Coleção pessoal de CMLC

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⁠A evolução, tal como se designa a mudança de um tempo anterior para o tempo atual, na esperança de alcançar com maior rapidez e maior lucro o tempo futuro, numa vertigem criminosa onde se tomba e onde a volta atrás é impossível e nem tão pouco desejada, tem como resultado dessa pressa desenfreada apenas a morte anunciada; quem sabe se entretanto o mesmo dinheiro que nos empurra para o abismo também não cria o oxigénio na lua, em marte,...,onde após impossível a vida na terra, possam lá viver com todos os requintes, os que também com as mesmas notas raiadas de sangues, tenham a possibilidade de o pagar - afinal é tudo uma questão de preço.

⁠Interessante como os meninos brincam e se pavoneiam repetidamente, como os meninos brincam e se entretêm, nos tentam entreter e distrair, dia após dia, mês após mês, ano após ano, como trocam brinquedos entre si como se estes lhes pertencessem, como gostam de se perfumar com o melhor dos perfumes, vestir os melhores fatos, usar as melhores gravatas, os melhores sapatos, numa pose imponente, atentos às selfies, às câmaras, às fotos, representando no seu tempo de antena, continuo. Na realidade continuam a imitar atores de outras épocas, falta-lhes criatividade e atualização, são governantes sem qualquer interesse no mundo que os rodeia, creio que padecem de uma boa dose de autismo quando lhes é conveniente, infelizmente. A infelicidade que refiro claro que se refere aos que desgovernam ou nem estão aí...o seu papel de entretenimento é bem pago de variadas formas, há quem considere que compensa e muito, daí a sede de poder.

Prefiro assistir a um circo, suponho poder ter as minhas preferência...

Prefiro um lugar onde há espaço para quem assiste e um trabalho efetivo, um esforço, a quem se assiste e se chama pelo nome...palhaço, bailarina, elefante,...onde o preço que se paga pelo bilhete corresponde ao que se espera; onde a ilusão criada tem por objectivo e efeito fazer algo de bom por nós;
....
Mas que gente tão forte! Espera-se então desta gente valente com os fracos e desprotegidos também o seja com os submarinos estrangeiros que se passeiam pela nossa costa...no dia em que decidirem fazer algo mais do que isso.

Os salários, extras, extras, extras,...esperemos que sirvam também para averiguar essas prospecções e outras mais coisas onde realmente as armas, a força, a coragem, as balas, os drones, as forças existentes e operacionais,...., conjuntamente com toda a estratégia desenhada por todos responsáveis e capazes.

Sim! A coragem e a cobardia fazem lembrar pensamentos populares acerca dos ditos amigos...sabemos quem são quando surgem as dificuldades. O que é fácil qualquer um é capaz de o fazer, não merece sequer ser pago por isso.

Bons sonhos...pelo menos isso 👏🏼 👏🏼

⁠Digamos que...estou azeda,

Remeto-me ao silêncio que me ensurdece mas que não estorva com o enorme estrondo que em mim provoca - já não há palavras.

Que mundo estranho é este em que vivemos!

⁠Tive um sonho...

Tenho apenas um sonho!

Atravessar o oceano mesmo que num barco de borracha! Sou dos outros.

Quero deixar-me levar pela maré, não posso lutar contra ela.

⁠Ao lutar, escolha bem as armas que usa.

Recursos? Veja bem os que tem. Não aceite de olhos vendados "ajudas" alheias.

Está limitado? Todos estamos, quem lhe diz o contrário, talvez queira vender algo aproveitando as suas fragilidades para fazer face à deles próprios, talvez...

Que luta não é desigual? Se a luta fosse igual, as forças estariam equilibradas e portanto não existiria luta ou guerra...quem ataca também tem medo.

Quem ataca tem medo? Se assim não fosse, para que precisaria convencer este mundo e o outro além trincheiras? Trincheiras que delimitam um ringue mas não o campo de batalha.

Quando entram discretamente nas nossas casas e atacam nas nossas próprias raízes, não precisam de enviar soldados, não precisam derramar o seu sangue... nós tratamos de tudo aniquilando-nos.

