Coleção pessoal de bellamagnolia

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Poema da Administração

Administrar é se envolver,
É se encantar com o que faz,
É buscar ideias onde ninguém ousou andar,
É provar que fazer as coisas bem feitas,
Qualquer um, mesmo sem dom, é capaz.

Administrar é correr riscos,
É construir pontes pra fazer novas alianças,
É buscar enxergar novos potenciais,
Derrubar as barreiras do pessimismo, sair do convencional,
É empreender a partir da base, utilizando-se de novas nuanças.

Rozilda Euzebio Costa
Escritora
Brasileira, natural de Araguaína - TO BR.
Nascida em 30/09/1969.
Autora das obras, "Lágrimas Cristalinas", "A Musa e o Poeta", "O Diário de Lia", e "Historinhas de Mãe Natureza".
Participação nos Anuários de Escritores e Poetas do Estado do Tocantins (2011) e (2016).
Blog: www.rozildacosta.blogspot.com.br

A LIBERDADE DO OUTONO

Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas,
Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono,
Vamos libertando da árvore da nossa vida,
As nossas cálidas e amareladas lembranças,
Um cenário tingido por um tempo,
Que não voltará nunca mais,
Recordações que, de certa forma,
Foram importantes em nossas vidas,
São nossos retalhos de momentos vividos,
São memórias minhas, e são memórias tuas.

Sem impor força ou qualquer resistência,
As folhas frágeis e amareladas do outono,
Aceitam a liberdade a elas imposta,
Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos,
Depois, vão pousando lentamente na terra,
Deixando-se adormecer placidamente,
Fazendo com ela, uma comunhão,
Terra e folha, juntas, em comum transformação.
Como essas folhas, são as nossas lembranças,
Elas se vão, libertando-se espontaneamente,
Para adormecerem caudalosamente,
Em algum canto da nossa existência.

Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa,
Um barco ancorado já nos espera para partir,
Dentro dele, estão nossas bagagens mais importantes,
São nossos novos sonhos, para uma vida nova,
Envoltos de uma esperança firme e forte.
E renascidos das cinzas, como a imortal Fênix,
Seguimos vitoriosos, para um novo viver,
Assim, nos despertam novas forças,
E aliado ao nosso mais puro amor,
Que nunca esteve ausente de nós,
Trocamos olhares demorados e cândidos,
Com a certeza de que, foi este amor, a nossa maior riqueza.

É chegada a hora de romper horizontes, e contemplar novas alvoradas,
Em nós, não existe o medo de olhar para trás,
Para dizermos adeus, a um tempo gasto, que agora é passado,
Que vive congelado, nas imagens dos dias idos,
E preso, nos relógios de longas jornadas findas.
Não existe mais a dúvida de dar novos passos adiante,
Porque é chegado o tempo de navegarmos novos mares,
De atravessarmos novas fronteiras, de sobrevoarmos novos céus,
De abrirmos no coração, um espaço para outras histórias,
De construirmos na mente outras memórias,
De vivermos e criarmos coisas novas,
Em outras paragens, em outras grandes jornadas.

05.10.2016

CENÁRIOS SOCIAIS

Diante do vão da desigualdade e da indiferença social,
Existem comunidades inteiras de egos elevados,
Representando modéstias falsas e orgulhos exacerbados.
Num cenário absurdo, frio de sentimento e brutal.

Existem dois mundos desiguais que se cruzam sem comunhão,
Neles, multidões nunca se acenam e quase nunca se tocam,
Estão todos dentro de um panorama de vida real,
Vivendo uma existência sem amor e sem emoção.

Diante de uma grande aglomeração de vidas humanas,
Existem numerosos contrastes bastante explícitos,
De um lado – a abundância, o desperdício, e a esperteza desonesta,
E do outro – a doença, a fome, a nudez e vidas insanas.

Nas personagens reais que atuam nas entrelinhas da vida,
Existe uma fome que grita eloquente nos pobres desvalidos,
Mas ninguém ouve esse grito! Estão todos surdos!
Estão todos mergulhados em seus propósitos, em sua própria lida.

Existem aqueles que não sabem mais o que é o viver,
Eles vegetam no campo árido de seu próprio existir,
Sem nenhuma consciência real, sem nada mais desejar para si,
Da vida que levam, e do ar que respiram, vivem sem nada compreender.

Existe ainda uma grande multidão que quer fazer o bem,
Plena de conhecimento – sabe que, um abraço aquece e conforta,
Mas sua resistência ainda é muito maior do que o seu amor,
E o medo de ser afetada pelos sofrimentos do outro, a detém.

Existem tantas sociedades no consumismo inconsciente,
Quanto existe em seu meio aqueles que nada possuem.
Estão todos juntos, em um mesmo barco, em um mesmo caminho,
Vivendo de uma mesma vida de altos e baixos – inconsistente.

