Coleção pessoal de eltoncunha13

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⁠Avaliar a eficácia de uma Defesa Civil apenas pelas ações corretivas e perpetuar a lógica da resposta tardia do Estado é elogiar o bombeiro e ignorar o incendiário: sua verdadeira medida de desempenho está no que consegue evitar ou minimizar não no que tenta remediar depois do Desastre consumado.

Assim como o poder e a oportunidade, a escolha na Omissão desnuda a verdadeira natureza humana. Ela não distingue raça, nacionalidade, religião, cultura, educação, ideologia, partido político ou qualquer outro status quo, é universal e silenciosa. Em algum ponto de nossas breves existências, todos já fomos cúmplices por Omissão. E quase sempre, essa escolha de nada fazer serve apenas para corroer, em silêncio, o que ainda resta de nossa Humanidade.

⁠Uma nação democrática e forte se edifica com coragem e determinação, jamais pela conivência com a covardia.

⁠A educação e o conhecimento representam a maior ameaça para aqueles que instrumentalizam o poder público democrático em benefício de interesses corporativos e financeiros.

⁠Iludimo-nos ao acreditar que detemos o poder por meio da escolha, contudo, ou nos adaptamos, ou sucumbiremos à extinção, vítimas de nossa própria soberba.

⁠A tolerância ao mal faz daqueles que a toleram cúmplices deste mal.

Uma Defesa Civil que exclui a participação ativa da comunidade, das organizações públicas, das ONGs e do setor empresarial na elaboração e operacionalização de um plano de contingência para os desastres não está cumprindo sua função essencial; está, na verdade, distanciando-se de seu propósito fundamental e negligenciando seus princípios básicos em Proteção e Defesa Civil.

⁠A sua tragédia nos Desastres não pode ser atribuída meramente à natureza, mas é, em grande medida, resultado de omissões históricas e negligências sistemáticas que perpetuam vulnerabilidades e injustiças.

⁠As crises em cenários de desastres assemelham-se a uma cebola, repletas de camadas que exigem descascamento meticuloso, a fim de evitar danos irreparáveis e o comprometimento de todo o esforçoempreendido.

A Resiliência diante de Desastres não se limita a um método passível de aplicação, mas consiste em uma transformação profunda de perspectiva, pela qual passamos a compreender nossas vidas em relação às mudanças climáticas e aos equívocos do passado que nos tornam vulneráveisaos desastres

⁠O conhecimento, quando direcionado para o bem, é um farol que guia, mas também um fardo que exige grande responsabilidade e coragem.

⁠Aqueles que detêm o poder de transformar a realidade e se omitem cometem um dos mais graves delitos, pois o inferno está repleto de boas intenções não realizadas.

⁠A Gestão de Riscos é para a Defesa Civil o que a Água é para os Bombeiros.

⁠Enquanto tiver vítimas fatais em decorrência dos Desastres, todo o Sistema de Proteção e Defesa Civil Brasileiro terá falhado miseravelmente.

⁠Sem a Gestão de Riscos, a Defesa Civil se reduz a uma simples obrigação legal, sem cumprir o seu dever e alcançar sua plena eficiência e eficácia na proteção, prevenção e preparação da sociedade para os desastres.

⁠A omissão e a apatia daqueles em prol de quem lutamos por direitos, justiça e dignidade me perturbam profundamente.

O questionador e o inconformado constituem uma fonte de desconforto para os acomodados.

⁠Todos querem ser heróis durante os desastres, mas poucos se dispõem a estudar para se tornarem profissionais em gestão de riscos e desastres.

⁠Enquanto uma única vida for perdida em Desastres, todo o sistema de Proteção e Defesa Civil terá fracassado miseravelmente.

⁠A morte e a miséria são a maldição daqueles que escolheram amar e abraçar o terrorismo.