Desgraça?
Vida sem graça?
Nada vem de graça.
Mas, qual é sua graça?
Cheiro?
Brisa morna.
Tempos idos,
Vindo, vindo...
Leve, Tá?
E você dançando,
Assim, sem pés,
Nem cabeça.
Eu Te Amo...
Mãos úmidas,
Pulso aos pulos.
Sim, existe sentido.
Vento no Litoral...
Shh!
Ouvi Deus
Sussurrar algo!
Nação? Sem Noção...
Naturalidade?
Nacionalidade?
Sou da terra!
Um Sós?
Nação?
A única é a
Ilusão.
Peso? Pena...
Calma!
Tudo passa.
Até os pássaros...
Abençoado por Deus?
Moro
Num país
Desigual...
Sumô...
É sumo?
Consumo.
E sumo?
Quem Casa Quer...
Acumular?
É o cúmulo!
Basta um lar.
Escuro?
Assim, me toca...
Inclusive com
Teu silêncio.
Palavras?
Te amo!
Não, não,
É sério!
Sim!
Vamos morrer?
Sim.
Vamos viver?
Basta Um...
Herói
A vilão?
Tropeção.
Brisa?
Janela aberta,
Mente vazia,
Ia, incerta.
Já Vai, Tarde?
E um silêncio,
Quase noturno,
Na boca da noite.
Eterno? Não é Terno.
Deus?
É tudo mentira?
Se for, ao menos mente...
Validade? Vale Idade?
Ser eterno
Ou ser terno.
Temo a termo?
Criança.
E como brinca,
Mundos outros,
Sonhos tantos.
