Coleção pessoal de clarieroc

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O passado se traduz em experiências válidas
Para o presente basta observá-lo.

Deixo minha utopia para trás;
Velejei sob águas barrentas
Respirei o fel e o amor
E trouxe comigo a tormenta.

Antes acreditava em fada
Tocava em harpa sagrada
Via a luz do manto de zarção
E ouvia a sininho cantando para mim.

Percebia em mim certa inocência
Inocência marcada com beleza
Mas quem é inocente neste mundo
É julgado com aspereza.

Sob o sol e sob a lua
Houve registro de raios e trovões
Marcas de crispas e arrastões
Pelo fato de ser utopista.

Crer em ser feliz
parece fantasioso;
Lutar por um sonho
E ter no calço um algoz.

Tudo parece ir ao chão;
Mesmo quando termina a crepitação
Pedras se erguem em poeira;
Meus olhos não te vê mais.

Amar é simples e quem o complica é o próprio homem imbuído de egoísmo, malícia, posse e arrogância.

A busca pela felicidade em cânticos de outrora ou de outrem é local incerto e inseguro para quem não conhece a si mesmo, pois a felicidade é a virtude mais completa que existe dentro de si

A maior sabedoria do homem quem dá é o amor

Sinta-se completo na solidão, pois quando estiver em companhia serás metade.

Fora de mim estarás mais seguro,
Terás mais autonomia e poderás errar.
Se sinto medo, chama-me covarde;
Se te domino, diz-me demais.
Então que proves minha ausência;
E decidas que desejas por ti.

Eu me pergunto qual é o sentido da vida;
Nascer, crescer, desenvolver, morrer;
Em meio tempo, sinto-me um nada.
A angústia que me toma não é a mesma angústia que o outro sente;
O mesmo posso dizer da fome, da sede, da vontade de acabar com toda a tristeza.
Nasço todos os dias ao amanhecer,
Cresço a cada não recebido,
A cada pedra ao chão,
A cada tapa na cara,
A cada término de relacionamento.
Mas o que tenho que fazer?
Desenvolver, aprimorar, não deixar parar o sentido da vida.
Meu corpo pode morrer,
Mas meu eu não morrerá;
Sou Mona Lisa eternizada no quadro de Da Vinci.
É o sentido da vida caindo na rubra rotina mistificada.
A dúvida que não é pretérita, ainda paira no meu pequeno ser;
Amar? Entregar-se para depois se ver só, ao léu, jogado ao vento de Bagdá feito escárnio?
Amar? Lutar pela sede de justiça; criar seu próprio mundo e nesse mundo individualizar-se?
O sentido da vida, questão imensurável, que todos buscam, sangram, amam ou apaixonam-se, enganam-se ou ludibriam, matam em nome do bel prazer que até gozam ou de justiça.
Qual é a visão? preciso informar, é particular!
Nasci de minha mãe, que redundante!
Nasci do Sol, sou filho de zeus, sou um deus.
Faço minha vida, meu universo.
O sentido da vida nasce dentro de mim:
- Assim!!!

A solidão só me dá prazer na medida em que sei que ela é uma escolha. Solidão só dói quando é inevitável.

Passe a corda adiante mesmo que seu ouro venha a cair

Vejo-te entre as lanças dos teus negros olhos e sinto-te nas aragens frescas do crepúsculo.

Você renasceu em mim como grão de areia solto ao vento buscando seu monte a se fixar.

Ser poeta é a razão de tudo ou o sentido é o amor em sua essência? Se a razão é entender o amor dos poetas, não há razão mais para amar quando se descobre o amor dos poetas. Em sua essência, cujo amor é conflitante e faz o poeta sonhar, então que se experimente o amor de Don Juan ou de 007 que cada missão possui uma musa. Mas se o poeta, em sua totalidade, assume que a razão não é ser poeta e sim amar, este sim descobre que a essência do amor está embutido em ser poeta e não amar por amar.