Coleção pessoal de FFabricio

1 - 20 do total de 69 pensamentos na coleção de FFabricio

Super Lua.












Quando anoitece uma luz predomina.
E a cada luz que ela traz sobe ainda mais alto no céu.
As noites são agraciadas com as estrelas ao longe e também com a sua inseparável presença.
Como uma luz clara que ilumina bem perto e até depois dos mares e montanhas.
Com poucas letras no seu nome,mas que são maiores no que ela significa.
Desde os tempos passados.
E em outras noites que ainda retornam com as suas novas aparições.
Graciosa Lua.
Lua esférica de emoções.
Por entre as nuvens não esconde o seu brilhantismo.
A sua face.
Nem o seu movimento espelhado com o do Planeta Terra.
Em duas órbitas as suas atrações se unem.
E formam uma linda conjunção.
Que vem antes desse céu ser assim.
Antes dos mares serem profundos e lendários.
Grande Lua.
Com uma luz que percorre os lados naturais desse planeta.
Principalmente os mares.
Ao qual tem uma força conhecida.
Em cada onda que atravessa.
Sobre o céu noturno com a sua luz de encanto.
Desaguando nos mares e criando outras ondas no seu olhar.
Com uma luz que atrai os mares ao seu encontro.
Nas profundezas da sua beleza lunar.
Com uma face carismática e brilhante.
Em alguns momentos do tempo a sua face parece ainda maior.
Em algumas noites que demoram para ter esse grandioso brilho.
Ainda com as estrelas ao longe no céu noturno.
Em certas noites o seu brilho cresce.
Assim como a sua forma.
Que na fase cheia se movimenta nas noites com uma luz grandiosa e impressionante.
No magnífico céu noturno uma Lua se torna gigantesca.
Na sua face e brilho.
E até no nome.
Um grandioso momento que não brilha somente por algumas horas que o tempo concede.
Vem sendo assim nesse mesmo tempo,há milhares de luares atrás.
Desde que brilhou pela primeira vez nesse céu antes mesmo dele se tornar azul.
E até mesmo antes dos seus mares.
Um brilho de uma Lua.
Com uma grandeza do fundo do seu coração.
Para o Planeta Terra e de um jeito que ela sabe para os seus inesquecíveis mares.
Que por muitas vezes serão atraídos pelo seu encantamento nas noites estreladas.
E que por mais tempo terão os seus sonhos mergulhados por uma luz que não se esvai.
E que a cada retorno trará um brilho mais forte do que aquele que foi visto em uma linda noite passada.

Telescópio Espacial Hubble.
















Em algum dia na década de 1990 muitas coisas sobre astronomia seriam conhecidas e ficariam marcadas por um grande e maravilhoso telescópio.
E alguns anos antes de um esperado lançamento o começo de uma silhueta era pensado em meados da década de 1970.
Entre pensamentos e outros esforços.
Cálculos e determinações.
Com o ir e vir do Sol entre os muitos dias que passavam.
Para que um sonho pudesse ser realizado.
E com paciência e outros detalhes que precisavam ser feitos um fascinante projeto foi concluído na década de 1980.
Um bonito telescópio prateado e elegante.
Com um grande e fino espelho para que conseguisse refletir as belezas do universo.
Um moderno telescópio que revolucionaria um tema.
Em uma base de lançamento um ônibus espacial aguardava a vinda do querido telescópio.
Com o nome de "Discovery",
coincidentemente descobriu como tocar o céu e muitas vezes sonhou com o Planeta Terra em outras viagens espaciais que já havia feito.
Telescópio que foi colocado em um lugar confortável dentro desse ônibus diferente.
Após uma pequena contagem o ônibus espacial Discovery acionou os seus motores e grandes chamas saíram.
E o fizeram subir na direção do céu em uma manhã de 24 de abril de 1990.
Em uma viagem vertical e veloz.
Enquanto formava um arco em seu trajeto pelo céu seguindo rumo à atmosfera terrestre.
Após essa viagem emocionante tanto o ônibus espacial Discovery como o Telescópio Hubble puderam ver o Planeta Terra e a Lua um pouco mais de perto.
Em pouco tempo o ônibus espacial Discovery teve que retornar para um centro espacial onde esperaria por outros voos verticais.
Após deixar em órbita um querido telescópio.
Daquele momento em diante a astronomia seria compreendida de uma forma maior.
O Hubble mostraria o universo no seu passado presente e futuro.
A sua grandiosidade desde a sua origem até a sua contínua expansão.
Um grande espelho com um olhar sincero e transparente com um jeito incrível de observar.
Com esse grande espelho o Telescópio Hubble viu o nascer de estrelas.
Milhares delas brilhando no universo.
Com temperaturas diversas,cores e tamanhos.
Incontáveis estrelas.
Revelando para o Planeta Terra as suas descobertas.
Um pouco acima da atmosfera terrestre o Telescópio Hubble viu grandiosas galáxias brilhando no seu espelho.
Viu galáxias no início da formação do universo.
Galáxias do passado refletindo muitas lembranças desse milagroso lugar.
Iluminado pela luz do Sol a sua forma prateada orbitava dias e noites.
Telescópio que descobriu nas estrelas o seu outro lugar.
Viu a luz ser distorcida enquanto vinha em uma velocidade constante até o seu espelho.
Luz de um passado através de centenas de galáxias próximas em uma ilusão no universo.
Uma curva brilhante em anos-luz de distância de onde orbitava,sorriu para ele em um passado que era trazido na direção do seu espelho.
Querido Telescópio Espacial Hubble.
Olhando para alguns lugares no universo encontrou poderosas gravidades girando em sentidos singelos.
E percebeu que mesmo a luz era distraída por essas formas poderosas e ainda desconhecidas.
O seu grande espelho também descobriu muitos exoplanetas ao redor de uma ou mais estrelas.
Alguns propícios para ter vida parecida ou não com a que ele sabia que existia no Planeta Terra.
Telescópio Espacial Hubble e o seu talento em encontrar maravilhas cósmicas,observou as graciosas Nebulosas.
Em anos-luz cada uma com diversas silhuetas,cores e mais estrelas sendo criadas.
O seu espelho transparente e incrível também quis ver a galáxia em que estava.
Olhando para o centro da Via Láctea encontrou milhares de estrelas.
Muitas estrelas com almas brilhantes.
Enquanto orbitava o Planeta Terra vendo uma bonita Lua no seu espelho.
E mais uma vez na imensidão escura do universo encontrou outras galáxias.
Na direção da constelação da Fornalha muitas galáxias na profundidade do universo.
Até a idade dele foi refletida em luz ao seu espelho por elas.
Um grande telescópio.
Lançando em uma manhã do dia 24 de abril de 1990.
Projetado para revolucionar a astronomia e assim ele fez de um jeito inesquecível.
E ainda faz.
Com mais de três décadas orbitando acima da atmosfera do Planeta Terra.
E a cada momento fazendo novas descobertas.
Um grande telescópio que trouxe para mais perto os encantos do universo.
Desde a sua origem até o nascer de uma nova estrela ou a formação de uma outra galáxia.
No seu espelho um outro exoplaneta,buraco negro, ou uma nebulosa.
E o que mais ele puder encontrar.
Será como se fosse ainda pela primeira vez desde que chegou até as estrelas,mostrando esse raro milagre chamado de universo.

Estação Espacial Internacional.