Diante do espelho exposto na face do irmão,
Ninguém consegue ver a si mesmo, nem se reconhecer como família,
E todos vivem numa crença preenchida por delírios,
Numa existência cega, sem sentimentos, sem o calor do coração.

Nas águas deste Mar

As águas deste mar,
têm muita história pra contar,
Por elas, certa vez, passou um jovem sonhador,
Suas pegadas moveram ondas!
Sua meta era ensinar o AMOR,
Tinha muito para ensinar...
JESUS!
Esse era o seu nome.
Não se sabe bem qual era a sua cor.
Uns dizem que tinha pele morena,
Outros, que seus olhos eram azuis.
Veio para curar os doentes do corpo e da fé,
Veio, para em muitos,
Aliviar o peso do sofrimento e da dor.
Para os ouvidos dos sofredores,
Sua voz era uma canção!
Trazia em sua face, alegria e ternura,
E sua caridade, era feita com coração.
Hoje, ainda por estas águas se pode encontrar,
Milhares de peregrinos navegando, a procurar,
Um sinal deste Jesus,
Que ensinou muita gente a amar.
Mas o que poucos sabem sobre ele,
É que não precisa ir muito longe para o encontrar!
Basta abrir os olhos para ver!
Ele está em toda parte, em todo lugar,
Ele está no pobre faminto e nu,
Que não tem ninguém,
Nem mesmo uma casa para morar,
Basta olhar,
Basta ouvir,
A voz, que vêm do necessitado,
Por socorro a clamar,
Basta abrir os ouvidos,
Para esta voz escutar!
É a voz de Jesus Cristo a chamar:
Vem!
Vem abraçar a minha causa!
Vem me seguir,
Vem ajudar!
Que a messe é grande,
E os trabalhadores são poucos!
Vem!
Se quiser verdadeiramente me encontrar.

Cantar

Cantar os sonhos,
A alegria, e a dor,
Cantar os segredos da vida,
Cantar os enredos,
Encantar, e cantar o amor.
Da formosura da primavera
Fazer uma bela canção!
Cantar também a frieza do inverno,
A fraqueza do outono,
E a leveza do verão.
Cantar com força,
A melodia da esperança.
Por harmonia na própria fé,
Afinar bem os instrumentos da alma,
E cantar,
Cantar com o coração,
Cantar com a alma,
Cantar com inocência,
Como canto de criança.

DEUS SECA TODA LÁGRIMA

O Senhor seca toda lágrima dos olhos daqueles que choram e sofrem por causa da impiedade e da injustiça dos maus.

Espera firme no Senhor e põe a tua confiança no Deus vivo que criou o Céu e a Terra e todo o Universo.

Recorda sempre que, a vida vale mais que o corpo, e o corpo mais que as vestes. Não se deixe ser movido pelas vaidades porque elas podem conduzi-lo a abismos e prisões dos quais não conseguirás mais se libertar. A pior prisão do mundo é a prisão da alma, e a vaidade aprisiona a alma e a acorrenta nas ilusões.

Perdoe quando for possível perdoar. Faça as pazes quando ainda for possível fazer, para que durante a viagem da tua vida, a tua bagagem não seja tão pesada para carregar. Mágoas e remorsos são sentimentos muito pesados para serem carregados.

Olhe sempre com amor para quem te dá amor, e ore pelos que só te dão indiferenças e sofrimentos. Esses estão doentes e precisam de orações. Jesus Cristo dizia “não são os sadios que precisam de médicos, e sim, os doentes”. Então te recorda sempre de orar pelos doentes do corpo e da alma. Uma oração pode curar uma alma doente.

Demonstrações de amor e carinho costumam vir de pessoas que amamos e também de quem não temos muita afinidade, não despreze nenhuma delas. Amor não se joga fora, mas se guarda na caixinha do coração, porque amor é benção e nunca é demais. Amor não sobra, amor flui e se multiplica alcançando outros corações famintos.

Quando alguém o desprezar, e se sentires vontade de chorar por isso, chore, mas não alimente rancor e nem pague na mesma moeda. Quem despreza sofre muito mais que aquele que recebeu o desprezo. Sofre do mal da insensibilidade.

Olhe sempre para as coisas de Deus com amor, e não questiones o próprio destino. Existem coisas que devem ser como são, e somente a alma conhece a resposta. Chegará o tempo da revelação, e quando este tempo chegar, todas as coisas vividas serão compreendidas em sua razão.

Un amor que no quiere morir

En el caos de la soledad que tú me dejaste,
Estoy intentando salir con la mente sana,
Aunque mi alma esté herida,
Mejor sería nunca haberte amado,
De que amar y no ser correspondida.

El amor es como un árbol fuerte,
De aquellos con raíces grandes y profundas,
Que nasce y vive en el corazón de uno,
Cambia completamente nuestra vida y desconoce la muerte.

