Coleção pessoal de euleilamartins1

41 - 60 do total de 68 pensamentos na coleção de euleilamartins1

⁠⁠É passageiro!
Somos também passageiros!
Às vezes dores, às vezes amores!
O vento nos leva, a chuva nos trás!
ANSIEDADE…
Eu tenho!
Você tem!
Nós temos!
Eu vencerei!
Você vencerá!
Nós venceremos!

⁠A mesma!
Por: Leila Martins
Troquei janelas e portas,
Organizei as gavetas
Escolhi melhor as palavras
Coloquei flores na jarra
Preguei o botão que faltava
Troquei o copo quebrado
Reguei as plantas na varanda
Embalei o berço de Amanda
Coloquei toalha na mesa
Suavizei a franqueza
Recolhi o lixo da casa
Escorreguei cera na sala
Paguei a conta que faltava
Abandonei o que não importava
Adocei o beijo na boca
Apaixonei pelo reflexo que lá estava
Colori o coração que amava
Perfumei o ar que respiravas
Busquei ar fresco ao entardecer
Comprei pão fresco para receber
E manteiga para derreter
Mas vou fazer outra limpeza
Porque eu ainda era a mesma!

O que você fez foi bom, o que fará⁠, será espetacular!

⁠Abrigou dentro do livro uma flor de abóbora, registro fabuloso de um dia cheio de muitas descobertas. Guardou o livro no embornal.(A perfumista da noite)

⁠Tocou com firmeza no portão que cedeu na dobradiça esquerda próxima à mangueira centenária onde se viam mangueiras do tipo “espada” nos dezembros, mas que nunca eram co- lhidas, devido à imensa altura em que os frutos aparentavam ser o maior objeto de desejo do momento. ( A perfumista da noite)

A capina próxima ao portão há muito fora esquecida, então, a tiririca, a braquiária, o carrapichinho e a “Maria fecha a porta” se entremeavam em matizes rebuscados, formando um tipo de lacre verde, dificultando a abertura daquela passagem. ( A perfumista da noite)

“Você não veio ao mundo para ficar sozinho.”⁠

⁠⁠Entrei em guerras por mim mesma, reuni armas poderosíssimas, treinei, sofri, cheguei ao máximo do cansaço. Por vezes senti não poder caminhar mais. Eu sabia quase nada. Acreditava nos “nãos” dos outros e “eles” não existem, EU existo.

⁠Conquistei todos os espaços que achava que nunca poderiam ser meus. Hoje caminho descalça, na lama, no jardim e até mesmo nas nuvens e todos os caminhos me reconhecem.

⁠Quando estendo a minha mão, sempre te encontro. Encontro na brisa, encontro no sonho, encontro no perfume. Encontros!

⁠Não me mostro mas me encontras. Teus olhos fechados me enxergam, e me sentem sem ao menos me tocar. Torno-me real, não é preciso provar.

⁠Não poderei partir sem sofrer, foi de tanto moer que decidi viva, viver.

⁠E quando sinto saudade, é uma saudade alegre e poética.

⁠Estarei de volta todas as vezes, e crescerei.

⁠Não penso em contar, mas encantar e cantar, cantar.

⁠Na primeira noite me encontrando, que eu reconsidere.

⁠Quando eu tiver medo, que seja apenas do morador de mim mesma mas que seja o último hand.

⁠Que eu não me importe, enquanto não compreender a linguagem da brisa.

⁠Que o toque das minhas mãos, não se defina em nenhum encontro.

⁠E no abraço, que eu me perca infinitamente.