Uma grande estrutura como um observatório futurista com vários cômodos,corredores,
painéis dourados e muitas janelas foi imaginada no ano de 1998.
Mas antes de completar a sua forma,rascunhos foram feitos em centenas de papéis ainda tentando encontrar um desenho ideal.
Com bastante cálculos e linhas com números e letras.
Lápis e canetas eram necessários em cada pensar.
Um imenso projeto teve o seu início em uma manhã.
O primeiro módulo foi levado na direção da atmosfera terrestre no dia 20 de Novembro de 1998.
Em um voo histórico e importante para a astronomia.
No dia 6 de Dezembro daquele ano a montagem de uma grande estrutura começava.
Com muitos voos e o esforço que estava em cada instante desde aqueles papéis,letras e números.
Em lugares definidos ônibus espaciais esperavam mais módulos.
Para que pudessem levá-los acima do céu,onde o Planeta Terra e a Lua seriam vistos de um jeito diferente.
Com pouca gravidade cada módulo era fixado de um jeito calmo,tendo a face da Lua como novas inspirações.
Sendo observados pelo Sol e o Planeta Terra cada ônibus espacial era tocado pela luz do Sol enquanto via sob as suas asas um lindo lugar azul e verde que estava presente nas suas formas especiais ao longe.
Enquanto o Planeta Terra seguia em rotação e translação mais módulos chegavam e calmamente era deixados com outros.
E dias bonitos nasciam com o Sol.
Enquanto outros voos levavam acima do céu pedaços de dedicação,concentração e satisfação.
Distante em uma unidade astronômica o Sol iluminava cada módulo e cada ônibus espacial.
Do outro lado a Lua mostrava uma outra fase.
Uma grande estrutura com painéis dourados energizados pela luz do Sol.
Luz solar como um poderoso impulso que brilhava sobre a quase terminada estação.
Com mais outros voos espaciais um bonito projeto foi terminado em 8 de julho de 2011.
Alguns anos entre voos e mais do que um amanhecer e anoitecer.
Uma grande estrutura para poder observar e estudar o Sol e a sua luz,o Planeta Terra e os seus movimentos e a Lua.
Sobre as muitas distinções dos exoplanetas.
As galáxias e as suas belezas.
E viagens para um outro planeta no Sistema Solar.
Um outro satélite natural,nebulosas,
constelações e outras milhares de estrelas.
Para a Estação Espacial Internacional cada nova descoberta seria algo único.
Em anotações e em fotografias para mais um entendimento da astronomia.
E até nos mais lindos sons vindos do universo a sua forma sentiria coisas puras atravessando os seus voos dourados.
Seria mais um motivo para continuar nessa maravilhosa jornada.
Flutuando sobre o Planeta Terra em uma grande velocidade.
Com os seus painéis impulsionandos pela luz solar.
E mais coisas sobre ciência e astronomia serão compreendidas.
Nos lados da Estação Espacial Internacional levitam memórias de coisas que estão no Planeta Terra.
De uma preciosa natureza e dos dias sobre ela.
Uma grande estrutura montada acima do Planeta Terra após tantos voos dos ônibus espaciais.
Com uma Lua feliz e um Sol radiante sobre ela.
Orbitando em alta velocidade como faz um planeta há milhares de anos.
Estação Espacial Internacional que contempla as manhãs virarem noites.
Muitas vezes foi assim e ainda será por muito tempo.
Sendo possível observar as coloridas auroras enquanto orbita um pequeno planeta.
Entre as auroras e as suas cores a luz do Sol se reencontra com movimentos que o Planeta Terra faz vindos de sua vida.
Acima do céu e contemplando as maravilhas do universo,uma estrutura voa entre o Planeta Terra e a Lua.
Vendo por anos-luz em suas janelas e algo dentro de si as estrelas que brilham na imensidão do universo.
Repleta de esperanças e sonhos uma estação voa sobre os seus sentimentos.
Em cada órbita que a Estação Espacial Internacional completa ao redor do Planeta Terra é como se estivesse contornando a sua forma imaginada.
Entre as manhãs e as noites que voltam sobre si os seus sentimentos estarão alinhados com um planeta que reflete em rotação e translação coisas sobre a sua natureza.
A sua outra vida.
Sobre os seus sonhos com o Sol e a Lua.
Que na Estação Espacial Internacional foram deixados para os outros voos sentimentais que ela ainda fará ao redor de um querido planeta.

Telescópio Espacial James Webb: Ao Passado Do Universo,Na Luz Do Sol,E Para Se Redescobrir.
















Entre o ir do tempo sobre os dias o início de algo importante está se tornando evidente.
Em algum momento foi pensado assim.
Para que pudesse compreender e compartilhar novas descobertas sobre o universo.
Com o ir e vir do tempo a sua importância foi ficando ainda maior.
Em algum lugar específico a sua montagem começava.
Com partes de liberdade e capacidade algo estava se formando.
Com a sua conhecida paciência o tempo ia passando.
E via como algo com uma sabida importância estava sendo finalizado.
E que dentro dos seus números em algum momento seria atraente.
Com os dias no seu percurso o tempo presenciou com orgulho a formação de algo importante e valioso.
E foram muitos dias assim nessa espera.
Com a importância que ele teria lhe foi dado o nome de "James Webb".
Um telescópio com um espelho semelhante à uma colmeia.
Um espelho fino e delicado.
Com uma cor amarela em cada hexágono.
Um grande espelho que seria capaz de ver muito distante muitas coisas no universo.
Sob o seu espelho hexagonal uma forma parecida com um triângulo macio o deixava firme e seguro.
Na base de lançamento o foguete espacial Ariane 5 esperava a chegada do telescópio.
De um jeito vertical e atencioso enquanto o Telescópio Espacial James Webb era deixado sob os seus cuidados.
Na manhã do dia 25 de Dezembro de 2021 o foguete espacial Ariane 5 decolou em direção as centenas de nuvens daquela manhã.
Levando em uma mesma velocidade o Telescópio Espacial James Webb.
Em poucos minutos o foguete espacial e o telescópio já estavam acima das nuvens.
E o tempo viu com carinho cada minuto daquela decolagem.
Um pouco acima do Planeta Terra o telescópio foi deixado.
E o foguete espacial Ariane 5 teve que retornar.
Sabendo da importância da sua montagem o Telescópio Espacial James Webb estava pronto para desvendar algumas coisas do universo.
Com o Planeta Terra sob o seu espelho hexagonal ele começou a orbitar sobre o seu planeta.
Vendo também o Sol refletindo no seu espelho.
E a meiga Lua.
Com um triângulo macio que o mantinha firme o Telescópio Espacial James Webb se concentrou em um determinado lugar no universo.
Com gentileza o tempo o ajudou nesse sentido.
E assim o telescópio livre sobre o Planeta Terra e a Lua observou de algum ponto as profundezas do universo.
Como o tempo ao seu lado o telescópio conseguiu olhar para o passado.
Para tentar enxergar como algo quase infinito teve o seu início.
Como uma bonita ilusão entre o tempo e o brilho das galáxias distantes tentou também encontrar a origem de um sistema planetário regido pelo Sol.
Desde a sua formação,o seu alinhamento e o seu futuro.
Orbitando livremente sobre o Planeta Terra e a Lua.
E na luz do Sol o seu espelho era muitas vezes iluminado.
Com uma capacidade que estava percorrendo a sua liberdade o telescópio quis buscar um outro lugar para ver.
E decidiu observar as majestosas galáxias.
Com o tempo outra vez diante do seu espelho.
E muito distante milhares de estrelas desviavam a luz vinda das galáxias.
Uma distorção causada por algo que o tempo sabia.
Cada estrela distante trazia lembranças de um passado.
Dos seus primeiros brilhos e transformações.
Milhares de estrelas nas majestosas galáxias.
E o Telescópio Espacial James Webb capaz de ver bem longe se sentiu animado com mais um outro olhar.
Em cada galáxia distante havia uma forma,várias cores e incontáveis estrelas.
Com as suas diversas características e distâncias.
Ao redor do Planeta Terra e da Lua festejava cada brilho daquelas galáxias.
Em milhares de anos-luz de distância para ele,mas para o seu espelho amarelo o tempo fez com que elas parecessem mais próximas.
Ainda querendo descobrir novas histórias o telescópio iluminado pelo Sol orbitava a sua grande capacidade de compreensão.
Bem no alto acima do céu e das nuvens,porque assim foi pensado.
Orbitando com uma certa velocidade vendo como o Planeta Terra ficava mais azul e verde a cada volta que fazia.
E até em outras fases a Lua o acompanhava.
Bem livre para se reencontrar o telescópio quis tentar encontrar lugares parecidos ou não com o Planeta Terra.
Mesmo com outras cores,uma outra estrela em uma outra constelação.
E sabedor do que isso significava deixou o tempo lhe mostrar as belezas de alguns exoplanetas.
Maiores do que a Terra e estrelas distintas do Sol.
Há milhares de anos-luz nesse universo.
Com as suas maravilhas e segredos.

