Coleção pessoal de DaniRaphael

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Detalhe que se perde com o tempo
O vento trás de volta, colorido com cores opostas.
Quem sabe desta vez, ele não chama atenção.

⁠"Canto canções de amores
Que o vento leva a saber
Aos ouvidos do meu Encanto,
Pro teu pranto desfazer"

Sede da alma

⁠Mergulho no absoluto do ser
Que nada sabe, tudo aproxima
E pouco experimenta.
Um êxtase quase frenético
De se desfazer em pedaços e
juntar O que se supõe ser o correto.
Amargura, loucura, felicidade...
Em assumir que o pranto alimenta,
Que as lágrimas matam a sede da alma.,
E que viver nada mais é do que
Morrer pra si lentamente, Diariamente.
Dani Raphael

⁠Só se contenta com o raso, quem tem medo de se afogar.

Frida

⁠Guia-me por tuas veredas,
Oh teimosa Dama da lua
Distante dos alicerces morais
Fizeste das tuas verdades
O sangue derramado ,
Pela tua pele nua.

Despida de pudores,
Dona do seu ser,
Pintantes em telas as dores
Suas dores, tão intensas no viver.

Verde, branco e vermelho
De todas as cores pintastes teus gritos
Gritos de uma sociedade enclausurada
Emancipada pelo teu olhar sentido.

Oh teimosa Dama da lua.
Tua arte vibrante permanece
Distante da beleza raza
Profunda em alma e Poesia.

⁠Definir-te Sã
Bem eu quisera
Se nas loucuras
Das suas noites espera
Meus olhos vaguearem tua pele nua

Dani Raphael
@poemasefilosofia

Sem rumo

Como faço para achar o caminho de casa
Se me perdi em teus braços
E não me ensinastes
A Caminhar sem ti...

Como faço agora no silêncio
Do teu quarto escuro
Que por uma eternidade
Foi o meu mundo.
E não aprendi a olhar
Além dos teus lençóis.

Como faço pra tirar-te daqui de dentro
Se nem por fora
Encontro resquícios de mim.

Se meu corpo inteiro é sua pele,
E meus desejos não existem sem ti

Como faço,
Se meus poros exalam teu cheiro
Minha boca ainda tem o gosto dos teus beijos
E meus lábios desfalecem sem ti.

Como faço se não tenho rumo
Não rota
Me doiei por inteira quando fechaste a porta .
E agora...
Me manda partir.

Linhas retas

A menina que não sonhava
Não buscava entender
Que o mundo não anda em linhas retas
E Que o improvável sempre pode acontecer.

A menina que não cantava
Não sabia como dizer
Que seus sonhos nunca chegavam
Por que ela sempre deixava de crer.

O mundo dela até tinha graça
Não tinha cores
No mundo de linhas retas
Não havia sinal de flores.

A menina que não sentia
Como a Andorinha sente
Não sabia que a vida é magia
E que a felicidade
Estava sempre a sua frente.

@poemasefilosofia

Sobre aqueles olhos azuis...

Teus olhos dizem mais de mim do que meu espelho
É oceano profundo em que me perco
Momentos de calmaria no qual me rendo.
E me embalo no sono profundo
Que me leva sonhar em você.

Teus olhos transmitem sua alma,
Como em diálogos sem palavras
Nos comunicamos ao nos render.

Teus olhos me levam a cavalgar por estradas, desfiladeiros e matas,
Numa tarde de céu azul encantada,
Onde me desfaleço e me reinvento
Pra viver o que sou em você.
@poemasefilosofia

E por falar em amor

Como dizer ao mundo
Que tudo enumera,
Que não há razão que supera
O que chamamos de amor.

Como provar ao mundo
O que não se prova,
Que o amor verdadeiro vence a história
E não se limita as convenções.

Como pintar o amor somente com duas cores,
Se o universo não limitou as flores
E todas são flores,
Independente da cor.

O amor verdadeiro é sincero,
Sem rótulos ou mistérios
Vai além do universo.
É o elo imutável de quem o descobriu.

@poemasefilosofia

Arte do poeta

A arte do poeta não é a escrita
Mas sim o bailar de letras
Ritimadas e sentidas.

É o transpor daquilo
Que não se almeja pela realidade.
Que está além do mundo
De olhos cerrados.

Dentro do universo que não se compreende ...
Só se sente

Dani Raphael
@poemasefilosofia

Cartesiana

Ela me disse que odeia matemática
Mas calcula tudo
Com pensamentos rápidos
Soma o que interessa
E subtrai o que pra ela é lixo.

Ela disse que odeia matemática
Mas dividi tudo
E quando o foco é o amor que sente
Ela multiplica em seu mundo.

