Coleção pessoal de brunaa2

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O papel tem mais paciência do que as pessoas.

É uma maravilha eu não ter abandonado todos os meus ideais, que parecem tão absurdos e pouco práticos. Se me prendo a eles, porém, é porque ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas têm bom coração.

Que maravilha é ninguém precisar esperar um único momento para melhorar o mundo.

Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece, a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez alguma coisa de importância? Virei a ser jornalista ou escritora? Espero que sim, espero-o de todo o meu coração! Ao escrever sei esclarecer tudo, os meus pensamentos, os meus ideais, as minhas fantasias.

O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso escrever; senão, me asfixiaria completamente.

Criticam tudo, e quero dizer mesmo tudo, sobre mim: o meu comportamento, a minha personalidade, as minhas maneiras; cada centímetro de mim, da cabeça aos pés, dos pés à cabeça, é objeto de mexericos e debates. São-me constantemente lançadas palavras duras e gritos, embora eu não esteja habituada a isso. Segundo as autoridades definidas, eu devia sorrir e aguentar.

Adormeço com a ideia tola de querer ser diferente do que sou, ou de que não sou como queria ser. E de que faço tudo ao contrário.

Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana.

Distância, um sino de relógio tocava: pureza no coração, pureza no pensamento...

Nunca mais recuarei diante da verdade,
porque quanto mais tardamos a dizê-la,
mais difícil se torna para os outros
ouvi-la.

Os pais somente podem dar bons conselhos e indicar bons caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos.

Pessoas com vidas interessantes não têm fricote. Elas trocam de cidade. Sentem-se em casa em qualquer lugar. Investem em projetos sem garantia. Interessam-se por gente que é o oposto delas. Pedem demissão sem ter outro emprego em vista. Aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram. Estão dispostas a mudar de cor preferida, de prato predileto. Começam do zero inúmeras vezes. Não se assustam com a passagem do tempo. Sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor e compram passagens só de ida...

Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.

Que importância há-de ter a idade de cada um, se somos bons amigos?

Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Tornei-me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade.

Faço minhas essas suas palavras que você tanto usa pra mal falar de mim só que ao contrário.

Eu trocaria todos os meus amanhãs por um único ontem.

“Ele tinha uma expressão de melancolia quase humana. Se os tigres têm alma, e acredito que tenham, imagino que a dele seja triste e solitária.
Olhei dentro daqueles grandes olhos azuis e sussurrei:
- Queria que você fosse livre.”