Telescópio Espacial James Webb: Ao Passado Do Universo,Na Luz Do Sol,E Para Se Redescobrir.














Com os seus movimentos entre as suas respectivas estrelas.
O telescópio tentava entender a formação de cada exoplaneta e de cada estrela que estava na direção do seu espelho.
Cada luz trazia algo diferente que o fez refletir sobre o Sol,o Planeta Terra e a Lua.
Ainda em uma órbita livre e capaz de levá-lo para outras direções.
O Telescópio Espacial James Webb foi feito com a intenção de buscar muitas evidências nesse universo.
Com uma vontade de enxergar novas coisas se concentrou em um outro lugar.
À procura de nuvens singelas.
Feitas das luzes das estrelas e da vasta poeira interestelar que permeia o universo além de um grande calor.
E assim ficou deslumbrado com as Nebulosas.
Que se estendiam em anos-luz de comprimento.
Com milhares de estrelas.
Nebulosas como nuvens transparentes e muitas cores.
No seu espelho cada cor era compreendida.
Cada luz que vinha trazia algo novo e necessário para o seu entendimento.
Em cada nebulosa exoplanetas já formados ou ainda recentes estavam.
E até o brilho de novas estrelas.
Para o seu espelho e na sua compreensão ficou mais feliz com o que conseguiu ver.
Querendo aprender mais sobre as galáxias buscou um outro ponto no universo.
No dia 11 de Julho de 2022 com o tempo novamente no seu grande espelho tirou uma maravilhosa fotografia.
De centenas de galáxias nas profundezas de um passado universal.
Como se fossem apenas uma,centenas de galáxias e as suas estrelas formavam um único brilho emotivo e de um passado que ainda vinha na direção do seu espelho hexagonal.
Mais um entendimento que ele guardou.
E ainda irá querer aprender mais.
Sobre tantas coisas que vivem nesse universo.
Enquanto ele estiver entre o brilho do Sol e entre as órbitas da Terra e da Lua,porque decidiu que seria assim.
Em uma liberdade trazida consigo desde o momento em que foi pensado.
Enquanto a cada momento busca entender os mistérios do universo,ao mesmo tempo que tenta redescobrir a sua própria jornada.

Sonda Parker: Para Ir Brilhar Junto Com O Sol.












Sendo o planeta mais próximo do Sol,mas não o mais quente.
Tão perto do Sol o Planeta Mercúrio tinha a sua esférica beleza tocada sutilmente pela luz daquela estrela adorável.
Há milhares de quilômetros a Sonda Parker fotografou o Planeta Mercúrio e percebeu que antes dela chegar mais perto do Sol um planeta já havia conseguido.
Desde um passado no tempo sendo iluminado mais de perto por aquela luz.
Um pequeno planeta rochoso iluminado com uma luz que o guiava e protegia.
Diante de uma alma gigante aquele planeta se sentia acolhido.
Assim como a Sonda Parker mesmo estando alguns instantes mais perto do Sol.
Com uma satisfação de poder ver aquela estrela de um jeito único e raro.
Também com um esforço dentro de si,gravou esses momentos para que pudesse levá-los consigo.
E o Sol estava mais brilhante entre um planeta rochoso e uma sonda.
Com os seus ventos fortes assim como a sua gravidade.
Iluminados por uma estrela amarela e tão pertos daquela alma.
Há milhares de quilômetros da sua coroa solar a Sonda Parker voava mais devagar.
Enquanto era tocada pela luz do Sol e os seus ventos quentes.
Na luz refletida daquela estrela o motivo do seu esforço era novamente iluminado.
Desde que havia deixado para trás o Planeta Terra com um ideal no seu percurso.
De ir mais perto do Sol e assim conhecê-lo um pouco mais.
Com satisfação e esforço ela conseguiu chegar mais perto daquela estrela.
Amiga dos dias e dos planetas e até mesmo dela.
Uma amizade começada de um jeito veloz e forte.
Uma amizade surpreendente e iluminada por uma estrela repleta de coisas agradáveis.
E que será assim através do tempo entre o Sol e por esse brilho veloz que veio distante para viver dentro de sua vida de estrela.

Sonda Parker: Para Ir Brilhar Junto Com O Sol.
















