Coleção pessoal de FrancoRovedo

Sabe onde estão os amores da nossa vida? Eu sei. Estão na hesitação, no medo. No desejo de ter tudo e receber muito pouco. Nas suposições erradas, na presunção. Eles estão escondidos entre o passado pegajoso e infame. Os nossos maiores amores estão por aí, mais apaixonados do que nunca poderemos experimentar, mas muito bem disfarçados.
O meu? Bem... O meu está preso entre as palavras que nunca vou dizer.

Vi minhas rugas!
Mas estou otimista
pelo menos estou
melhor da vista.

Este é o poema mais curto e profundo que eu fiz:

Sonhe-me.

Aquilo que não dizes
me é melancólico discurso
Pois, navega tua vida
e eu seguirei meu curso
Nada de até logo ou adeus
embarcados apenas em sonhos
Eu nos de alguém, e tu nos meus.

Ele citou Quintana, ela citou Drumond.
Ele citou Veríssimo, ela citou Clarice.
Ele citou Vinícius, ela citou Cora.
Ele citou ela, ela citou ele.
Ele excitou ela, ela excitou ele.
Eles exercitaram poesia,
e só então fizeram amor.

Não é pedir muito...
Só cheirar teu rosto
Sentir teu gosto
ou tudo isso junto.

Tudo que acontece de relevante é uma soma de polêmicas.

Todos estamos com a sentença de morte decretada. A diferença é que alguns têm mais pressa do que outros.

O tempo...
Não se leva
nem se lava.
Só se passa.

Elegância é ser sutil sem comprometer a intenção

Não existem pessoas perfeitas. Existem momentos perfeitos e por causa deles é que devemos nos apaixonar

Em ilha deserta, qualquer coco é parente do Wilson.

Não deixe que o passado atrapalhe o presente de estar presente.

Antes fazer como os escritores e poetas que morrem de causas naturais do que tantos canalhas e hipócritas que vivem de causas artificiais.

É uma pena que teus pensamentos costumam ir a lugares que minhas palavras não iriam.

Um bilhete de amor é o texto que liga o sonho da madrugada com a realidade da manhã.

Se eu quisesse conquistar todas as mulheres com meus textos, não os faria tão românticos... Escreveria receitas de brigadeiro diet.

Querer e conseguir é bom. Mas não precisar, é melhor ainda.

Estou me sentindo tão elegante; um clássico de meia idade. Até uso ponto e vírgula.

Mate a saudade antes que ela morra de indiferença.