Ao olhar para o mundo, suponho estar a ver mal, parece-me assistir a um suicídio colectivo.

Eu sou otimista, sonhadora...ou estaria calada. encolhida no meu canto, aquele que dizem ser o que devo ocupar.

Feliz Dia do Trabalhador ‼️

A festa agrada.

Cuidado com as canas.

- reflexão imperfeita por alguém imperfeito, permeável, eu.

⁠Por cá...amanhã é outro dia.
Hoje lá foram mais uns quantos às urnas,
Boas Festas.

⁠Posso escrever palavras, frases motivacionais;

Posso escrever pequenas poesias;

Posso falar de dor, de amor, de vida, de morte;

Posso ser resiliente;

Posso ser intempestiva;

Posso ser competitiva ou ser apenas condescendente...

Na verdade, já não sei bem o que quero e o que posso, na verdade já não sei bem o que espero ou não, de mim, do outro;

Desta forma a convicção, a comunicação, a escrita, a conversa, o sorriso, a expressão, fica tolhida e sem rumo, nem tão pouco com vontade de o ter.
Façam assim, sejam sempre melhores em tudo do que eu.

Obrigada 👍🏼

⁠A cortina é de ferro, é pesada.

Muitos se juntam perto dela e poucos são os que se juntam para a levantar, exige força, resiliência, determinação, esforço até á exaustão, mas é apenas uma cortina de ferro, intimidante, velha, presa á terra, imóvel, cujo papel é nos manter presos na nossa mente, como uma guilhotina imaginária pendente sobre as nossas cabeças, o medo.

Assim não levantamos a cortina!

No dia em que se perca o medo não há guerra.
O dia em que se perca o medo a cortina de ferro não é um obstáculo mas um símbolo de vitória, porque se vencerá.

Não faz mal sonhar alto.

Na verdade, nem faz mal sonhar.

Mas na realidade, sonhar tornou-se um luxo.

Sou um pássaro que não voa.

⁠Lisboetas, não me sigam que eu não sigo Lisboa;

De Lisboa trago no peito os estudantes e suas histórias que deslocados como eu, de outras zonas do país, de outros países, de diversas áreas de estudo, em Lisboa a dada altura se encontraram e conviveram - amei, aprendi; Mas esses estudantes que tal como eu procuravam apoio, algum conforto, algum convívio, escapar um pouco ao seu isolamento nesta cidade fria,... - não era por acaso o nosso encontro - traziam consigo também muita dor, alguns simplesmente regressaram a suas terras natais, outros simplesmente não o podiam fazer por várias razões, ali permaneciam por anos, os estudos deixavam de ser a sua razão de estar em Lisboa, a sua ligação às Universidades servia muito mais como necessidade para ter visto e permanecer neste país - em muitos casos já nem tinham pátria e noutros tinham uma pátria em guerra, além de outros motivos; o meu foi ter sido ostracizada desde os 18 anos por membros da minha família, a minha razão de permanecer em Lisboa prendeu-se com o facto de ter servido mais a outros do que a mim própria . interesse nas matérias? como ter consciência disto e manter as notas e rigor pelo qual sempre me havia pautado?...
Eu, outros que como eu se reuniram em Lisboa, não era Lisboa que queríamos, era a nossa casa, a nossa família, o nosso país, e que o nosso país permitisse estudar, viver, continuar a crescer e a fazer crescer o povo a que de facto pertencemos um dia. Agora passear em Lisboa nada me diz, já não encontro lá as caras amigas ou pelo menos as com que mais convivia, nem sequer era expectável, estava implícito que entre nós eramos livres de estar ou não, de falar ou não, de aparecer ou desaparecer, de dizer o que pensávamos ou não,..; apenas havia uma regra, também implícita, o respeito.
No primeiro dia que a Lisboa cheguei chorei agarrada as paredes da rua da escola politécnica, não era meu hábito chorar, muito menos no meio da rua, mas chorei compulsivamente como um bebe, não querendo ficar, não podendo evitar de ficar; fiquei...até hoje.
Tudo é vazio para mim em Lisboa, desde há muito.
Tudo esvaziou gente e gente em Lisboa.
Não são as suas ruas que deram significado a Lisboa, outras terras, outras cidades, são as pessoas. Querem manter o turismo, querem mudar o povo que lhes deu a sua originalidade, estão a despir esta cidade e aos olhos de todos querem vender aos turistas a Lisboa de outra ora; pode durar uns anos, e depois cessa e enquanto isso a cidade já foi vendida; não sendo Lisboa, não sendo uma terra, sendo apenas uma pessoa, se por todos os meios me despojarem de mim própria, deixo de ser quem sou, tal como Lisboa ou outra terra ou pessoa; ao me despojarem de mim, ganharam uns anos para comprar e vender o que querem, depois também cessa, mas já cá não estou mesmo que o meu corpo permaneça, fica aqui o meu testemunho enquanto ainda há algo de mim em mim própria que não me tiraram.
Não me sigam lisboetas, eu não sigo Lisboa!