A luz do Sol traz as manhãs.
Iluminando o céu a uma distância que possibilita uma grata luminosidade com uma cor amarela.
Há milhares de anos brilhante sobre esse céu.
E em outros céus que estão alinhados com a sua alma nesse seu sistema planetário.
Em algum momento o seu esplendor seria visitado por algo veloz.
Para conhecê-lo e tentar sentir aos poucos a sua vida estelar.
E nessas manhãs iluminadas por sua luz algo estava sendo feito em algum lugar no Planeta Terra.
Também entre as tardes em que refaz.
Algo com partes de satisfação e esforço estava sendo idealizado.
Brilhando distante o Sol se manifestava.
Com a sua luz de amizade.
Os dias passavam com o tempo.
Como uma satisfação que se esforçava para
ser feita em algum lugar já definido.
Mais manhãs de Sol foram vistas.
Nesse mesmo tempo que sabe contar os dias.
Distante o Sol brilhava com um sentido bonito.
Sob a sua luz algo estava prestes a ser terminado.
Com mais manhãs e tardes.
Com o passar do tempo a satisfação e o esforço formaram uma sonda caprichada.
Uma sonda que iria ao encontro do Sol em algum momento.
Com uma forma apresentável e com caprichos nos seus muitos detalhes.
Sob a luz do Sol teve o nome escolhido.
"Parker".
Com a escolha do nome a sonda já estava satisfeita.
Então era se esforçar para ir até o Sol.
Mas antes disso ela precisaria ser levada até uma base de lançamento.
Com o foguete espacial de nome Delta IV Heavy que esperava a sua presença.
Em uma noite com outras estrelas do dia 12 de Agosto 2018 o foguete espacial decolou tendo a luz delas na suas formas.
Porque o Sol brilhava em uma outra parte do Planeta Terra.
A cada instante em que subia a luz das outras estrelas iluminavam a sua trajetória.
Com a Sonda Parker ficando mais convencida do que iria fazer.
Após um voo rápido o foguete espacial
Delta IV Heavy deixou que a Sonda Parker visse o Sol e o seu encanto de estrela.
O Sol e sua magnífica realeza.
Mesmo com uma grande distância a sua luz tocava o foguete espacial e a sonda de um jeito intenso e tão seu.
Com a Sonda Parker observando o Sol e o seu esplendor o foguete espacial Delta IV Heavy teve que retornar para a sua base de lançamento naquela mesma noite de tantas estrelas.
Com satisfação e esforço a Sonda Parker estava com uma inegável expectativa nos seus detalhes.
Ainda distante o Sol a iluminava sobre o Planeta Terra.
Com aquela expectativa a Sonda Parker iniciou um voo para ver o Sol mais de perto.
Com uma velocidade ainda não vista em um outro objeto que havia saído do Planeta Terra foi deixando para trás aquela forma rochosa em azul e verde e as outras estrelas no horizonte profundo.
Antes de ir ao encontro daquela estrela amarela e amiga a Sonda Parker teve que visitar o Planeta Vênus.
Com um forte calor na sua face.
Um planeta rochoso com um clima quente e uma superfície repleta de vulcões,assim como uma chuva com gotas diferentes e também quentes que caem sobre si.
O movimento que o Planeta Vênus descrevia impressionou a Sonda Parker.
Ele era no sentido contrário do que fazia o Planeta Terra.
Voando algumas vezes ao seu redor,sentindo a sua face quente e rochosa a sonda teve que ir na direção da luz do Sol.
E com uma grande velocidade fez isso.
A Sonda Parker era tão veloz que alguns ventos solares foram supreendidos na medida em que tocavam a sua estrutura.
Além da satisfação e do esforço a sua estrutura tinha um escudo.
Uma proteção feita para amenizar um pouco a poderosa luz do Sol.
Que mais uma vez à brilhar via aos poucos a sonda em alta velocidade vindo entre os seus ventos velozes.
Com expectativa a Sonda Parker voava na direção do Sol.
Tão veloz e com uma satisfação em cada parte da sua estrutura.
Nessa velocidade os seus rastros se esforçavam para
segui-la.
E o Sol lhe esperava.
E ficava pensando como um ponto aos seus olhos de estrela poderia chegar mais perto,mesmo com um calor grandioso vindo da sua alma.
Uma alma brilhante em luz e sinceridade teve a sua alma tocada de algum jeito por aquela sonda veloz ainda distante.
Que entre os seus ventos de estrela se aproximava.
E no seu lugar o Sol brilhava com uma coroa de fogo.
Com pontas ardentes e que balançavam sobre a sua realeza.
No dia 7 de Junho de 2020 a sonda tirou uma foto que com certeza também marcará a sua viagem.
Em uma mesma foto ela registrou o Sol e os planetas Mercúrio,Vênus,Marte,o Planeta Terra,Júpiter e Saturno.
Em um alinhamento fantástico e admirável.
Quando o Sol ficava maior sobre o seu escudo ainda há milhares de quilômetros a Sonda Parker teve que diminuir a sua velocidade incrível.
Um grandioso calor que ela ainda não havia sentido iluminava os seus caprichos.
No dia 24 de Dezembro de 2024 chegou mais perto do Sol após um merecido esforço.
Entre a gigantesca estrela e as suas pontas de fogo viu o Planeta Mercúrio.

Sonda Voyager 2: Do Planeta Terra,Até Um Outro Lugar.












Era uma manhã gloriosa e gentil.
Quando de repente uma perseverança surgiu.
Com um ideal no seu nome estava com a intenção de fazer algo surpreendente e que marcaria a astronomia.
O início de uma estrutura pensada e que voaria entre os planetas em uma viagem cósmica no horizonte profundo.
E no fortalecimento dessa perseverança uma forma se tornava visível em cada peça que ia preenchendo a sua silhueta.
Foram muitos dias desde o término de algo que faria coisas maravilhosas pelo Sistema Solar.
E um pouco mais distante dele.
Algo que levaria no seu voo longínquo recordações do Planeta Terra e da Lua.
Até do Sol e a sua preciosa luminosidade.
Entre as muitas manhãs a sua silhueta crescia demonstrando uma forma vigorosa e impressionante.
Mais outras manhãs se reencontravam com o tempo e os seus números exatos.
Até que a sua silhueta foi completada.
Uma inegável alegria contornava a sua forma.
Lhe foi dada o carinhoso nome de "Voyager".
Porque viajaria na direção de uma imensidão.
Pois foram muitas manhãs de espera.
Até que na tarde do dia 20 de Agosto de 1977 aquela perseverança de outrora iria acima do céu à procura de belezas tocadas pela luz do Sol.
E a sua espera na base de lançamento estava o foguete espacial
Titan IIIE.
Com precisão o tempo contava em expectativa.
Em uma contagem regressiva e explicada nos seus números o foguete espacial
Titan IIIE decolou de um jeito vertical com uma calorosa velocidade.
Na direção do céu em uma tarde azulada e amigável.
Minutos após a sua decolagem com a Sonda Voyager 2 aquela perseverança fez com que ela abrisse as suas asas.
Enquanto o foguete espacial Titan IIIE,retornaria para o Planeta Terra à espera de uma outra decolagem.
Com a perseverança em sua silhueta a Sonda Voyager 2 começou um voo que seguiria mais distante do que ela poderia imaginar.
Com uma grande velocidade foi deixando nos seus movimentos o Planeta Terra e a Lua.
Ainda com a preciosa e poderosa luz do Sol no seu percurso.
Atravessou o Cinturão de Asteróides e viu o espetáculo que cada um fazia.
Lentamente atraídos pela gravidade do Sol.
Em um círculo que guardava traços de um passado.
Com um frio predominante,mas na luz do Sol os seus movimentos eram guiados.
Dois anos após o seu primeiro voo viu pela primeira vez o Planeta Júpiter.
O planeta gigante impressionou os seus movimentos.
Com uma beleza incrível feito com gotas vindas distantes.
Com cores vibrantes e que estavam na mesma intensidade dos seus ventos.
Ventos esses que retocavam as suas cores em cada volta.
Após esse encontro a Sonda Voyager 2 teve que seguir.
Com uma incrível velocidade foi se afastando do Planeta Júpiter.
Mas levando dentro de si algo daquele planeta.
E da sua forma esférica e marcante.
Mais dois anos se passaram desde o seu encontro com o Planeta Júpiter.
Com uma dedicida velocidade viu na sua silhueta as sombras do Planeta Saturno.
Com os seus grandiosos anéis.
Até a perseverança que lhe acompanhava se emocionou com esse encontro.
O Planeta Saturno e os seus anéis que causam uma comoção desde outros tempos.
A Sonda Voyager 2 ficou em uma certa distância contemplando Saturno e os seus anéis.
Mesmo que quisesse ficar mais um pouco aquela perseverança que a fez se tornar realidade pediu para que ela continuasse seguindo.
E ela fez.
Acenando para o Planeta Saturno e os seus belos anéis.
Em alta velocidade seguiu o seu percurso enquanto o Planeta Saturno e os seus anéis ficavam nos seus rastros a cada instante.
Em mais lindos momentos.
Do Planeta Saturno até o próximo encontro já haviam se passado cinco anos.
Uma viagem um pouco mais demorada fez com que a Sonda Voyager 2 pudesse sonhar com outras estrelas e outras galáxias.
Tentando compreender a distância somente no Sistema Solar em que ela continuava viajando.
Nessa demorada viagem se imaginou voando com os admiráveis cometas e as suas histórias.
E nessa linda distração percebeu de uma certa distância um outro planeta gigante.
O gigante Planeta Urano e o seu sistema fino de anéis.
A sonda Voyager 2 também percebeu que esse planeta tinha os seus movimentos diferentes dos outros.
Ele orbitava em rotação e translação como se estivesse deitado calmo e confortável.
Mesmo a essa distância o Sol ainda emanava a sua luz de ternura com um brilho sentido pela sonda e pelo gigante gasoso.
Depois de agradáveis momentos a Sonda Voyager 2 mais uma vez,seguiu.
Em um outro voo demorado para encontrar um outro planeta gigante.

Sonda Voyager 2: Do Planeta Terra,Até Um Outro Lugar.