Ela odeia matemática
Mas sempre enumera o que na vida é especial
Das notas musicais cria sua própria orquestra
No seu mundo deixa só o essêncial.

Conta as flores, conta as rimas
Do coração, suas batistas.
Conta os passos, conta os dias.
Na sua lógica perfeita
Deixa tudo em suas caixinhas.
Menina matemática
Cartesiana e detalhista.

Quarentena ... Vamos poetizar?

Enquanto estamos afastados
Nos unimos em pensamentos
Num grande traço
De rabisco, palavras e sentimentos.

Poetas surgem do anonimato
Trazendo conforto e
Expressando sua arte
Afloradas na quarentena enfim...

Afastados de tudo
Os poetas se juntam
Tentando criar um novo mundo.

Com prosas, rimas e contos
Vão escrevendo seus acalantos
Trazendo mais amor, esperança e encanto.....
Para nova terra que está se formando.

Dani Raphael
@poemasefilosofia

Inspirações

Trago inspiração pro meu amigo poeta
Em fotos, frases e pensamentos
Pintados em tela.
Para expressar minha alma
Através de suas palavras.

Trago de presente minhas memórias
Meu passado triste
Meus segredos e histórias.
Para poder ver num livro
De romance escrito
Um pouco do que fui um dia
E ser o ator das fantasias
Que meu amigo poeta fará pra mim.

Dani Raphael
@poemasefilosofia

Nudez

Lembro-me da roupa que usastes
Que tua pele. nua emprestas-te
Pra dizer que nua não estava

Em tua nudez encoberta
De alma, sentimento, gozo e calma
Veste- se como a mais linda mulher...

Lembro- me quando te despiste
Do pouco ou nada que ainda ,
como um véu pairava
Para não que eu não a percebestes.

E hoje encoberta de nudez
E pelos eriçados
Da pele quente de vermelho inflado
Vejo que não há vestes mais belas
Que a tua liberdade.

O ontem era diferente
Eu era diferente
Me olhava diferente...
Pensei muitas vezes ser esta a razão.

Mas percebo que o ontem
Reflete no hoje
E no hoje não mudei tanto assim.

Unhas pintadas

Pinte suas unhas menina
De dourado, vermelho
A cor que representa
Teu desejo
De liberdade guardado aí dentro .

Pinte seus lábios,
Se borre
Com rímel, blusch
Se precisar tome um porre
Mas se forre de você.

Olhe no espelho
Desembarace os cabelos
Sinta seis anseios ...
Devore- se

De um passo em salto,
Se cansar os pés
Deixe os descalço.
Mas valse, baile....
Se acabe
Na melodia que grita ai dentro...

Vício

O mundo até caminha
Em passos lentos,
As vezes gira forte,
Me tira do centro
Mas estou de pé, ainda estou de pé.

Um passo de cada vez
Um dia após o outro
Cansado, abatido mas esperançoso.

Esperança essa que me auxilia,
Segurança que sorri pra mim
Nos momentos delicados desta vida.
Só mais um dia.

E nesta noite vou poder dormir
O sono dos justos,
E olha que nem sou tão justo assim.
Mas eu venci mais uma vez
Venci a mim mesmo,
Venci meus medos
Venci.

E amanhã estarei de pé,
Recuperado? não sei...
Mas estarei de pé Recomeçando,
Pois o recomeço é diário.
E minha vida se resume a viver o dia a dia.

Finda-se

O fim nem sempre é um recomeço
As vezes ou quase sempre ,
É só mesmo um fim,
Entre tantos outros que foram chorados
Ou até mesmo aqueles que se riram pra mim.

O fim deve ser sempre comemorado
Como presente, presenteável
Mudança de estação....
Ou simplesmente um trocar de passos errados.

O importante é que fim é finito
Não ultrapassa a linha ,
Não compensa
Rasgar os verbos em rinhas
Simplesmente finda-se....

E o por vir...
É novidade, é cheiro novo
Gosto de tarde,
Um fazer nada , ou se fazer....

O Trem

Queria contar um cadinho
Do barulho que vem surgindo
Com o trem a passar

Ele me acorda com um assovio mansinho
Trazido pelo vento menino
Que tudo gosta de bagunçar.

Queria contar um cadinho do trem
Que não sai dos trilhos
Nem pra ver seu bem.

Mas manda recado sentido
Quanto passa pelo caminho
Próximo do seu lar.

De saudade vai chorando sozinho
Deixando no rastro de fumaça
Seu vazio
De não poder seu amor avistar

E o vento ,menino sempre levado
Sem se importar com o coitado
Espalha sua dor por todos os lados...
E eu como alma sensível que sou
Sinto da minha cama sua dor
Quando passa nas madrugadas a buzinar.

@poemasefilosofia