Ficar de frente ao passado é deixar de lado o presente e dar as costas para o futuro.
O quadro é a vida. O giz é o acontecimento. O apagador é o tempo. As marcas que teimam em permanecer são as cicatrizes.
Quem se deixa levar pelos ventos acaba varrido.
A chuva que irriga o gramado pode transformá-lo em lama.
Para existir, basta respirar. Para viver, é preciso perder o fôlego.
O triunfo cria fanáticos. A derrota seleciona fãs.
No final, a vida não quererá saber se lhe deram flores ou lhe jogaram pedras. Vai querer saber se você as colheu para construir jardins e pavimentar caminhos.
Quem redige a obra de sua vida a lápis estará sujeito à borracha dos outros.
Tem gente que é uma pedra no sapato, um pé no saco e pegam no pé; mas não permita que faça a sua cabeça.
Para simular retidão, o dissimulado é o primeiro a arremessar pedras.
Há indivíduo que deixa pétalas de rosas em seus rastros; outros deixam trilhas de espinhos.
Ao permitir que o pequeno pinte o sete, quando maior, será 171.
A vida é um mar aberto. Quem sabe nadar aventura-se. Aquele que não sabe fica à margem.
Muitos trechos das escrituras, que são feitos de parábolas, mais parecem charadas.
É melhor ser como as crianças, as que dizem ter amigos imaginários.
É angustiante ser um universo de amor e não contar sequer com uma estrela para iluminar a escuridão.
Para o suicida, a ideia de eternidade é angustiante.
Certas pessoas sujam as mãos pelo dinheiro; muitos rastejam; tantos perdem a cabeça; alguns se ajoelham; outros se curvam; mas, há ainda, quem o conquiste de pé, cabeça levantada e mãos limpas.
O que se fala não se escreve? Há indivíduo que fala, escreve, e não pratica o que prega.
A vida é luta. Você pode ganhá-la com persistência ou a vida pode vencê-lo pela desistência.
