Coleção pessoal de FranciscoPonciano

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Nas singelas noites frias de Novembro, o desespero se alastra.
E sua imagem em minha cabeça é a unica coisa que me mantem são.
Deitado em minha cama escuto vozes que repetem o seu nome.
Estranho viver em dois mundos sem saber qual é o real... se algum é real.

Às margens do passado um suspiro
Lembranças do tempo em que glorioso era chamar seu nome
Vidas que se foram em vão
Batalhas que cessaram sem vitória
Razão sem existência comum
Exigindo o fitar dos olhos justos, vidrados da compreensão.

Imerso nas prolíferas trevas
Tive um sonho que ninguém mais poderia ter
E joguei fora tudo o que não precisava
E na fenda entre a realidade e os sonhos, onde residiam meus pertences de valor
O que sobrou é, para mim, a maior soma.
E quem sobrou... foi você.

Eternos são aqueles que mantem sua fé.
Na morte um largo suspiro de desespero,
Angustia de arrependimentos passados
Cravados na alma a chance de ter vivido a vida como se era de ter vivido.

Eu escrevo em um pedaço branco de papel:
como eu gostaria de visitar o futuro, e assim, talvez eu pudesse reavaliar o presente.
Mas como ainda não é possível, hoje eu sei
que nem tudo o que passa é permanente, mas tenho o
poder de escolher o que fica e o que vai, pois
a sabedoria há de crescer e o que levamos da vida é aquilo que guardamos na memória.
Sei que haverá momentos inesquecíveis, e momentos que desejarei esquecer, mas sempre serei grato
por ter vivido todos eles.
Porém o mais importante que aprendi da vida é que é necessário
resistir para que possamos sorrir.
E assim ,no futuro, viverei com tudo que aprendi no presente,
como devo ser, no que devo crer, estar preparado para perder,
mas ter sempre a esperança que irei vencer.