Coleção pessoal de gerson_amaral

Encontrados 10 pensamentos na coleção de gerson_amaral

A VESTIMENTA DA GUERRA


(Poema sobre os horrores dos conflitos e a injustiça dos inocentes que pagam o preço)


Vestida de cinza, de fogo e de pranto,
a guerra caminha sem rosto e sem canto.
Não tem coração, mas tem ordens em punho,
e assina sentenças num frio conjunto.


Nos salões do poder, bebem vinhos, decidem.
Assinam destinos — mas nunca os vivem.
Mandam soldados, filhos de alguém,
pra morrer por um trono, por petróleo ou por “bem”.


A criança que chora, não sabe o porquê.
Só sabe que a mãe não vai mais lhe acolher.
Que a casa virou entulho no chão,
e que seu brinquedo jaz sob explosão.


O velho, cansado, sem pátria ou abrigo,
sente o chão sumir — não tem mais abrigo.
A sopa que faltou, a reza que escapa,
a lágrima muda que desce e desaba.


A mãe que amamenta no meio do medo,
vê o filho ir pro front — sem querer, sem segredo.
Briga que não é sua, dor que não tem fim,
mas que corta a carne, invade o jardim.


O pai, sem paredes, sem teto, sem pão,
carrega nos braços o resto do chão.
Os olhos perguntam: “Por que, meu Senhor?”
Mas as bombas respondem com mais desamor.


E o soldado que parte, coração em pedaços,
com fuzil nos ombros e culpa nos braços.
Cumpre ordens que o peito não quer,
e destrói o que resta de algum outro lar qualquer.


Ele ora em silêncio, enquanto avança,
lembrando do filho, da esposa, da dança.
Mas precisa apertar o gatilho, sem ver —
que o homem que cai poderia ser você.


Ele não quer matar.
Mas foi enviado.
Com uniforme limpo, mas o espírito rasgado.
Porque é fácil mandar, de poltrona e discurso,
e pôr na mão dos pobres o peso do absurdo.


Enquanto isso, em terno, gravata e cifrão,
os homens da guerra tomam decisão.
Covardes demais pra pisar a trincheira,
valentes demais pra matar por bandeira.


E a vida se perde em nome da glória,
escrevendo de sangue a mesma velha história.
Ganância, poder, dominação, vaidade —
e a morte batendo à porta da humanidade.






A guerra tem roupa, mas não tem alma.
Tem fúria no peito, mas não tem calma.
Quem veste essa dor é sempre o pequeno —
que morre calado, que sofre, que é pleno.

A VESTIMENTA DA GUERRA

(Poema sobre os horrores dos conflitos e a injustiça dos inocentes que pagam o preço)

Vestida de cinza, de fogo e de pranto,
a guerra caminha sem rosto e sem canto.
Não tem coração, mas tem ordens em punho,
e assina sentenças num frio conjunto.

Nos salões do poder, bebem vinhos, decidem.
Assinam destinos — mas nunca os vivem.
Mandam soldados, filhos de alguém,
pra morrer por um trono, por petróleo ou por “bem”.

A criança que chora, não sabe o porquê.
Só sabe que a mãe não vai mais lhe acolher.
Que a casa virou entulho no chão,
e que seu brinquedo jaz sob explosão.

O velho, cansado, sem pátria ou abrigo,
sente o chão sumir — não tem mais abrigo.
A sopa que faltou, a reza que escapa,
a lágrima muda que desce e desaba.

A mãe que amamenta no meio do medo,
vê o filho ir pro front — sem querer, sem segredo.
Briga que não é sua, dor que não tem fim,
mas que corta a carne, invade o jardim.

O pai, sem paredes, sem teto, sem pão,
carrega nos braços o resto do chão.
Os olhos perguntam: “Por que, meu Senhor?”
Mas as bombas respondem com mais desamor.

E o soldado que parte, coração em pedaços,
com fuzil nos ombros e culpa nos braços.
Cumpre ordens que o peito não quer,
e destrói o que resta de algum outro lar qualquer.

