Coleção pessoal de dionathan_rodrigues_1

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Sou arvore enraizada sobrevivendo na era das machadadas, minhas partes amputadas descrevem poesias. ⁠

⁠No âmago da minha consciência habita a linha tênue que sobrepõem às verdades ocultas do livre arbítrio as predestinações, vivendo a sombra das incertezas entre o fazer ou deixar acontecer, todas as coisas acontecem por um só motivo e fazemos parte disso do judeu até mesmo o mais ateu, cada um de nós compõe a sua historia e por mais que tentamos desviar dos obstáculos sempre haverá pedras no caminho, alguns choram outros sofrem a realidade é totalmente injusta, mas a justiça sempre será correta a lei do homem que é falha, não quero ser descrente e tão cego demais, conscientemente sei o quanto sou limitado e por esse motivo busco nas preces forças pra seguir em frente, a única lei que permanece é a do amor, certa vez achei que poderia mudar tudo, queria sair pra ver o mundo e o destino caia feito chuva, entre me molhar ou não, entendi que o poder estava na escolha no livre arbítrio, imaginou se eu tivesse parado quando vi a lama pelo caminho, somos todos bebes erráticos e por mais que adquirimos conhecimento, sem amor nada somos é isso que nos aproxima de Deus, uns se agarram a física outros a crenças, e malandra é a solidão que nunca te deixa só, nunca haverá respostas e uma simples teoria que defina tudo, mistérios sempre existirão enquanto houver milagres, há livre arbítrio e predestinação o resto é merecimento.

⁠Só encontra respostas quem trás consigo duvidas, a busca do conhecimento só é completa quando se estuda tudo aquilo que se desacredita, para encontrar a verdadeira identidade deve-se estimular a inteligência não baseada em causas pessoais e misteriosas, sem duvidas não á conhecimento, a genialidade persiste na mudança constante de opiniões, no entanto quanto mais se aprofunda mais se adquiri sabedoria, tolos costumam estar sempre certos, gênios possuem o mal habito de errar, todo o entendimento é temporário não a nada concreto, procedimentos são apurados através de estudos que se diversificam entre teses teorias e muita pratica gerando astucia, todos somos limitados independentes do Qi, entre a linha tênue do certo e o errado a informação é a espinha dorsal da evolução humana, exploramos nossas consciências através das crenças e influencias pessoais que devem solidificar-se com argumentos propícios e não com respostas ocas e vazias, a fé costuma cegar as pessoas de tal forma fazendo agarrar ao medo desmedido, as impulsionando viver algo ilusório apenas pra manter o orgulho, mesmo sabendo que aquilo podem as levar ao precipício, é mais fácil viver a mentira do que encarar a verdade, no entanto é preferível abrir a mente e perceber que todo conhecimento consiste através da mudança, acredito na física no poder do homem tanto o quanto na existência de Deus, ciência e crença ambos devem caminhar na mesma direção.

⁠Talvez ninguém saiba e se porventura alguém lhe julgar lembre-se, que poucos estavam contigo quando foi obrigado a mudar os caminhos, mas no chuveiro quando a água e as lagrimas se misturavam, era apenas você com você mesmo, confidencia segredos e problemas com os mais próximos eu sinceramente acho isso fascinante, mas ninguém vai carregar suas dores porque todas as pessoas enfrentam suas próprias batalhas e estão ocupadas tentando resolver as suas, e por mais que se esforcem não iram compreender as alegrias e tristezas que habitam no teu coração, então por esse motivo nada te da o direito de ser cruel, ficar procurando culpados e apontando dedos, dizendo que não conseguiu isso por causa dele ou dela é ineficaz, ninguém sabe e ninguém deve saber tudo, tem coisas que só cabe a você, somos donos do nosso destino, as pessoas são iguais, do mais bem sucedido até mesmo o mais fracassado, sabe o que eles têm em comum? Os dois estão ondem merecem e se permitem estar, o que os modificam é a persistência dedicação, se um pode todos podem o sucesso sempre estará no sim de alguém, o não o fracasso devem ser usados como combustível, você pode tudo, vá atrás do que merece.