Viajando com uma velocidade que deixava os seus rastros com alguns ventos que por ali já estavam.
Com uma vontade impressionante a Sonda Voyager 2 seguia o seu percurso.
Em uma outra parte do Sistema Solar.
Com uma contagem sobre unidades astronômicas que o tempo sabia.
Cada unidade era dita com a clareza da luz do Sol.
A Sonda Voyager 2 em uma velocidade de querer alcançar os seus motivos,após três anos voando encontrou o Planeta Netuno.
Com uma cor predominante azul.
Um outro planeta gigante.
Deslumbrante e com um frio que se misturava com a sua cor azul.
Em uma trajetória que buscava o Sol.
Como uma luz tênue e ainda reconfortante há milhares de quilômetros de distância.
Como um ponto amarelo que ainda se mantinha radiante e protetor.
Rodeando o Planeta Netuno a Sonda Voyager 2 se sentiu abraçada.
Em um momento de reflexão relembrou de quando havia deixado o Planeta Terra em uma tarde do dia 20 de Agosto 1977.
E que desde então estava na direção de uma viagem sem um momento definitivo de um outro encontro.
Lembrou-se do Sol e da Lua.
E por quanto tempo estava viajando.
Em distâncias com números do mesmo significado.
Viajando por distâncias que ela queria ainda descobrir.
Tendo a sua perseverança como uma outra força para continuar seguindo.
Dentro de algum lugar na sua silhueta está um disco dourado.
Com coisas bondosas.
Como o Sol e a sua alma brilhante e harmoniosa.
Do Planeta Terra e da Lua.
Dos mares e das brisas.
Das matas e florestas.
Dos diversos animais.
Dos montes e cordilheiras.
Do clima e das quatros estações.
De uma semente até um novo florescer.
Do amanhecer até o anoitecer.
Das gotas das chuvas aos arco-íris.
De sons naturais e característicos.
Que ela levará ainda mais distante do Sol.
Para um outro lugar.
Tendo o tempo nessa viagem demorada e emocionante como uma outra razão.
Com tantos anos viajando as unidades astronômicas,talvez tenham se tornado
anos-luz.
Talvez ela já tenha chegado em um lado chamado Heliosfera.
Com uma distância assim os ventos do Sol se dissipam mais rápido.
Ao seu encanto solar na Heliosfera os seus ventos cumprimentam o brilho de outras estrelas em anos-luz de distância nos seus brilhos e tamanhos distintos.
Ao seu coração o Sol sabe que a Sonda Voyager 2 está a cada instante se tornando intocável aos seus ventos.
Mas ele sabe que mesmo distante ainda guiará aquela sonda do fundo da sua alma.
Mesmo que ela esteja voando na direção de um outro lugar,até mesmo para uma outra estrela.

Sonda Voyager 1:
Do Primeiro Voo,Até Os Segredos Do Universo.












Em um dia bonito e azul um grande sonho seria realizado.
Um sonho capaz de ir bem longe além do Sistema Solar e que estando nesse sonho,seria possível encontrar outras estrelas e outras coisas brilhantes.
Em algum momento em um espaço dedicado para esse sonho,pedaços de felicidades,de expectativas e ansiedade estavam se unindo.
Para a formação de um objeto imaginado.
Que poderia voar entre os planetas e os seus satélites naturais,olhando para a Lua ao atravessar um primeiro cinturão tendo em seus detalhes a luz refletida do Sol.
E quando chegasse em um segundo cinturão a luz do Sol ainda estaria nos seus rastros no seu deslocamento veloz.
Um objeto fascinante se tornou verdadeiro após dias e dias desde o momento em que foi pensado.
Para ir tão distante do lugar ao qual havia sido sonhada.
Com o nome de "Voyager" e a coincidência de que seria mais um viajante interestelar.
Com uma longa e demorada viagem além de um sistema planetário.
E isso foi se tornando ainda mais forte quando se aproximava do dia 5 de Setembro de 1977.
Foi em um bonito dia de céu.
Um dia claro e transparente de inspirações.
Onde na estação de lançamento um imenso foguete espacial já estava a sua espera.
Para que juntos em um mesmo voo pudessem subir mais alto do que as nuvens do céu.
Com tranquilidade o tempo contava cada instante.
Com a Sonda Voyager 1 fixada ao foguete espacial de nome
Titan IIIE.
Após a sua aguardada contagem o foguete Titan IIIE subiu na direção do céu azul e bonito levando a Sonda Voyager 1.
A cada subida a sua velocidade aumentava com a gravidade terrestre deixando partes de sua força nas suas formas.
Como uma saudação.
Depois de alguns minutos voando no sentido vertical o foguete espacial
Titan IIIE mudou a sua inclinação para que a Sonda Voyager 1 pudesse voar com os próprios jeitos.
E assim ela fez.
Com agradecimento ao seu querido foguete espacial.
Que em uma outra trajetória voltava para o Planeta Terra.
Enquanto a Sonda Voyager 1 começaria a voar pela primeira vez com as próprias asas.
Que a fariam visitar alguns planetas e os seus satélites naturais.
E seguindo um sonho que ela era,foi em uma forte velocidade na direção do Planeta Júpiter.
O maior do Sistema Solar.
Com uma velocidade incrível após dois anos viajando encontrou o Planeta Júpiter e alguns dos seus satélites naturais.
Da sua grande beleza como uma pintura esférica flutuando em rotação e translação.
E sua destacada Grande Mancha Vermelha.
Que girava em um outro sentido,mas na mesma vida planetária.
Estando alguns milhares de quilômetros de sua evidente beleza a Sonda Voyager 1 tirou muitas fotografias.
Do seu levitar e de alguns satélites naturais.
Em Io viu vulcões tão altos que jorravam lavas de um passado ainda relembrado.
No satélite Europa a Sonda Voyager 1 viu uma superfície congelada,mas com um coração pulsante e escutado.
Em Ganimedes se impressionou com o seu tamanho para um satélite.
Ganimedes em alguns traços a fazia lembrar da Lua.
Deixando-as guardadas em um lugar especial cada fotografia que havia conseguido.
Emocionada com esse encontro com Júpiter teve que seguir os seus desejos.
Enquanto se distanciava do gigante gasoso através de um intenso impulso gravitacional com aquelas fotos que já haviam se tornado raras.
Pois ela queria ver mais de perto o Planeta Saturno e os seus misteriosos anéis.
Com os seus encantos um pouco revelados.
Desde o seu encontro com o Planeta Júpiter havia se passado um ano.
Eram 365 dias voando com desejos e objetivos.
Até que percebeu diante dos seus sonhos um maravilhoso planeta rodeado com um sistema de anéis.
Centenas de anéis dos minúsculos aos maiores fragmentos.
Adornavam o Planeta Saturno e o seu principal satélite natural,Titã.
Que tinha sobre a sua atmosfera as curvas daqueles anéis desde a sua criação.
Como era previsto nesse encontro tirou várias fotografias.
De um lindo planeta e os seus formidáveis anéis.
Do seu satélite natural Titã,fotos do seu charmoso viver.
A Sonda Voyager 1 também fotografou os satélites naturais Dione e Rhea.
E as suas características notáveis.
Acalentandas com um frio intenso e entrelaçadas na gravidade de Saturno nas suas respectivas distâncias.
Depois de outras raras fotografias a Sonda Voyager 1 continuou seguindo na direção das milhares de estrelas.
De Saturno e Titã e outros satélites a sonda levou os seus movimentos e distinções e momentos de suas vidas.
Pois teria que continuar voando na direção que lhe chamava.
Dentro de si um valioso e único disco dourado com coisas do Planeta Terra.

Sonda Voyager 1:
Do Primeiro Voo,Até Os Segredos Do Universo.