Ele ora em silêncio, enquanto avança,
lembrando do filho, da esposa, da dança.
Mas precisa apertar o gatilho, sem ver —
que o homem que cai poderia ser você.

Ele não quer matar.
Mas foi enviado.
Com uniforme limpo, mas o espírito rasgado.
Porque é fácil mandar, de poltrona e discurso,
e pôr na mão dos pobres o peso do absurdo.

Enquanto isso, em terno, gravata e cifrão,
os homens da guerra tomam decisão.
Covardes demais pra pisar a trincheira,
valentes demais pra matar por bandeira.

E a vida se perde em nome da glória,
escrevendo de sangue a mesma velha história.
Ganância, poder, dominação, vaidade —
e a morte batendo à porta da humanidade.



A guerra tem roupa, mas não tem alma.
Tem fúria no peito, mas não tem calma.
Quem veste essa dor é sempre o pequeno —
que morre calado, que sofre, que é pleno.

⁠PERSISTÊNCIA
Severos e longos anos que eu os diga,
Ora caídos e outros, ainda por vir.
Mas saibam, pois, que,
dos meus tantos feitos e desfeitos
Firmei-me a nunca desacreditar,
como quem, quando novo
com disposição para realizar.

⁠ACOLHIMENTO
Nesta casa,
muito felizes vivemos
e nela,
lhes convidamos para entrar.
Saibam antes que,
aqui é o nosso Templo,
honra-nos pois, com o vosso respeitar.
O piso deste chão familiar
que os vossos pés irão tocar
é sagrado para nós.
Descalcem, pois, os vossos pés
Dos calçados que os vestiam
calçando as sandálias,
que lhes daremos para usar.
O sujo que lá fora existe,
Lá, deve permanecer,
para nós, todos sois importantes e,
de tão importantes,
obviamente,
irão nos compreender.

⁠RESPEITAR
Espreite bem a ocasião.
Considere a importância de cada uma das pessoas.
Prudência.
Mature bem os pensamentos ao falar,
antes que os marque.
Pessoas inteligentes agem respondendo com inteligência.
Elas ensinam
Você aprende
Cautela para dizer ou,
ouvidos para escutar.

⁠ O EFEITO DE SER MULHER
O lindo, se fez Mulher
E nesse corpo,
Deus quisera completar:
Ser ela fonte para a vida
Podendo filhos procriar.
Então,
No corpo dela se fazia
O que ao homem não podia.
Luz Divina possui a mulher,
podendo vidas gerar.
Maior ainda,
está em quem vai de encontro a pequeninos,
de crianças que, não pôde ter.
E, com amor para dar,
procura nelas a sua vida completar,
e a delas também.

⁠Linda Cristina,
Em meio ao dia, aos tantos da noite e,
mesmo na madrugada amiga, as palavras se encontravam.
Ainda dizem o que ocorre, comigo e com você.
Percebes quão puro teor?
ADORMECER EM QUEM AMA
Adormeça em quem ama o teu coração,
Descansa nele.
Reserva-te a ele.
Teus momentos...
Inclina-te como quem,
á esperar...
No silêncio,
a soma os fará...
Ascende em quem te vê
o teu preparo.
Com detalhes.
No peito do solo
se tocarão.
levantar dali?
ainda não!
Exceto se,
Com ele,
For viver noutra dimensão.

⁠EU GOSTO
Eu gosto do teu gosto e,
da forma que o faz.
Da verdade da saudade.
Das escolhas que bem me traz.
Eu gosto de estar á gosto
De te sentir no meu...
Eu gosto de estar em ti,
de te sentir em mim.
De saber que o teu gosto,
se apaixonou pelo meu.

⁠Mulher, Sucinto dizer-te com um beijo o que as palavras se estenderiam. O momento não é apropriado para dizer, As palavras se estendem demais. Dar-te-ei mil beijos. E tantos outros virão. Longos, apaixonados. Um homem sem esperança É uma pessoa vazia e inútil. Preencha-me com o teu amor Quando estiveres repleta da certeza da vontade.

⁠Estão escabrosas as minhas mãos. Nos pés, cicatrizes de um calçado estuporado pelo calcorreado e ainda, um longínquo caminho a percorrer.