Minha gargalhada tem som de liberdade,nem se atreva descobrir os desejos proibidos que escondo.
Não troco meus bastidores,pelo espetáculo,de quem só mostra o que quer em qualquer palco.
Felicidade é ninho,que passarinho imigrante resolve morar.
Não ache que a mesma liberdade que você tem de ir e vir nas calçadas,é a mesma que você tem na minha vida.
É um dever viver plenamente,a vida não rebobina.
Invés de gritar sussurrei no teu ouvido,entre tuas pernas surgiu uma nascente.
Há pessoas que utilizam as outras como traquitanas,e ainda exibem seus feitos.
Bem-casado né?
É um bolo,que quase todo mundo come.
Só se acha,quem se desencaixa.
Não me espere voltar remendado,para te mostrar o tamanho da cicatriz,da ferida que você me abriu.
As ruas também nos pertencem,volte você,para seu armário cheio de mofo.
Vai ousar,
pular os desníveis das calçadas,ousadia é pra quem se movimenta.
Me deixei em alguns lugares que frequentei,e perdi o interesse de me buscar de volta.
Sou um clichê dos bons,que até quem me acha cafona deseja ter.
O amor é brega,
mas é livre.
Se tiver interesse de vir,venha,não repara a tranca enferrujada do meu coração,nem a bagunça que nele deixaram.
Engraçado,se veste de timidez e saí pra rua,se despe no meu quarto e,faz show íntimo fazendo minha cama de palco.
Ultimamente saudade é o tira gosto que mais consumo,
mas nunca tira o seu gosto.
Eu que velava o teu sono em algumas noites,hoje velo o cadáver desse amor, que matei friamente.
O pente fino que minha mãe passava em mim quando criança,hoje continuo passando,tirando quem não soma,deixando quem interessa.