Da sua criação como uma rocha até a sua silhueta inconfundível entre o azul e o verde.
Da sua fauna e flora.
Do seu céu e dos oceanos.
Dos arco-íris e das chuvas.
Das suas cachoeiras e lagos.
Dos seus cantos e cores.
Dos seus encontros e saudades.
Dos ventos e das nuvens.
Das montanhas e desertos.
Da sua existência,do seu seguir e da sua inseparável Lua.
Das suas quatro estações,dos dias e das noites.
Do tempo dividido no seu passado,presente e em um futuro vislumbrado no seus movimentos ao redor do Sol.
Um disco dourado dentro de sua forma cativante e sonhada.
Um disco que talvez seja tocado pela luz de alguma estrela em alguma constelação,há milhares de anos-luz de distância do Planeta Terra.
Ou em um exoplaneta parecido ou não com aquele lugar,ao qual está levando ainda mais distante a cada instante nas suas lembranças.
Com uma esperança de que os seus jeitos sejam tocados e encontrados algum dia.
Em algum lugar desse quase infinito universo em que um sistema planetário ainda estará brilhante e alinhado com o seu destino distante.

Na Pureza Da Água.










Uma cor transparente começa a fluir no céu azul e profundo quando a sua vida quer.
Como pequenos pontos em lugares no céu,algo bondoso faz daquele azul celeste a sua razão.
Um pequeno ponto que se estende até a imensidão de sua existência.
Uma vida que também atravessa o universo com uma pureza inconfundível.
Mesmo que não seja transparente,dentro de cada ponto há uma pureza sentida.
Distante daqui em milhares de direções,cores e sons.
Em céus distantes algo percorre por inúmeros horizontes.
Sendo nesses lugares algo absoluto.
Com traços finos e transparentes.
Como uma esperança que reluz no universo,assim como as estrelas.
Em cada fascínio nesse universo,sendo algo que se refaz.
E que se declara com a própria vida para a criação de outras semelhantes à sua.
Ou distintas,mas com motivos para ser assim.
Um pequeno ponto se transforma em milhares,enquanto as nuvens continuam seguindo um conhecido céu.
Assim como o Sol faz no seu coração entre as manhãs e os fins de tarde.
Como um dom criado há muito tempo atrás dentro da alma do universo.
Algo em sua vida preciosa é necessário.
E único para o florescimento de uma natureza que vive em seus caminhos.
Cada uma com incontáveis gotas preciosas em sua vida.
Um líquido puro e transparente.
Verdadeiro e sereno.
Que se dedica a continuidade da vida e da purificação de tantas coisas.
Mesmo que não seja nessa galáxia.
Será em uma outra em um outro momento do tempo nesse universo.
Com uma pureza que acalma e contenta.
Que se deixa levar com os ventos e as nuvens desse céu.
Mais brilhante à luz do Sol.
Com delicadeza e luminosidade,gotas transparentes se unem e criam algo parecido com a própria vida.
Milhares de pontos transparentes caem do céu.
Muitos de uma só vez.
Outros caem mais lentamente,como os sonhos visíveis no azul.
Sob a luz do Sol cada gota traz uma generosidade.
Milhares de gotas se transformam em uma grande inspiração.
Até sobre os mares dois jeitos transparentes se confundem.
Pois já se conhecem desde outros tempos.
Em gotas passadas e ainda em um azul presente e brilhante.
Nas ondas dos mares as gotas transparentes se perdem.
Assim como o céu.
Que tem no seu azul algo raro e quase inexplicável.
Inesquecível por ser o que é.
Uma vida que se dedica a outras.
Como pontos transparentes que se transformam,onde quer que estejam.
Algo irá recomeçar e seguir mais forte do que antes.
Uma vida pura que transcende em milagres assim como o universo.

Flor De Uma Estrela.








Uma flor amarela acorda com o Sol.
Nos primeiros raios de sua luz.
As suas pétalas de um jeito delicado começam a sentir o toque de uma luz conhecida.
Uma flor perfumada é gentilmente cumprimentada pelos ventos das manhãs.
Uma pequena flor.
Com um amarelo brilhante nas suas pétalas.
Sensíveis ao Sol.
Com os ventos uma flor gira.
Vendo o Sol e a sua grande beleza.
Deslumbrante no céu entre os ventos.
Com uma coroa flamejante que desabrocha sobre si.
Com uma velocidade iluminada por seus poderosos impulsos,a sua luz reflete os dias.
Sendo mais uma manhã.
Brilhante nas pétalas de uma flor.
Que gira sob a sua luz.
Uma pequena flor amarela e bonita.
Com o Sol acima das nuvens.
Nos campos azuis do céu nasce uma luz e agradáveis maravilhas.
Com pétalas de fogo o Sol se transforma com a própria luz.
Iluminando ao seu redor e mais distante.
Até que a sua luz chegue a uma flor amarelada mais uma vez.
Com pétalas contornadas pela sua alma estelar.
Uma pequena flor gira,como o Sol também faz.
Em cada manhã em jardins iluminados e até além,uma flor amarela gira como o Sol.
Semeando mais brilho nos ventos que voltam.
Como as manhãs que procuram as pétalas de uma flor amarela.
Assim como o Sol em cada manhã que ele traz.

A natureza tem muitas inspirações.
Como o quase infinito universo e o seu inseparável tempo.
Que percorre desde o seu passado,presente e na direção de um futuro.
As estrelas também se inspiram.
Nas suas vidas,brilhos e constelações.
Em anos-luz cada brilho significa uma alma pura e gentil.
O Planeta Terra também é inspirado.
Pelo Sol e a Lua.
Por sua fauna e flora.
Nas quatro estações.
No arco-íris e nas chuvas.
Pelo eclipse lunar e solar.
Desde os seus oceanos e o céu.
São tantas inspirações que se unem nesse universo.
Como o maior milagre que está além do que já foi visto ou sentido.

⁠Dos Símbolos Até As Palavras.