⁠Sou barco á hélice navegando pelos pântanos da vida e com o coração ancorado em alto mar, criando asas na imaginação, cabeça nas nuvens pensamentos nas estrelas, da profundidade do poço avisto a lua com a corda no pescoço, queria ser útil pra me deixar menos tenso, sou a criança errática que quando cai abre a goela apenas pelo susto de ter caído, a cada tombo bobo me quebro por inteiro, não sei sentir pouco e quando digo que sinto muito é porque sinto dez vezes mais, meu coração não existe metades, entre certo ou errado prefiro me atirar de cabeça, abrigo verões dentro peito e atravesso desertos, quando chega o inverno congelo, exagerado jogado aos pés extremamente rigoroso e sem meio termo, a ferro e fogo transformo pequenos términos em grandes tragédias, porque sempre lembro o quanto é ruim perder alguém, e só quem sentiu uma mulher vulnerável nos braços e depois a viu partindo, não gostaria de passar de novo, talvez por medo de sentir muitas vezes me passo e fico abraçado aos espinhos e com as mãos sangrando por não largar a corda, a flor da pele vivo sem pensar no amanha e por se doar tanto acabo cobrando muito instintivamente, por amar demasiadamente sempre pareço receber pouco, fracassar paralisa por dias meses e ate anos, porque quando algo da errado eu já havia depositado alma sangue e sacrifícios, profundo até o ponto de encontrar petróleo essa diferença pouco entendida recebe o preço da indiferença, feito alienígenas criamos nosso próprio mundo, cada ponto e virgula existe a necessidade de explicar pra não ser mal interpretado ou julgado por uma palavra errada, tolerantes nunca queremos para os outros o que não queremos pra si, e nesse vazio cabe trilhões de coisas, nunca fecho a porta na cara de ninguém, mas quando vou embora é porque não existia mais nada pra fazer ali e o que já não fosse feito, vida curta de intensidade é castigo, você entra veste a camisa se doa por inteiro e por mais que a derrota não seja sua culpa é dessa forma que você se sente, o intenso pode ser tudo exagerado impulsivo, mas nunca hipócrita, sempre com a granada nas mãos e o pino arrancado, aqui dentro tudo é intenso inclusive o estrago, mal ou bem quem sente é eu.

⁠A muitos feridos, milhões de sonhos sendo queimado nas fogueiras das vaidades alheias e dessa injustiça faço parte, meu depoimento é apenas mais outro relato sem direção buscando a liberdade real, consumido dia após dia partes de mim são arrancadas feito abortos clandestinos, engulo choros pra não soar como reclamação, porque minhas palavras ganham peso, desde cedo venho sendo instruído aguentar calado, dos braços muita coisa voa nos apoderamos e criamos afetos, que tão cedo são tomados pelos ventos da injustiça que não vem apenas causar desordem e sim carregar as folhas vivas, sou arvore cortada que sente saudades das sombras, incapaz de gerar frutos, por não caminhar em solos férteis, mas sempre enraizado as crenças, me sinto incapaz de controlar coisas obvias, resgato forças e tento me sentir bem, mas algumas palavras destroem tudo aquilo que venho tentando construir, sobra esperança para dias melhores, poucos conhecem as minhas historias e muitos julgam sem saber o que eu realmente quero, se não posso estar nos trilhos direcionado a liberdade que tanto almejo, prefiro secar do queimar aos poucos, louco mas consciente, evito alguns lugares ao sol e me encontro em noites enluaradas, tentam acabar com meus sonhos dizendo que não sou capaz, derrotado iludido e desacreditado, lutando pra me adaptar juntando os cacos, podem me tirar tudo o que tenho mas nunca ganharam minha obediência, não me renderei jamais, minha historia é feita de milagres e eu nasci para vencer, em toda guerra existe inimigo e isso não calara minha voz.
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⁠Que para alguns é tempestades pra outros é convite, só quem passa pelo deserto entende o valor do copo de agua, a felicidade é instantânea a dor é duradoura molda e lapida transforma bijuterias em diamantes, essa historia é de milagres as pernas podem até pisar em espinhos, mas são os passos da fé, solitário coração resmungando entre as noites vazias, encontrando respostas vindas do céu, no fundo do poço muitas vezes abandonada o que para muitos seria o fim, resultou o nascimento dos sonhos que Deus estava escrevendo, nada se apaga parágrafos escorrem sangues vindos das lutas, lagrimas florescem os jardins da alma reluzido nos olhos tonalidades mais valiosas que a cor da pele, a estrela apenas se apaga quando a vida se faz ausente enquanto o coração bate historias continuam digitando, artigos versículos e poemas reluzem crenças, apenas pessoas que vem de muitas tempestades perdem o medo da chuva, essa frase guardo em minha mente e levo comigo para onde eu vou.

