Coleção pessoal de cleopatra_melo_shanataw

21 - 40 do total de 104 pensamentos na coleção de cleopatra_melo_shanataw

⁠ESCREVER

Ainda sou crua, porém,
permaneço tentando
enquanto me houver pautas nuas.

Tenho esperança
que meus traçados poemas
causem enlaces.

⁠INSPIRAÇÃO

A vejo como a estrela
avistada no céu.

Ela não está lá,
só sua luz, seu passado.

Nós poetas,
não estamos no tempo dela,
e sim, a traduzimos em nosso tempo.

O momento avistado.

⁠As vezes céu copia céu, coisa de corações limpos.

Ninguem desiste do que sente ser vital, até pra entender o equívoco se faz necessário um instante real.

⁠Acho que somos zumbis crentes no livre arbítrio ou algo assim que nos faz parecer decidir sobre o dia após dia.

⁠Externamente és dourado ouro,
vendada, sei de ti;
da aura desenho teu rosto,
cega, surda e muda;
te descrevo sentindo
porque és muito mais alma
do que o corpo que te sustenta.

⁠Tenho uma vontade imensa de avançar o sinal e me pedires mais.

⁠É natural, quanto menos ignorância mais responsabilidade!

⁠Atenta as palavras da impulsividade, pois, gosto de gente; numa dessas falas, ouvi uma confissão desabafo, a constatação em deboche de que casamos talvez com o homem de nossas vidas, porém, quase impossível ser o amor de vidas...acho que nesse momento meu olhar abraçou todas essas mulheres corajosas...gente de verdade!

⁠Saudade, dormirtes e acordaste comigo, passaste a noite decorando meu corpo... O silêncio não se rompeu, fui destinada à nunca deixar de sentir o que meu amado nunca passará a sentir.

⁠Perca-se na geografia dela,
Sobreponha seus contornos nela...
Mapeando-a,
A fronteira da paixão se revela...
Mesmo sendo somente desejo dela,
Viaje nesse amor.

⁠Mesmo sendo sonho, és o desejo que me traz o prazer de sonhar.

⁠Tenho tanta esperança no vazio que até as nuvens que brincam da ilustração de minhas projeções, me incomodam ao se exporem no céu azul...preciso de pautas livres! Acho que todos nós nos queixamos desse vazio, nos é a própria esperança.

⁠Não nos damos conta do fio da eternidade, ela assusta.

⁠Torturante castidade
Sufocante idealismo
Lágrimas anônimas
Riso amarelo
Disfarces das reações.

⁠Poesia,
uma infecção aguda
na morada da alma,
por favor, não me cure.

⁠As vezes a pena cansa
Deita e ouve pensamentos
Sente chover nas pautas
Volta à escrever
Se vê em dueto com as lágrimas.

⁠...atenta ao diálogo da brisa com o silêncio...os delato em meus escritos simulando poemas.

⁠Tenho evitado mergulhar nas profundezas do meu rio, porque não dou mais conta, a superfície já me parece ser o suficiente.

⁠Quando eu agir contigo; não pense,
apenas sinta; deixe que eu te fale
te fazendo sentir; se der saudades,
volte pelo mesmo caminho, sem
precisar fazer ninho.