Há muito tempo atrás símbolos foram desenhados pela primeira vez.
Desenhos em cavernas e rochas.
Nos primeiros continentes do Planeta Terra rabiscos foram feitos com tintas e traços encontrados em uma natureza que já havia deixado coisas de sua existência.
Rabiscos sobre o céu e os rios.
Dos animais e das estrelas.
Dos frutos e das árvores.
Do fogo e das chuvas.
Até no chão desenhos foram feitos.
Cada desenho com uma definição.
Nos primeiros rabiscos deixados por vidas ancestrais.
Com cores e formas.
Pequenos e grandes desenhos.
E sobre sentimentos alguns desenhos foram pintados.
No passar do tempo muitos desenhos foram encontrados.
Em continentes terrestres com outras transformações e nomes.
Pinturas de vidas ancestrais deixadas como marcas de um passado que naquele presente queria se fazer entender.
Mais algumas milhares de voltas no seu percurso e o tempo encontrou outros desenhos.
Rabiscados com grãos de areias antigos.
Em pirâmides,vales e tumbas.
Desenhos de aves,répteis e outros olhares e as suas formas místicas.
Em vasos,paredes e torres pontiaguadas.
O tempo percorreu sobre um deserto e as suas primeiras impressões.
Que ainda estão no seu percurso mais atual.
Seguindo constante o tempo encontrou mais símbolos.
Em um continente mais afastado dos outros.
Entre muitos oceanos.
Rabiscos sobre certos pensamentos,dedicação e vontades.
Que ainda são lidos no seu longo percurso.
Após outras centenas de anos no seu caminho o tempo viu que linhas se movimentavam sobre um material feito da mesma natureza que estava.
Ainda como desenhos e outros símbolos que aos poucos mudariam algumas formas.
Em algum lugar um mar cercava ilhas sob grandes templos.
Ao lado de pilares brancos e resistentes as ondas desse mar escreviam sobre as suas viagens,paixões,
saudades e mitologia.
Poemas e frases vinham das suas profundezas.
E o tempo foi supreendido e ficou sensibilizado com cada palavra que rimava.
Com aquele mar e os seus templos fortes e firmes nas suas ondas azuis.
De vez em quando esse mar traz para o tempo palavras sentimentais que ainda rimam e o emocionam.
Seguindo no mesmo continente mas para uma outra direção o tempo encontrou certas palavras.
Que iniciavam com uma fonte fina e com uma cor.
Com uma sonoridade característica daquele lugar.
Palavras escritas com paciência demonstravam traduções sobre uma natureza bucólica e festiva.
Às vezes essas palavras eram ditas de um jeito rápido que o tempo queria conhecer.
Talvez essas palavras finas e bucólicas estejam no seu passado.
Deixadas em contagens no seu percurso.
E que podem ser relembradas nesse mesmo lugar em um outro momento do seu seguir.
Seguindo um determinado percurso o tempo se deparou com um continente quente e diversificado.
Com muitas florestas e coisas preciosas esculpidas por uma antiga linhagem no seu ir e vir.
Outras pinturas e homenagens o tempo encontrou.
Com uma presença marcante e alguns detalhes que representavam uma natureza tropical.
E que continuam assim dentro da sua viagem constante.
Relembrando as suas voltas o tempo tocou em papiros e pergaminhos escritos com as areias de um deserto que ele já tinha visitado.
Seguindo novamente pelos templos do mar,o tempo fez novas releituras dos poemas românticos ou dramáticos que o fascinaram.
Em um alfabeto desse mesmo lugar o mar mostrou ao tempo palavras mergulhadas nos seus movimentos.
Com penas ou pequenos gravetos mais palavras eram escritas.
Ao retornar para um lugar bucólico o tempo leu palavras rápidas tendo escutado algumas conversas.
Algumas centenas de anos no futuro e o tempo começou a ler sobre mais coisas.
Já com linhas e acentuação.
Com sinais e parágrafos.
E mais palavras eram escritas ao lado de desenhos ilustrando muitos momentos.
Sobre a distinção da natureza nos seus continentes.
Sobre nascer,crescer e viver.
Com lápis e canetas.
Com novas palavras e mais significados.
O tempo também percebeu a diversidade de palavras nesses continentes.
Sobre convívio,diferenças e superações.
Palavras de reconhecimento,dúvidas e certezas.
Palavras que escreviam sobre coragem,força,amizade.
Que foram escritas nos inúmeros livros,revistas e jornais.
E ainda são.
Em cada continente com uma diferente acentuação,na forma como cada palavra é dita ou escrita.
Com uma nova ortografia,símbolos e novas definições.
E o tempo ainda lerá mais.
E escutará novas palavras.
Sobre mais esperança,perdão e dignidade.
Pois ainda quer continuar aprendendo sobre coisas maravilhosas do Planeta Terra e a sua grandiosa natureza.
Significados com apenas uma palavra ou frase.
Ou até mais do que isso.

⁠Bem-Te-Vi: Bem-Querer É O Teu Cantar.







Dentro de pequenos ovos em muitos ninhos pássaros já se fazem escutar pela vozes dos seus corações.
Como se já estivessem compondo canções.
Em ninhos que foram feitos por pássaros crescidos com penas pretas,amarelas,marrons e brancas.
Esses que nascerão terão as mesmas cores em suas penas.
E um mesmo tom.
Pássaros com um canto em suas vidas cuidam de pequenos ovos em seus ninhos.
Um bem-te-vi macho e uma fêmea também com canções em suas vidas.
Escritas em dias que se passaram e que deixaram recordações.
Que no presente em suas vidas são relembradas ao olharem abaixo dos seus pés.
Cantando para o outro em emocionantes encontros.
Nos seus ninhos corações se declaram.
Ao lado dos seus tons melódicos um ninho se torna um lugar de bonitas composições.
E para outros bem-te-vis,
cada canto é um chamado para corações que cantam com graciosidade.
Os seus ninhos são feitos de finos capins,galhos e algumas folhas.
Ninhos compostos até por melodias suaves e precisas.
Nos olhos de um
bem-te-vi macho e uma fêmea e nas suas asas uma canção romântica é escrita nos seus momentos.
Para que mais uma ninhada de bem-te-vis cresça e voe enquanto cantam nos mais bonitos lugares.
Um pássaro pequeno com um canto inconfundível.
Com suavidade em cada tom.
Cada um tem no coração um ritmo que chega aos seus bicos e que ecoa por muitas direções.
Vestido com cores vibrantes se apresentam em qualquer lugar.
Com um canto conhecido.
Que atrai outras aves que também tem os seus cantos característicos.
Devidamente aclamado pelos bonitos bem-te-vis.
Bonitos pássaros que cantam várias vezes ao dia.
Com os seus corações alados.
Bonitas vozes em cada tom.
Acima dos seus olhos uma linha branca é como uma estrofe com uma cor que se destaca como uma inspiração para os bem-te-vis.
Nas cidades e esquinas os seus tons ecoam à procura de outros.
De asas em asas bem-te-vis se reencontram.
E cada coração ouve o outro.
As vezes de olhos fechados com mais detalhes de uma outra canção vinda de longe para mais perto da sua.
Com aquela suavidade que cada bem-te-vi entende.
Sentida no coração e descrita nos seus olhos emotivos.
Pássaros que compõem canções que despertam com as manhãs.
E que conseguem ouvir o entardecer cantando antes de irem dormir nos seus ninhos.
E mesmo dormindo os seus corações continuam pulsando em um ritmo crescente.
Até que o amanhecer esteja nos seus olhos mais uma vez pedindo mais canções.
Em cada bem-te-vi um único tom ressoa de um jeito comovente e ensurdecedor como os seus corações.


⁠No Coração Profundo De Um Lago.






Uma beleza de águas vive perto de margens montanhosas e de imponentes rochas.
Dos campos macios até as florestas que passeiam ao seu lado.
Com uma beleza azulada ou esverdeada.
Que tem no fundo dos seus sonhos outras cores refletidas.
De uma natureza que habita a sua perseverança.
Com uma beleza transparente enfeitada por bordas macias e férteis.
Férteis e úmidas tocadas lentamente por suas águas.
Uma calmaria permeia a sua vida.
Sem fortes movimentos nas suas águas.
Que parecem distraídas com uma bonita vida.
E com uma outra natureza próxima.
Com águas que não descem para se encontrarem com outras correntes.
Mas o seu coração já escutou incríveis contos sobre os mares e as suas ondas.
Sobre lagoas e cachoeiras.
E conseguiu sonhar outra vez com essas águas distantes e grandes.
No seu coração cada canto dessas águas ecoa com algo parecido com a sua vida.
Porque na sua beleza as suas águas se movimentam com o ir e vir do silêncio.
Em alguns momentos o silêncio conversa com o seu coração.
Sobre uma vida e um instante.
Ou sobre as suas belezas transparentes que se manifestam de formas distintas.
Com alguma folha ou pétala que caia na sua beleza.
Até algum animal que queira desfrutar de agradáveis momentos nas suas águas.
Um lago vive.
Com outras maravilhas nas profundezas dos seus sonhos.
Muitas vezes contemplando as grandes montanhas.
Muitas espécies de árvores e de animais.
Que voam sobre a sua bela presença.
Ou dos animais que deixam pegadas perto do seu transparecer.
E que precisam beber gotas de sua vida,gotas fortalecidas por uma milagrosa natureza.
Uma fonte de beleza que vê nas gotas das chuvas mais uma outra continuidade.
De uma vida calma e natural.
De uma forma repentina ou visível no céu sobre os seus jeitos,centenas de gotas transparentes como as que tem caem e mergulham na sua beleza gota após gota.
Para ficarem na sua vida até um outro emocionante ciclo.
No despertar das suas águas,coloridas aves cantam.
E dançam entre um voo e outro.
Rochas com um verde escuro na suas formas cinzas se deitam as margens de um lugar.
Até o céu reluz nas suas águas como as flores.
Um azul silencioso como a sua beleza.
Com águas que nascem entre as montanhas com gotas do céu.
Um lago feito de sonhos distantes que deságuam na sua beleza de um jeito profundo e adorável.
Na calmaria do seu coração que tem pulsações dessas águas, que são fontes preciosas para a sua vida silenciosa.