⁠Quem nos dera se nossa vida fosse clichês como nos filmes de seção da tarde, uma palavra mudaria tudo, miramos o alvo e nos esquecemos do trajeto, em meia a selva triste a trilha é estreita as pernas cansam, mas a vista contempla a caminhada, declarações não são senhas que abrem portas, amenizam tragédias, mas pouco salvam, uma palavra as vezes não muda nada, quantas vezes fui o menino com a rosa não mão arrancada solitário no banco da praça, em tantos porquês resmungando baixinho com Deus e o coração gritando, esse não era o fim e minhas historias tinham nada de era uma vez ou felizes para sempre, minhas certezas muitas vezes caíram junto ao chão e depois daquilo eu nunca mais seria o mesmo, por mais que eu juntasse todos os pedaços colar não mudaria nada o cristal estava rompido, em outros caminhos encontrei novos horizontes outros sorrisos e abraços, fui compreendendo que nada é para sempre e por mais que eu ficasse triste quando as pessoas iam embora, eu deveria sim me alegrar, cada pessoa é uma pagina da vida que nos permitem compartilhar historias boas ou ruins, buscamos relacionamentos duradouros e nos esquecemos que ninguém ira suprir o que nos falta ou que nos foi tirado, nem tudo é mar de rosas a luta e conflitos, a porta esta entre aberta e você tem motivos para ir embora se aventurar no parque de diversões da vida e mesmo com tantas divergências você decide ficar e quando percebe se passaram 30 anos, amar é estar além das fotografias sempre risonhas e entender compreender estar e permanecer regando dias após dias a semente do amor, eu vejo a vida melhor no futuro sentindo as dores do hoje na esperança de novos amanhas, não existe glorias sem sacrifício.

⁠Me chama pra correr mesmo quando estou cansado, faço birra comigo mesmo por não ter força de vontade e quando me sinto capaz adormeço em meu próprio leito, pareço estar exausto sem nem se quer ter levantado os pés do chão, entristecido não preciso de causas nobres pra desabar e quando tudo parece estar terminado dou risada sem motivos e ai começo do 0, sou um pontinho minúsculos perante a imensidão do universo, outras sou universo me apertando pra caber dentro do peito, trago sangues nas mãos de crimes que não cometi, dentre os escombros legitimo rebelde sem causa, nos murais da alma reside os cartazes do desaparecimento, a luz pode estragada mas ainda funciono com gambiarras, procuro entre achados e perdidos o meu próprio eu a soma das equações o resultado das divisões, o que fui o que sou e para onde vou, não me pergunte se estou bem e sim como eu sobrevivi, se não sobrar ninguém para contar a historia lendas morreram, sempre haverá resquícios e muita águaD com açúcar hidratando o sistema nervoso, tijolos empilhados e empoeirado nas estantes da memoria, aguardando a engenhosidade da experiência para construir vivencias, racional até a inteligência artificial, maquinas só deixaram de ser sucatas quando aprenderem a se concertar, não somos nada reciclável ao pó retornaremos, dentro da caixa o coração batendo, tanto o quanto que físico emocional ou espiritual, somos o espelho do mundo, toda cura e manutenção acontece de dentro para fora, ponto de vista é o teu poder mais aguçado, industrializados somos materiais humanos comercializados no mercado negro clandestino, onde as dores são vendidas e tudo que é bom é lado B, financiam tragédias para capitalizar a cura, calma talvez eu seja mais um melodramático nem tudo esta perdido se as flores nascem em meio ao lixo, algo de bom esta por vir, tem futebol e carnaval, vamos lá crianças mimadas engolem o choro, se esta ruim pode piorar ainda mais e agradecer também não é absurdo.

⁠Quantas vezes me julguei forte e sobre a terra cai de joelhos, triste ironia de mais um personagem iludido seguindo o roteiro, o sangue é o preço do pecado, condenado desde o ventre a multidão marcha em meio a tantas guerras, do tecido fino da cortina cobrindo a janela dos palácios até o pano mais esfarrapado a mesa, a cabeça será servida como banquete, não há exceções para murmúrios, entre águas que escorrem e as folhas que se mechem, o eco do martelo da justiça ecoara, minhas vestes ficaram para trás e toda suma importância se extinguiram a nada ao pó retornaras toda materialidade, e tudo cairá no profundo esquecimento, ficaras a pedra que havia em meu caminho as marcas das lembranças a maior das heranças o legado reflexo da existência é chama que não se apagara, momentos que se eternizará na memoria, a cada paragrafo verso e entre linhas, personificando em letras a minha alma mente e todo coração se conservaras em meios as traças , por muito tempo fui piada de mal gosto, mas a cada noite escrevia historias, para mim a felicidade sempre foi como fragmentos de raios de luz invadindo a janela, dias de praia dias nublados, instantaneamente imprevisível enclausurado, baseado em fato reais serei dio senhor do meu tempo, caroneiro desse trem fantasma que segue sempre avante no piloto automático da vida, sem vale apena ver de novo, gol de bicicleta sem replay, quando acertei estava só quando errei estava acompanhado, quem me dera a sorte de ser aplaudido, no meio de tantas estrelas passei em branco, mas no escuro brilho feito farol, venci guerras sem pegar em armas perdi batalhas partes de mim arrancadas, mas que nunca deixa de sonhar, dos confins da terra ao infinito e além pé na areia mente nas nuvens , transbordo essência nos glamoures eloquentes do que me permiti compreender.

