Coleção pessoal de Dommaciel

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⁠Incontáveis as noites sem controle
tua falta me castiga com palavras
sem nexo, sem entender, sem razão
emoção indiferente mas consequentemente
sem culpa da covardia de desistir
de não lutar pra que em um único lugar
eu e você não exitasse em ir
sem direção tanto faz, minha esperança jaz
meu grito silêncioso ecoa mas tu não ouve
quando seu respirar ouço á kilometros
em momentos menores que instantes
uma partida, uma inconsequente ida
sem volta, sem rumo, perdi meu controle
lembranças de palavras que não dizem nada
exceto que perdi meu controle.

⁠Desejo ser alheio aos meus prés e conceitos, das memórias que me oprimem ao retrocesso, dos sentimentos que buscam me julgar, da minha errônea consciência e do egoísmo que me adapta em grilhões de outrora, da minha capacidade de ser menos com outros humanos, e não manusear bem as ferramentas de ensinamentos ao próximo.
Desejo cotidianamente liberdade do meu "eu" impulsivo e de seu companheiro que me impede á melhorar e suportar a metamorfose que alado me deixará. Na dor nascemos e com lágrimas a luz do mundo nos batiza, onde mais uma odisseia dá início a um fim onde faremos outros chorar.

⁠Não há problema nenhum querer ser, o problema é acreditar que é quando de fato nunca foi.

⁠Melhor que ler é postular pensamentos no espectador de nossa propensão.

⁠A lágrima traduz o dialeto da alma
que sem conforto e conforme
sua intenção, menciona limites
entre o humano e o divino.
Cálcio e sais minerais se liquidificam
gorduras reservadas e proteínas
abundante em disfunção do seu normal
que seria proteger
agora pela janela insiste em descer
faz subir os soluços em lineares pensamentos
no rosto firme do profeta fotografa a perca do amigo que outrora no futuro reviveu
teu amigo se foi de onde não podes voltar
em Deus experimento por si mesmo
o que seja o que for humano ser.

⁠Ser forte é suportar a fraqueza do fraco
Ser maior é servir o menor
Ser grande é se fazer pequeno
Ser feliz é entender a dor
Servir é se dispor
Numa constante ser variável,
assim é o amor!

⁠Do meu interior
Abriga-se meu pecado
Na cidade eu vejo
Desejo, mesmo sem lá estar
Teu sou eu meu algoz
Direto e distante não ouço tua voz
Esse é o preço que pago
Alto talvez, necessário não sei
Promovi sem julgar
Mas é o que devo
Involuntário não sei
Até hoje paguei
O que amanhã não é lei
Se aguento pagar
Se ainda pago então não é meu
O pecado que levo
Talvez seja seu.

⁠ uma volta completa abordo do mesmo planeta e você não me notava
translação demorada em tempo certo
Tímido e abordo no trabalho te beijei
Valeu a pena esperar eu sei
Confusa mais certa que tudo é novo denovo você também me beijou
Dias distantes de doces lembranças
Psiquê quer oportunidade de bis
Um pequeno canto, um espelho e nós dois com vontade fizemos amor
O covarde tempo passou, uma hora voou
Em nossos lares contamos minutos
Em absolutos desejos novamente regar sua flor...

⁠Nas perigosas vias
Retas e sinuosas,
Me chama
Me traz segurança
Me mostra o obstante
Sem troca o conforto
Meu horizonte
Importa que eu ouça
Na vertical
É quando te escuto
Ouço sabedoria
Preciso do luto
Me traz alegria
E todos os dias,
traz o meu norte
Em qualquer companhia