Estoy arrancando este árbol de mi corazón,
Yo sé que destruirlo será casi imposible,
Restarán aún algunas raíces, ¡es cierto!
Pero es sensato en este momento pensar con la razón.

El tiempo... ¡Ah el tiempo! Él será mi mejor amigo,
Y las estrellas del cielo mis compañeras confidentes.
Les hablaré a ellas de este amor que sólo me hace sufrir,
Dejándome en el frio del abandono, y sin abrigo.

Longe de ti

Longe de ti,
Eu sou uma miragem,
Refletida nos campos sem vida da solidão.
Sou um sonho,
E sou uma imaginação.

Longe de ti,
Eu sou uma saudade,
Sou um pranto de lágrimas,
Quase uma insanidade.

Longe de ti,
Eu sou um rio frágil,
Ansioso para encontrar o mar,
Sou um arco-íris apagado no céu,
Sou o reflexo de um sonho bonito,
Suspenso, planando no ar.

Longe de ti,
Eu sou uma flor pálida,
Nascida à beira de um escuro caminho.
Sou uma poesia lacrimosa e nostálgica,
De um poeta triste e sozinho.

Longe de ti,
Eu sou um andarilho incompreendido,
Perdido nos labirintos do pensamento.
Vivendo uma vida inventada,
Em um mundo sem sentido.

Não é a opinião dos outros que deve medir o nosso grau de satisfação e a nossa medida de felicidade, somos nós que devemos fazer esta medida.

¡Sí, yo quiero!


Yo quiero volar de encuentro a ti,
Con la misma libertad con que vuelan tus pensamientos,
Cuando ellos están veloces, vienen al encuentro de los míos.
Yo quiero sonreír de felicidad, en la gracia de esa tu sonrisa ancha y bonita.
Y quiero divertirme mucho con las travesuras de esa tu manera aniñada de ser, que yo adoro.
¡Sí, yo quiero! Yo quiero gastar toda mi poesía para decirte “yo te amo”,
Quiero sentir esa melodía serena que es tu voz,
Y quiero besar la punta de cada uno de tus dedos musicales bendecidos.
Con la inocencia de las almas felices yo quiero jugar de escondite contigo.
Quiero correr en el bosque, entre los árboles robustos y llenos de vida.
Quiero acostarme feliz en el césped verde y fresco, y sonreír mucho a tu lado.
Quiero ganar tus dulces besos, mientras observo el cielo infinito.
Quiero oír todas tus historias, las inolvidables y las de poca importancia.
Y quiero compartir contigo cada uno de mis momentos felices.
Quiero hacer parte de tu vida, de tus sueños y de tus fantasías,
Porque en mi vida ya es una realidad.
Quiero despertar tus ojos todas las mañanas, al salir los primeros rayos do sol,
Para que mis ojos, hipnotizados con tu amor, puedan contemplar los tuyos.
Quiero vivir contigo la magia de cada día, abrazando nuestros sueños con amor y esperanza.
Y quiero caminar a tu lado, por todos los caminos que la vida nos permita,
Siendo ellos, agradables o no, felices o no.
¡Sí, yo quiero! Yo quiero poder mirar para atrás y ver mis rastros lado a lado a los tuyos,
En ese camino que nos llevará a la eternidad.

Nosotros, Poetas

Nosotros, Poetas, somos prisioneros de las noches de Luna,
Soñadores que sueñan despiertos en las madrugadas solitarias,
Contempladores de estrellas frías, sueltas y sin par.

¡Ah! Nosotros, Poetas...
Perdemos la cuenta hasta de nuestros días,
Componiendo versos y reversos,
¡De vidas felices y de vidas vacías!
Somos dominados por pensamientos de alas,
Hacemos vuelos rasantes y atravesamos mares y océanos,
¡Despertamos hasta los diamantes!

Nosotros, Poetas, somos como locos,
Llevados en los brazos del viento a volar,
Para longitudes y altitudes extremas.
Entregamos suspiros y besos,
En renglones de dulces poesías.
Somos enamorados y hasta exagerados,
Poetas poetantes, del arte de amar.

Un Poemita

Un puerto seguro,
Un barco en lo oscuro.
Una Luna tímida en el cielo,
Sin ganas de brillar.

Estrellas pálidas se pierden en el velo de la noche.
Mientras en el puerto, una Sombra inquieta en el barco, espera,
La Figura amada nocturna que debe de llegar.

De repente, un Bulto romántico se aproxima,
Para en el mar de la felicidad, los Dos, navegar.
Trae consigo un perfume de flores,
Se viste de sueños y fantasías, para al amor inspirar.

