Coleção pessoal de dani_noguei

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O vento é sempre o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada folha. Somente a árvore seca fica imóvel entre borboletas e pássaros.

A natureza é sábia e justa. O vento sacode as árvores, move os galhos, para que todas as folhas tenham o seu momento de ver o sol.

A canção do sabiá continua nas árvores...
Ele canta indiferente a que haja ouvidos sensíveis à sua beleza.
Se fosse esperar quem o escute, estaria até agora sem cantar.

Certeza é o chão de um imóvel. Prefiro as pernas que me movimentam.

O mundo é uma escola, a vida é o circo.

O que passou, calou. O que virá, dirá!!

Quem foi que disse que é impossível ser feliz sozinho
Vivo tranquilo, a liberdade é quem me faz carinho

Tolice é viver a vida assim
Sem aventura
Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão

Tudo que cala, fala mais alto ao coração.

Eu vejo a vida melhor no futuro.
Eu vejo isto por cima do muro de hipocrisia
que insiste em nos rodear.

Eu vejo a vida mais clara e farta,
repleta de toda satisfação
que se tem direito
do firmamento ao chão.

Eu quero crer no amor numa boa,
que isto valha pra qualquer pessoa
que realizar
a força que tem uma paixão.

Eu vejo um novo começo de era,
de gente fina, elegante e sincera.
com habilidade pra dizer mais sim do que não.

Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Que não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
Vamos nos permitir.

O bem e o mal não existem em si mesmos, cada um deles é somente a ausência do outro.”

É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.

Eu sou contra a tolerância, porque ela não basta. Tolerar a existência do outro e permitir que ele seja diferente ainda é pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro. Sobre a intolerância já fizemos muitas reflexões. A intolerância é péssima, mas a tolerância não é tão boa quanto parece. Deveríamos criar uma relação entre as pessoas da qual estivessem excluídas a tolerância e a intolerância.

A leitura é, provavelmente, uma outra maneira de estar em um lugar.

Os únicos interessados em mudar o mundo são os pessimistas, porque os otimistas estão encantados com o que há...

O que cada um de nós deve fazer em primeiro lugar, pois não temos outro remédio, é respeitar as nossas próprias convicções, não calar, seja onde for, seja como for, conscientes de que isso não muda nada, mas que ao fazê-lo, pelo menos temos a certeza de que não estamos a mudar.

Não nos vemos se não nos saímos de nós.

O silêncio ainda é o melhor aplauso.

A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver.

A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.