipular os outros. Um exemplo claro disso é alguém que, ao receber um elogio, responde algo como: “Ah, eu não sou tão bom assim…” esperando, na verdade, que o outro insista no elogio. Isso pode parecer humildade, mas na verdade é uma forma sutil de orgulho disfarçado.

Olha, a humildade verdadeira não busca reconhecimento. Ela simplesmente é. Não precisa se colocar como vítima ou inferior, porque entende seu valor intrínseco, sem a necessidade de aplausos. Um dos melhores exemplos bíblicos disso é Jesus. Ele lavou os pés dos discípulos (João 13:4-5) – um ato que, na época, era reservado para os servos mais humildes. Jesus, o maior de todos, fez o que ninguém esperava, não para chamar a atenção, mas porque sua missão era servir, ensinar pelo exemplo. Sua humildade era genuína, porque Ele sabia exatamente quem Ele era e o que veio fazer. Ele não precisava provar nada a ninguém.

Por outro lado, a falsa humildade aparece muitas vezes em quem insiste em se "autodepreciar" em público, mas no fundo espera ser exaltado por isso. É aquela pessoa que parece querer ajudar os outros, mas está sempre esperando que a gratidão venha em forma de reconhecimento público. No fundo, o foco está sempre em si mesmo. Um exemplo clássico é o fariseu na parábola que Jesus contou, que orava dizendo: "Ó Deus, te agradeço porque não sou como os outros homens..." (Lucas 18:11). Ele fazia questão de parecer humilde e justo, mas seu coração estava cheio de orgulho.

Mas como identificar essa falsa humildade? Um sinal claro é quando a pessoa sempre traz a atenção de volta para si, mesmo em ações que deveriam ser de serviço ou sacrifício. Existe um desejo por reconhecimento, mesmo que mascarado de “modéstia”. Outra pista é a constante necessidade de verbalizar humildade. A verdadeira humildade não precisa ser anunciada. Um homem sábio disse algo interessante: “Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar menos em si mesmo.” A pessoa realmente humilde está tão envolvida em ajudar os outros, em aprender, em crescer, que não tem tempo ou necessidade de ficar se analisando ou esperando o que os outros pensam dela.

Outro aspecto é que a falsa humildade muitas vezes carrega ressentimento. Quando a pessoa se sacrifica ou se coloca em uma posição inferior esperando ser reconhecida, e isso não acontece, ela começa a sentir amargura. Já a verdadeira humildade é livre dessas expectativas. Ela serve, não para ganhar, mas porque entende que servir faz parte da sua essência.

Um exemplo prático? Pense naqueles que sempre postam nas redes sociais sobre como estão ajudando os outros. Será que fazem isso para inspirar, ou é uma maneira de serem vistos como “humildes e bons”? Muitas vezes, a necessidade de ser visto ajuda a expor a falta de humildade genuína. Quando a intenção por trás do ato de bondade é ser admirado, estamos lidando com a falsa humildade.

Agora, o que podemos aprender disso? A verdadeira humildade é silenciosa. Ela age sem fazer barulho, sem precisar de uma plateia. É capaz de admitir falhas sem se sentir derrotada, e não tem problema em reconhecer suas qualidades porque sabe que elas vêm de Deus. Não se vangloria, mas também não se esconde. Sabe seu lugar e cumpre sua missão, com os pés no chão e o coração no alto.

No final, ser humilde é uma questão de ter consciência de quem você é diante de Deus e diante dos outros. Não precisa de máscaras, elogios ou da aprovação do mundo. A verdadeira humildade nos liberta da necessidade de sermos vistos e reconhecidos, porque sabemos que o que importa é o que somos, e não o que aparentamos ser.

⁠A vida é um presente muito valioso, cheio de momentos rápidos e oportunidades únicas. Às vezes, esquecemos de dar valor às pessoas ao nosso redor porque achamos que elas estarão sempre presentes. Mas a morte é uma coisa certa e nos lembra que a vida acaba, por isso é importante aproveitar a vida e valorizar as pessoas enquanto elas estão vivas.
Quando perdemos alguém que amamos, geralmente nos arrependemos de não ter dado mais atenção, amor e apreço enquanto essa pessoa estava viva. Isso nos mostra que a vida é curta e que não podemos deixar para expressar nosso amor e gratidão depois que a pessoa se foi.
Valorizar as pessoas enquanto estão vivas significa reconhecer que elas são importantes, escutar e entender seus sentimentos e necessidades, e criar relacionamentos significativos. É preciso encontrar tempo para estar presente, ouvir, conversar e compartilhar momentos com as pessoas que amamos. Cada encontro pode ser uma chance de fortalecer nossos laços e criar memórias especiais.
Todas as pessoas têm suas próprias histórias, sonhos, medos e alegrias. Quando enxergamos além das aparências, podemos descobrir a beleza única que cada pessoa carrega consigo. Cada vida é valiosa e quando valorizamos as pessoas, estamos mostrando que respeitamos e reconhecemos o que as torna especiais.
Não é só importante valorizar as pessoas que amamos, mas também as pessoas que encontramos no dia a dia, como colegas de trabalho, amigos, vizinhos e até mesmo pessoas desconhecidas. Pequenos gestos de bondade, compaixão e respeito podem fazer uma grande diferença na vida de alguém. Isso não só enriquece a vida da outra pessoa, mas também nos faz sentir bem como seres humanos.
Ao lembrarmos que a vida é curta e que a morte é inevitável, somos motivados a aproveitar cada dia como se fosse único. A vida é um presente que não pode ser desperdiçado. Por isso, é importante reservar tempo para o que realmente importa: as pessoas. São elas que dão sentido à nossa vida e nos ajudam a construir um legado de amor, empatia e conexão.
Então, não espere até que seja tarde demais para mostrar afeto, gratidão e cuidado. Ame as pessoas enquanto estão vivas, faça-as sentir o quanto são especiais e valorizadas. Crie memórias preciosas, compartilhe sorrisos, abraços e palavras gentis. Aproveite a vida e aproveite cada oportunidade para tornar cada encontro significativo. Porque, no final das contas, é o amor e as relações humanas que realmente enriquecem nossa jornada e nos permitem viver plenamente.

Gilson Castilho

⁠A alegria que vem de Deus é vivida por quem consegue voar acima das nuvens e ver o sol, apesar de ser um dia de tempestade !