⁠Em Cada Grão De Areia.






Algumas paisagens foram criadas e deixadas há muito tempo atrás em alguns continentes.
No decorrer do tempo e pelos ventos.
Entre o Sol e a Lua.
Essas paisagens foram ficando mais predominantes ao longo dos seus incontáveis grãos.
Nas manhãs que brilhavam em cada paisagem,minúsculos grãos se uniam com outros.
Grãos amarelados e cobertos pela luz do Sol.
Milhares de grãos ao lado de outros.
Seguindo sobre outras terras,grãos na cor do Sol.
Com os dias e os ventos cada grão sendo espalhado.
Para pequenas ou maiores transformações nas areias.
Areias com apenas um nome.
Acalorado e fino.
Um conhecido nome que relembra o que essas paisagens são.
Tendo no brilho do Sol alguma inspiração.
Entre as manhãs e as noites,caminhos de areias se movimentam.
Nas noites esses milhares de grãos ficam sob brilhos noturnos.
Principalmente o da Lua.
Em um branco cristalino e bonito.
E mais grãos amarelados brotam iluminados pela Lua.
Do anoitecer em seu existir.
Do fundo de certas terras abaixo dessas areias.
Grãos e mais grãos.
Levados pelos ventos que passam por seus dias.
Cada vento segue milhares de outros grãos.
Grãos minúsculos e ardentes.
Paisagens de desertos cobrem com os seus grãos silhuetas que rodeiam os seus lados.
Sob a luz do Sol,assim se sentem.
E mesmo no anoitecer,cada grão traz um brilho de alguma manhã.
Uma manhã inteira de Sol.
Que brilha em desertos.
Ou o início de um anoitecer.
Com a Lua atravessando cada um.
Grãos amarelados dos desertos.
Desertos que seguem as suas vidas.
Com os ventos nos seus minúsculos movimentos.
Nas muitas manhãs de Sol.
Com grãos empoeirados e ensolarados.
Vidas antigas renovadas pelos ventos e mais minúsculos grãos.
Brilhantes sob uma luz amarela.
Um forte brilho capaz de cobrir vidas desérticas e magníficas.
Com um calor que percorre os seus caminhos,cada grão é iluminado.
E por ventos são vistos.
Em várias transformações em suas vidas.
Desde tempos atrás.
Que também atravessou cada minúsculo grão.
Desses continentes bem antes do primeiro grão de areia.
Porque sobre os desertos uma pontualidade tem que percorrer.
Assim como o Sol,os ventos e a Lua.
Desde outros desertos, minúsculas paisagens foram criadas com brilhantes grãos.
Paisagens ardentes e brilhantes.
Deixadas sob terras tão bonitas quanto essas.
Feitas das areias que se movem como os ventos dos dias.

⁠No Sereno Dos
Vaga-Lumes.






Nas noites que vêm e vão,minúsculos pontos começam a brilhar com mais intensidade.
Atraídos pelo sereno das noites,alguns insetos têm bem perto das suas asas algo que se confunde com um único nome.
Vagando em voos iluminados com cada vida.
Um minúsculo ponto de luz em cada um.
Voando próximo dos rios e pântanos esses insetos podem iluminar ao redor dos seus voos e um pouco mais.
Nas cidades e fazendas.
Como também ao redor das luzes artificiais.
Nas noites que já estavam sobre esses lugares quase adormecidos,esses insetos se reencontram sob os mistérios noturnos.
Com a luz da Lua nos seus olhos para guiá-los.
Em qualquer direção que queiram voar.
As suas asas são fortes e conseguem levá-los por distâncias nas noites.
E com a luz do luar sobre o chão,as árvores e os rios,as suas vidas compartilham de uma bonita companhia.
Uma luz branca e sensível.
Os vaga-lumes fazem incríveis espetáculos quando saem das cortinas de algum lugar.
Em duas asas ou mais os vaga-lumes iluminam uma planta,as folhas que balançam com as brisas da noite.
Os vaga-lumes admiram os milhares de pontos no céu noturno que atravessam as suas asas.
Em cada voo é assim.
E por vezes se confundem.
Em cada brilho das estrelas nas noites que predominam,
os vaga-lumes também acenam para elas nas suas respectivas distâncias.
Para os seus olhos,aqueles brilhos no céu têm a mesma intensidade.
Voando nas noites enluaradas de belezas nas asas de cada vaga-lume.
Um delicado inseto desde o primeiro voo entre o reflexo das estrelas.
Nas noites calmas e sombreadas por nuvens.
Os vaga-lumes dentro do que significa as suas vidas e os seus brilhos são grandes seres.
Para outros tipos de vida nessa mesma natureza em que vivem,iluminam com uma força em suas vidas cada novo olhar.
Seja uma planta ou um outro animal.
A Lua e o céu estrelado.
Cada noite que volta deixa marcas profundas em suas asas.
Uma forma carinhosa de reconhecimento.
De que cada vaga-lume pode ser uma minúscula estrela.
Onde quer que esteja voando.
Nas distâncias entre as suas asas e as estrelas existe um elo.
Nos grandes brilhos dos vaga-lumes ou em minúsculos pontos no céu,cintila um mesmo sentido de viver.
Entre as suas asas,brilhos e constelações.

⁠Estrelas Viajantes.






Quando anoitece,o céu começa a ser iluminado pelas coloridas estrelas.
De centenas à milhares.
De bonitas estrelas.
Na sua formosura celeste tem entre as estrelas distantes motivos suficientes para estar entre elas.
Distante daqui,aquelas estrelas parecem sem movimentos.
Em uma ilusão causada por brilhos galácticos e estelares.
Ao redor de uma intensa gravidade que une o universo.
Como esse céu terrestre adorado e celeste.
Essas estrelas viajantes riscam o brilho das outras.
Minúsculas estrelas,como grãos velozes e brilhantes.
Estrelas que viram nesse céu,um outro abrigo,uma passagem para uma outra dimensão.
Mesmo sendo grãos,deixam linhas brilhantes nos seus rastros.
Enormes brilhos dessas estrelas viajantes.
De algum lugar desse Sistema Solar.
Vindas de um outro planeta,asteróide ou de um cinturão rochoso e congelante.
Viajantes estrelas que acendem no coração azul desse céu,as fotografias de outras viagens.
Até em cartas perfumadas com uma poeira cósmica.
Sem endereços essas estrelas procuram alguma atmosfera para que possam deixar cair os seus desejos.
E ainda escrevem em um movimento,pedidos que ressoam nas suas vindas quando se aproximam.
Aproximações de alguns segundos e que brilham como uma estrela maior.
Das milhares que brilham distantes,poucas estrelas conseguem viajar.
De um jeito veloz com uma rara luz de lembrança.
Vindas de um outro lugar para esse céu,fazendo com que cada noite tenha mais do que alguns momentos.
Sendo levadas por aqueles grãos brilhantes para alguma constelação ou para um outro maravilhoso destino.
Algo especial desse céu está em cada estrela viajante que entre tantas noites,encontraram no seu coração um lugar para ficar.
Antes de partirem para uma outra inesperada viagem.