Coleção pessoal de Carpa

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A inteligência defende a paz. A inteligência tem horror da guerra.

Se a guerra é uma coisa horrível, não seria o patriotismo a ideia-mãe que a nutre?

O homem em tempo de guerra chama-se herói. Pode não ser mais corajoso e fugir a toda pressa. Mas, ao menos, é um herói que bate em retirada.

Em época de paz, os filhos enterram os pais, enquanto em época de guerra são os pais que enterram os filhos.

Um prisioneiro de guerra é um homem que tentou matá-lo, não conseguiu e agora implora para que você não o mate.

Na guerra só existe uma glória: sobreviver.

O objetivo da guerra é a paz.

Existe mesmo essa vida ou eu inventei pra me distrair?

Você precisa agora considerar a sua vida como minha, pois se você tombar, perecerei com você.

O essencial da guerra é a destruição, não necessariamente de vidas humanas, mas de produtos do trabalho humano. A guerra é um meio de despedaçar, ou de libertar na estratosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que de outra forma teriam de ser usados para tornar as massas demasiado confortáveis e, portanto, com o passar do tempo, inteligentes.

Só os mortos conhecem o fim da guerra.

Quanta gente ainda teima em buscar a paz fazendo guerra?

As armas não garantem a paz.

O poder enlouquecido
também mata os poderosos.

A paz depois da guerra
é o silêncio dos mortos
e o espanto mudo dos vivos.

A paz é igual a uma grande roda humana, enquanto todos estiverem de mãos dadas, as armas estarão no chão.

A uma guerra justa preferimos uma paz injusta.

A recusa da existência é ainda uma maneira de existir. Ninguém conhece, enquanto vivo, a paz do túmulo.

A paz não corrompe menos do que a guerra devasta.

A paz não é um estado primitivo paradisíaco, nem uma forma de convivência regulada pelo acordo. A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos. A paz é um ideal.

Nunca houve uma guerra boa nem uma paz ruim.

Não se pode manter a paz pela força, mas sim pela concórdia.