Coleção pessoal de DavidZac

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A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero.

O valor final da vida depende mais da consciência e do poder de contemplação que da mera sobrevivência.

É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.

É ótimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro.

O homem ideal de Aristóteles, entretanto, não é um mero metafísico.

Ele não se expõe desnecessariamente ao perigo, uma vez que são poucas as coisas com que se preocupa o suficiente; mais está disposto, nas grande crises, a dar até a vida sabendo que em certas condições não vale a pena viver. Está disposto a servir aos homens, embora se envergonhe quando o servem. Fazer um favor é sinal de superioridade; receber um favor é sinal de subordinação... Ele não toma parte em manifestações publicas (...) É franco quando a suas antipatias e preferências, fala e age com franqueza, devido a seu desprezo por homens e coisas (...) Nunca se deixa tomar de admiração, já que a seus olhos nada é excelente. Não consegue viver com complacência para com terceiros, a menos que se trate de um amigo; a complacência é a característica de em escravo. (...) Nunca tem maldade e sempre esquece e passa por cima das injustiças. (...) Não gosta de falar. (...) Não lhe preocupa o fato de que deve ser elogiado ou que outros devam ser censurados. Não fala mal dos outros, mesmo de seus inimigos, a menos que seja com eles mesmos. Seus modos são serenos, sua voz é grave, sua fala e comedida; não costuma ser apressado, pois não acha nada muito importante. Uma voz estridente e passos apressados são adquiridos pelo homem através das preocupações. (...) Ele suporta os acidentes da vida com dignidade e graça, tirando o máximo proveito de suas circunstâncias, como um habilidoso general conduz suas limitadas forças com toda a estratégia da guerra. (...) Ele é o melhor amigo de si mesmo e se delicia com a privacidade, ao passo que o homem sem virtude ou capacidade alguma é o pior inimigo de si mesmo e tem medo da solidão.

Este é o super-homem de Aristóteles.

Tendo em conta as condições de que dispõe e na medida do possível, é a natureza que faz sempre as coisas mais belas e melhores.

Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura.

A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.

O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo.

Para nos mantermos bem é necessário comer pouco e trabalhar muito.

O menor desvio inicial da verdade multiplica-se ao infinito à medida que avança.

Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...

Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.

O homem retrata-se inteiramente na alma; para saber o que é e o que deve fazer, deve olhar-se na inteligência, nessa parte da alma na qual fulge um raio da sabedoria divina.

Precisamos de pessoas perseverantes diante das dificuldades, que nunca desistam dos seus ideais, que sonhem com um mundo melhor e tenham coragem de lutar por ele. Pessoas menos egoístas, que estejam preocupadas com a qualidade de vida da próxima geração.

Ser profundamente amado por alguém nos dá força; amar alguém profundamente nos dá coragem.

É a esta força que mantém sempre a opinião justa e legítima sobre o que é necessário temer e não temer, que chamo e defino coragem.

A verdadeira coragem está em fazermos sem testemunha o que seríamos capazes de fazer diante de todo mundo.

A chave para a verdade é a confiança. Quando se confia em alguém, não se tem medo de falar a verdade. E, quando se confia em si mesmo, não se tem medo de ouvi-la.

Pedir aos outros que acreditem em nos é facil, o dificil mesmo é quando os outros pedem que acreditemos neles, por isso partilha a confiança porque sem confiaça a relação não resiste e o amor não existe.