⁠Jaulas humanas colecionam traumas infantis, monstros rabiscados como se fossem heróis de gibis, perna longa a quem tem vida curta, arvores cortadas desencadeiam o desmatamento para construir a carcaça do menino Pinóquio, a vitrine apresenta salubridade, afugenta das vistas toda insanidade, mas no sapatinho de algodão a verdade sempre chega, traguei saudades para dentro peito e soltei aos ventos, pois já estava cansado de ficar no interior de um bolso, com apenas o necessário encontrei meu caminho na casa chapéu, embriagado o vento sussurra ao ouvido, viva feito louco e morra jovem de pele enrugada, o tempo e a sentença dos mortais, alma não envelhece e não a cores para aquilo que os olhos não veem, esfarela vira pó mas não apaga o legado, músculos atrofiados fisicamente dia a dia algo se perde algo em baixo do tapete, cada partícula é matéria do universo, somos partes disso, em algum por ai alguém paga ingresso pra ver esse show, achou mesmo que estava sozinho, a cada tombo ou vez que se apaixonou, olhos atentos no retrovisor alguém a observar, essa historia vai ser contada na beira da fogueira em universos paralelos, pontos de vistas desiguais nesses olhos de cobras cegos, pesos e medidas diferentes realidades as vezes ditas como injustas, nas madrugadas abraçado na caneta, autor e personagem genialidade e produção, criação e nascimento, de um lado a lamina afiada do outro o corte, entre o machado e as flores, nos equilibramos em tempestades com fé e força, jamais encontraremos sentidos nossas duvidas são frequentes e terminam cobertas por terra.

⁠À bala ainda esta no pente, essa é minha missão não posso falhar, serei fraco se o mar vermelho não abrir, na lama colhi flores no jardim pisei em espinho, no deserto encontrei belezas serenas, a procura da saída já cansado de tanto caminhar, avistei o mestre dos magos, mas quando me aproximei era apenas a sombra de um camelo tomando água, as vezes a sabedoria é apenas miragem, lobos em pele de cordeiro os olhos são enganosos, disfarçados sobre a blindagem, a hipocrisia pouco a pouco se despi e o mal deixa de usar carapuças, o sol queima a pele, dessa guerra não sairei ileso, se o silencio é dos bons a maldade barulhenta ganha voz nesse mundo surdo, lagrimas me deixam mais forte ou me fazem menos homem, como saber se a sacada de alguns e de frente para o mar e o castelo de outros e de madeira, cada qual sua realidade, liberdade pra alguns é mente fechada de outros, se o muro é das lamentações não importa da rua vira o grafite, cada qual com sua arte, eu abraço a caneta outros abraçam fuzil, pé descalço no asfalto as vezes cria milhões, cabelos grisalhos no sapatinho engravatado cria de alma pobre, não é quanto se tem no bolso, mas a cara realmente não mostra o coração, escravizados com estrelinha carimbada,me desculpe o brilhantismo do funcionário do mês, posição social é apenas peça desse tabuleiro, o que realmente importa é quem chega lá, vamos falar de justiça nesse mundo injusto,o litro do combustível é muito mais cara que o suor humano, me diz quanto custa o teu sonho eles pagam.

⁠Vi sobre os montes pairando acima do peito, brotando das margens mais profundas borbulhadas no estomago, o principio das visões refletindo aos lampejos dos faróis, desse mar infantil, sou o que acontece de dentro para fora, avisto os sinais típicos da cera queimando a carcaça da vela onde a chama se assenta percorrendo o pavio a espera do milagre, ecoando os resmungos vindos da fé pela prece na reza da senhora que aguarda o inacreditável, na tempestade o barquinho de papel a deriva avista terra, descobridor dos 7 mares emerge das profundezas, vomitando palavras ao vento, agonizando ao clarão do aurora, nessa historia não existe borboletas, morcegos simbolizam as noites que eu existo de cabeça para baixo, mergulhando em abismos tentando encontrar a cura ,feito balde caçando água no fundo do poço, na raiz da essência no ventre sou o que acontece de dentro para fora do avesso, lagrimas caem como gotas, historias esquecidas no porão junto às teias arquivadas da memoria, sombras se mechem na cova, sem romper a casca aquela luz lampejando no ultimo andar tem codinome lua, a lâmpada da noite que clareia as trevas e da vida aos apaixonados, janelas abertas pousam raios de luz que só descansam ao adormecer dos olhos, oceano de precipícios nas fendas nas raízes da essência, distancias estelares ondes as mãos são incapacitadas de tocar, as vistas perseguem e a mente tenta entender, cada pedra que encontro ao longo do caminho, serve de escada nessa minha torre de babel que por horas uso para olhar o outro lado do muro, igual criança na janela, apelidando o caos de Disney, domesticando monstros transformando pesadelos em cantos de ninar, eu não quero fugir não quero ser igual a eles, minha prisão não tem grades e sim carne osso, minha sentença é perpetua meu crime é existir, lado bom lado mal todos seremos julgados no final.

