Coleção pessoal de diegotolentino

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Os homens prudentes sabem sempre tirar proveito dos atos a que a necessidade os constrangeu.

Quem seja a causa de alguém se tornar poderoso, desgraça-se a si próprio: pois esse poder é produzido por si quer através de engenho quer de força; e ambos são suspeitos para aquele que subiu à posição de poder.

Nunca se deve deixar que aconteça uma desordem para evitar uma guerra, pois ela é inevitável, mas, sendo protelada, resulta em tua desvantagem.

Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.

Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder.

Dê ao homem um peixe e ele se alimentará por um dia. Ensine um homem a pescar e ele se alimentará por toda a vida.

O homem realmente culto não se envergonha de fazer perguntas também aos menos instruídos.

Aquele que sabe quando tem bastante, não cairá no ridículo. E aquele quando deve parar, não correrá perigos.

O coração do homem pode estar deprimido ou excitado. Em qualquer dos dois casos o resultado será fatal.

A alma não tem segredo que o comportamento não revele.

Aquele que se eleva nas pontas dos pés não está seguro.

O sábio não se exibe e vejam como é notado. Renuncia a si mesmo e jamais é esquecido.

É fácil apagar as pegadas; difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão.

Aos olhos do artista, o público é um mal necessário; é preciso vencê-lo, nada mais.

A guerra, a princípio, é a esperança de que a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de que o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver que o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver que todo mundo se ferrou.

Não conseguireis desgostar-me da guerra. Diz-se que ela destrói os fracos, mas a paz faz o mesmo.

O essencial da guerra é a destruição, não necessariamente de vidas humanas, mas de produtos do trabalho humano. A guerra é um meio de despedaçar, ou de libertar na estratosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que de outra forma teriam de ser usados para tornar as massas demasiado confortáveis e, portanto, com o passar do tempo, inteligentes.

A maneira mais fácil e mais segura de vivermos honradamente consiste em sermos, na realidade, o que parecemos ser.

Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo.

Se todos os nossos infortúnios fossem colocados juntos e, posteriormente, repartidos em partes iguais por cada um de nós, ficaríamos muito felizes se pudéssemos ter apenas, de novo, só os nossos.