⁠Tenho uma mão cheia de nada.
Mas está cheia! E tenho esta mão.
Não me enriquece nem é apelativa, mas eu não a escondo nem dela me envergonho, esta mão cheia de nada passa despercebida, ou melhor dizendo, vira-se o olhar pois incomoda; incomoda e aterroriza simultaneamente, é que a pobreza de espirito de quem finge que não vê é imensuravelmente maior do que a pobreza de uma mão cheia de nada.
Com esta mão eu não perdi o direito de apontar embora seja ignorada se o fizer e caso o faça, será com a minha estima pessoal totalmente destruída, ai que força que é precisa para nos levantarmos!
Com esta mão que convém ser desmembrada, pego na caneta e reescrevo a historia...ou talvez não; no entanto vejo nela a minha força, e enquanto a mão se destaca por estar vazia, eu estou ligada a ela e dentro de mim, em mim, há mais do que esta mão que mostro e também esta mão que mostro, não tenho receio;
Se um dia por qualquer motivo me apertar a mão aquele que antes passou por mim e fingiu não me ver, eu sou rica em conhecimento e sei com quem lido, até posso brincar um pouco ou até muito, se a ética não fizesse parte de mim e por isso reflito e talvez já com mais astucia e até maldade...ai o que eu podia fazer! Pondero.
Se um dia me apertar a mão aquele que me ignorou e nem me reconhece porque a minha mão já julga poder servir-lhe, eu acedo, mas estou longe, ausente, tal como quando passou por mim esse alguém e me virou as costas;
A sua intenção? Sim, sei qual é. Assim a minha sensação é a de estar à frente de um pateta; pelo contrário, esse alguém jamais me conhecerá e não irá tirar de mim o que procura.
Experiência de Vida.
E já agora, pelos mesmos motivos, caso a minha mão não estivesse efetivamente vazia, a minha reação era exatamente a mesma.

⁠Há sempre um dia em que nos fartamos até de nós próprios, dos que sempre julgámos amar e proteger, até da própria vida!

Haverá sempre um dia em que nós estaremos em lugares onde nunca julgaríamos estar....e, também e algures no tempo, haverá algum dia em que estamos sós e não por nosso cansaço mas sim porque os outros se cansam de nós.

Não falem tanto de barriga cheia pois quando a barriga porventura estiver vazia, lhes irão certamente faltar as palavras.

Nada é para sempre...

Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

"Temos todo o tempo do mundo, mas NÃO temos tempo a perder."

Perdoar é libertar o prisioneiro e descobrir que o prisioneiro era você.

É amor quando dois corações se tornam em um só coração.

Ontem você era tudo, hoje tanto faz.
O mundo dá voltas, o tempo passa,
as pessoas evoluem, a vida é mágica,
e quem fica parado simplesmente desaparece,
vai ficando pra trás.

Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem.

O tempo não existe, só existe o passar do tempo.

Não faças da tua vida um rascunho.
Poderás não ter tempo de passá-la a limpo.

O bem de maior valor que alguma vez vou ter é a própria vida...