⁠Muito egoísta que sou, usei o teu sorriso para iluminar meu dia, de tanto andar só, aprendi a sobreviver na selva feito um leopardo vagando as madrugadas frias, me esquivando da covardia daqueles que andam em bandos, aprendi a construir meus ninhos observando os pássaros que voavam sozinhos, para me esquivar dos golpes rasteiros da velha serpente. O que para muitos é pesadelo pra quem vive acordado é sonho real, aqui não tem era uma vez nem essa historia de para sempre, honram as glorias do vitorioso e criticam o perdedor, não veem cicatrizes. O que não me matou me fez forte, o leão sempre será o leão nunca subestime o instinto de um animal,horas tenho sangue de barata outras pavio curto,mas gigantes adormecidos não costumam fazer barulho, crescem no silencio no fim a paz nunca existe, a sempre uma mosca que entra na boca de alguém que sonha de boca aberta fantasiando o paraíso, caminhando sobre os cacos de vidro no dia mais merda da vida do homem,encontrou a felicidade, e ela tinha olhos castanhos, tem coisas que se realizam antes mesmo que a gente alcance, um dia a gente espera por amizades sinceras no outro percebemos partindo, o que se vive hoje o agora será saudade em algum momento, nossa juventude desperdiçamos com imaturidade, quando a sabedoria chega o tempo se torna curto, sempre queremos algo e na fogueira sacrificamos coisas que vão nos fazer falta em algum momento, relacionamentos rompidos me fizeram ver que para sempre é enquanto se vive, meu passado é a sombra refletida até mesmo das luzes de um poste enquanto cambaleava bêbado pelas ruas,tudo fica pra traz a luz no fim do túnel veem logo chega mais eu não me apresso, o meu agora é real, eu sou o que sou ou o que me tornei na verdade talvez nem eu saiba tanta coisa sobre mim, eu aprendi sobre amores quando vi eles indo embora, entendi que as vezes estar sozinho não significa solidão e sim solitude, o coração partido transforma a pessoa nos faz tornar um outro alguém, é como se abrissem o peito colocasse uma porção de coisas ali dentro e tirassem outras e costurassem, pronto vai lá veste a camisa resolve o jogo, se é assim ou não é realmente não importa, você é apenas a peça desse tabuleiro fantasma, o dever é fazer bem feito antes que a vida te de cheque mate e entregue sua cabeçá em uma bandeja.

⁠Às vezes a gente sente uma canseira muito grande, mas não é algo físico e sim emocional, no fim a vida é pra quem é forte, a gente cansa das pessoas, o mundo é um lugar sujo e hipócrita, se as pessoas soubessem andar por si só a religião seria ineficaz, na curta passagem de tempo gastam seus dias construindo bombas e armas para destruir outros homens que criam guerras, acredito no bem tanto quanto acredito no mal, mas essa linha tênue esta dentro da cabeça humana, o egoísmo tem nos levado ao poço pela ganancia de devorar tudo, o que é bom é para si e as migalhas é do próximo, até nossa felicidade é egoísta enquanto sorrimos com um banquete, devemos esquecer das crianças famintas em baixo desse céu azul, há muita dor para um lugar especifico, somos cachorros na volta da mesa, aqui o inferno real se chama pobreza, a fartura é dos céus vem de cima, almas abandonadas acompanham sonhos perdidos, enfrentamos monstros internos, tem dias que esse cansaço destrói o meu eu, cavalo de troia que habita e se instala nos meus pensamentos, é o retrato do espelho humano da ignorância, o reflexo desaba o que todos dias eu tento reconstruir, a guerra e contra a carne e suas cicatrizes, sou arvore enraizada sobrevivendo a era de machadadas, e minhas partes amputadas formam folhas onde a poesia é descrita, tempos modernos são minados de retrocesso.