Coleção pessoal de ChristieWingler

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Me queira de verdade. Sem pressa e com vontade. Me queira amor, pois isso que sou. Me peça pra ficar, a lua que se vá sozinha. Me peça pra ser tua e ficarei por toda vida.

O inferno nada mais é do que o abismo interior.

Amor e distancia, que vença o maior.
Que vença o amor.

Não se preocupe, não vou chorar por você nem me perguntar por que, não vou pedir e esperar ceder, não vou ficar aqui para ver, se você volta antes do sol nascer…”
— São só palavras pra você

Antes disforme do que conforme, uniforme

Certamente irei demonstrar quando a raiva inquieta rasgar minha garganta. Mas nunca espere que eu diga que estou com ciumes, alguns sentimentos ardem e se nao sao notados morrem com a gente, e não, não é orgulho, é um sentimento mudo, mútuo e não quero te-lo dominando meu corpo e saindo da minha boca.

São só palavras, minha dor enrustida, minha garganta comprimida, meu romantismo escondido. São só palavras, que eu não digo pra não chorar, que escrevo pra não agonizar, pra superar, pra perdoar, pra suportar.

Devo lhe dizer:
Meu vocabulário é um tanto quanto chulo
Minhas mãos ja deram muitos murros
Não me confesso a um Deus surdo
Não trago nada alem dos meus fumos
Ja quebrei diversos muros
Não há grito em meus surtos
Sou a dor do ‘vagabundo estupido’
Não sou adequada a teu orgulho
Mas querido, não existem valores em túmulos.

Certas noites;

Te joguei em vários mares, mas com a onda não voltou.
Te afoguei em diversos bares, a ressaca me ninou.
Procurei outros amores, mas de cada um senti pavor.

Sintonizei em outras rádios, mas em todas elas nossa musica tocou.
Atrasei o relógio, ainda sim as estrelas se foram e a manhã chegou.
Dormi com a lareira ligada, mas ainda sim procurei teu calor.

Vi tantos sorrisos, mas nenhum deles me encantou.
Procurei dores novas, mas nenhuma amenizou.
Te encontrei em vários versos, todos eles sobre amor.

Medo de escuro, medo do claro. Medo do bonito, medo do feio., Medo de amar e de ser amada, medo de odiar e ser odiada. Medo das definições, medo do indefinido. Medo de ter sempre os pés no chão, medo de voar longe demais. Medo de ficar presa, medo da liberdade. Medo dos sorrisos, medo das lágrimas. Medo do provável, medo do improvável. Medo de altura, medo de ficar pra baixo. Medo de sorrir ate não aguentar mais, medo de chorar e morrer afogada. Medo de acreditar demais, medo de perder a fé. Medo de se expor, medo de ser esquecida. Medo do normal, medo do bizarro. Medo de extremos. Medo de ser, simplesmente ou complexamente ser.”
Medos. Complexamente simples ou simplesmente complexos?

Dança de amar.

Cuidado com essa mania de ficar distante!
Porque uma hora eu aprendo;
E não volto depois do teu arremesso;
Encontro outros braços;
Corto nossos laços.
Cuidado quando pisar!
Uma hora eu canso…
E aí;
Não há plano;
Choro, vela e nem tango,
Que me faça dançar.

Apesar de todas as minhas renuncias
Devo confessar que te senti em cada minucia

Contendo o choro
Somos chamados de atores.
Melodiando a dor
Cantores, musicistas, compositores.
Ao expressar como figura rancores
Desenhistas, pintores.
E ainda há quem diga que dor não é arte?

Entre livros e cigarros
beijos doces, sentimentos amargos,
blues e heavy metal,
sortes e revezes;
Tão complexa e ingênua…
Não me encaixo no esquema.

Não me limite a teus conceitos
Ou a semblantes análogos
Não me molde a alfinetes
Ou trace meu protótipo.
Não ouse me descrever
Ou julgar me conhecer

Vejo poesia em todos estes muros.
De momentos presenciados.
De digitais nobres e pobres
De murmuros e sussuros
Telefonemas e tropeços
Desenhos e frases como relato de revolta
rotulados como ratos e dementes.
É justo isso?
Em um mundo tão evoluído a arte ser crime?
Olhe para os insignificantes muros
Cada qual tem sua história.

Me ame de graça
Sem esperanças e expectativas
Ame meus defeitos, meus tormentos e tropeços…
Ame por amar, sem outros interesses.
Indico-lhe não amar, mas se amar, ame mesmo.
Ame com jeito.
Faça de mim teu unico desejo,
Teu leito.
Tua brasa.
Tua ventura.
Um amor simples e completo, sem pesar, sem afronto.
Só, beijos e sorrisos, uma musica bem tocada em uma madrugada sossegada.”

E dentro de mim oscilaram-se milhões de harmonias, parecia um vendaval das melhores sensações do mundo… E era exatamente isso, era seu sorriso, sua voz, era seu toque; Era você!

Não é o amor que tanto temo, é a continuidade da história, depois de muitos beijos, sorrisos, abraços, momentos bons… O que vem depois, sabe? A dor, a saudade, as lembranças e as palavras que sufocarão a cada vez que respirar.”

Crescer é meio isso:

Perder teus heróis;

Mascarar feições.

Esconder sentimentos;

Descobrir que os monstros não são figuras exorbitantes

Que palavras bonitas nem sempre se resultam em atos bonitos