Coleção pessoal de freitasjuniorpoeta
LEITO DA FELICIDADE
O espelho reflete meu apreço
Na vereda da mocidade!
Pois sem seu amor nada sou
E a morte a mim invade,
Ceifando o meu sorriso
E provocando gemidosno crivo da saudade,
Que te venera sem segredos
Pois com você eu sou inteiro
No leito da felicidade!
DETALHES
Seus cabelos aloirados,
Ao sol, sempre dourados…
Lembram o trigo
Em seco prado,
Perfumado eagitado
Pelo vento em meu jardim!
Como o cheiro do amor
Que novamente se eternizou
Aqui, dentro de mim!
ABERTURA
Este é o livro do amor
Do mesmo amor que arde em nosso peito...
Abre-lhe as suas páginas divinas
e sinta o mesmo ardor do qual ele foi feito,
Como lírios em sonhos que provêm do nosso leito!
Livro de mais ninguém!
Somente do amor eleito
Perene em cada estação
E docemente perfeito!
TANKA 008
Em um céu cinzento
uma garça rompe o frio
e segue o seu rumo.
O vento sopra teu nome
Em meu silêncio profundo.
TANKA 007
Alvíssima flor,
das quimeras emergentes!
és da paixão o sumo,
que explana o amor poético,
na flama, desse amor uno.
TANKA 006
Oh suave olhar!
Na estrada do impossível,
Esse meu desejo:
Sentir os teus lindos lábios,
Nesse poético enredo.
TANKA 005
Os raios de sol
acariciam a pele
do meu bem-querer,
sem querer, me fazem ver,
o quanto és bela pra mim!
TANKA 003
Folhas espalhadas
dançam soltas no terreiro
numa tarde fria.
E o céu se fecha em silêncio
Na alma dessa poesia
TANKA 002
Na alvíssima luz
de um pensamento sucinto,
um som irreal:
o som deste coração
que segreda em silêncio.
TANKA 001
Ah como te sonho!
Como te cobiço em mim!
És minha alegria,
prazer e melancolia,
no calor do pôr-de-mim!
Nasci como uma tela vazia,
isenta das cores que usei
para caiar o rosto das lembranças,
e desta realidade
que, subitamente, me abateu!
Com tinta sobre tintas,
cheguei até aqui;
e, como dono da cana da canoa,
naveguei em busca da tranquilidade
que, inesperadamente, me submergiu...
Não creio se esses versos terão lugar em um livro,
ou se alguém irá lê-los um dia!
Mas, se alguém ler,
não imagine que eu sou poeta,
Porque, seguramente, eu não sou!
Sou somente alguém que pensa
e começou a escrever
por ter perdido a fé em tudo que acreditava.
Cumprimento todos aqueles que leem estas palavras
e se esforçam para entender a minha maneira de enxergar
tanto a vida quanto os sentimentos,
livres dos encantadores conceitos oriundos da poesia!
As estações se sucedem em seus ciclos,
enquanto vou tomando calmantes e antidepressivos
para continuar vivendo.
Enfermo! É assim que estou enquanto escrevo!
E lembro de “amigos”
que já não fazem parte da minha vida,
e muito menos do meu afeto!
Revivo os antigos sonhos,
em um mundo ideal,
eternamente perfeito e imutável,
mergulhado em um saudosismo
que ultrapassa a realidade e meu lado obscuro
que agora começo a revelar, levando você a meditar.
Amor sem par
No encanto desse olhar,
O seu sorriso me envolve
Com a paixão que paira forte
Almejando te encontrar,
Com a mesma fantasia
E com a mesma regalia
Que me faz sonhar!
E no renovo do seu sorriso
Reconstruo o lirismo
Desse doce amor sem par!
Detalhes
Seus cabelos aloirados,
Ao sol, sempre dourados…
Lembram o trigo em seco prado,
Perfumado eagitado
Pelo vento em meu jardim!
Como o cheiro do amor
Que novamente se eternizou
Aqui, dentro de mim!
Confie no SENHOR e em Seu divino tempo!
Embora o nosso ser pareça irreparável,
Ele pode ser moldado e fortalecido
Por meio do poder reparador
do Divino Oleiro,
Que está disposto a reconstruir-te hoje!
(do livro: O Aleph, a poesia de José de Deus)
O SENHOR modela a nossa alma,
E não desconsidera os fragmentos,
Nem descarta o que está quebrado!
Antes, Ele nos recolhe com cuidado,
E simplesmente nos restaura
Com tons de amor e de esperança!
(do livro: O Aleph, a poesia de José de Deus)
Quando se sentir um caco, tome cuidado!
Pois os seus cacos tendem a ferir
A quem te ama e te oferece ajuda!
Na busca pela cura interior,
Permita-se estar no silêncio e no recolhimento,
Tal como um vaso que aguarda com paciência
O agir do Oleiro!
(Do Livro: O Aleph, a poesia de José de Deus)
"Para seguir a plenitude do caminho,
É preciso deixar o passado adormecido,
E dar um novo significadoao que foi vivido!
Assim, haveremos de renovar a confiança
Nos planos do Deus Altíssimo,
Que sempre nos ampara
E abre novos caminhospara aquele que crê!"
(Do Livro: O Aleph, a Poesia de José de Deus)
"Devemos entender que todo recomeço
É um chamado divino,
E um refrigério para a alma!
Embora o passado nos conduza ao aprendizado,
Quase nunca ele nos oferece todas as respostas!
Por isso, levante-se com coragem,
E confie na obra do SENHOR
Que, através da ação do tempo
Haverá de curar todas as feridasque estão abertas!"
(Do Livro: O Aleph, a Poesia de José de Deus)