Mientras en el cielo, ¡oh!
Pobre Luna pálida espera,
Noticias de su amado Sol
Para entonces volver a brillar.
Es de noche y ella sabe bien,
Que su Sol es dueño del día,
Y ella es la Madre de las Estrellas.
Reina de los Poetas,
Fuente de toda Poesía.

La vida en un poema

Vivir es sentir el abrazo de Dios,
Es recibir lo físico de una existencia,
Es ganar la oportunidad de hacerse presente,
En un acto de plena paciencia.

Vivir es convertirse en un instrumento de grandeza.
Con magnitud y realeza.
Vivir es crear y hacer también existir,
Y dentro de todas las posibilidades, dejar para las futuras generaciones, una feliz añoranza.

Vivir es transformar los buenos pensamientos en acciones,
Y hacer de ellos, grandes realizaciones.
¡Esa es la vida!
Es el deseo de un corazón,
Es un acto de pura emoción,
Es Dios, en su magnífica creación.

Deje el viento soplar en su dirección


Deje el viento soplar en su dirección,
Puede ser que él pase por ti y te haga un gran bien,
Llevando con él todos los dolores y angustias de tu corazón.

No expulse a las gaviotas que pasean en la orilla del mar,
Ellas no están ahí porque el mar es solitario,
Sino porque el mar les agrada y las atrae,
Y el mar con las gaviotas se vuelve más bonito de apreciar.

No corra contra el tiempo, porque el tiempo no tiene sentido,
El tiempo es apenas una invención,
Él es originado por la luz y por la oscuridad.
¿Si todo fuera luz habría necesidad de reloj?
Bastaría vivir la vida sin tener esta preocupación.

Deje que las palabras se liberten de tu corazón,
No las encadenes, ellas necesitan ganar el eco de la libertad.
Déjelas salir y manifestarse, déjelas respirar.
Una palabra sofocada puede morir de soledad.

Cuando nada tiene sentido


Vive plenamente, mismo cuando nada tenga sentido,
Y entre las flores y las espinas de la vida,
Permítase vivir de esperanza,
Mismo cuando esté frágil y herido.

No te atormentes y ni hagas tantas preguntas,
Porque de ninguna de ellas sabrás la respuesta,
Las respuestas vienen con el vivir de cada día.
Cuando adquirieres el conocimiento,
Entonces tendrás la verdad y la sabiduría juntas.

Cuando el sufrimiento te sofoca hasta el alma,
No sientas miedo, ¡camina!
Porque el miedo es contario a la vitoria,
Es una barrera que se transpone en tu camino,
Consumiéndote la fuerza, hasta que pierdes la serenidad y la calma.

Por lo tanto, estando bien o sintiendo dolor,
Entre la Vitória o la derrota,
No desistas de caminar, sé fuerte, sé optimista.
Y cuando el cuerpo no consiga solo,
Pegue un bastón, levante la cabeza para mejorar la vista.
Ayuda a colorir y a adornar a vida de otros,
Cambia el tema de tu vida, escribe nuevas historias,
Dé de sí, lo mejor, haga todo con amor.

Yo soy

Soy el lienzo de un pintor enamorado,
Descuidado,
Y a veces hasta amargado.
Soy también la música en la voz del cantante que sueña,
Que llora alto resonando su voz.
¡Que grita el amor para alguien que solamente él sabe quien es!
Soy el actor de un escenario decorado,
De un teatro ensenado,
De un circo armado.
Soy una pieza en un cartel.
También soy el pincel en la mano de un niño,
Y soy la esperanza,
Soy el dibujo gravado en la roca,
Soy el garabato en la vieja hoja de papel.
Soy el poema de amor inspirado,
Por un poeta completamente alucinado.
Soy un romance,
Soy humor,
Drama,
Ardor y esplendor.
También me encuentro en los muros de la ciudad,
Es las iglesias,
En las plazas y museos...
¡Hola!, es un placer
Mi nombre es Arte.

Tus Ojos

Yo podría jurar por todas las estrellas del cielo,
Que me vi dentro de tus ojos al bailar,
Pero jurar es una cosa seria,
Y yo no quiero correr el riesgo de poderme engañar.
Porque tus ojos son dos muchachos distraídos,
Que cantan y juegan a la luz de la luna.
Se esconden de vez en cuando,
Sólo para dejarme extrañando,
Esa tu forma dulce de mirar.

¡Ay esos tus ojos...!
Son dos bellos soles convencidos,
Que saben cómo encantarme
Ya no consigo de ti esconderme,
Pues ya sabes muy bien,
Donde podrás encontrarme.

¿Qué es el canto?

¿Qué es el canto?
¿Sería un refugio, o una aproximación?
¡El canto es ciertamente, un desahogo!
Una esperanza.
Un pedido de socorro, tal vez.

¿Qué es el canto?
¿Sería una inmersión en las adversidades?
¿O una tonalidad en una vida sin color!
Es cierto que él es una forma de dibujar un arcoíris en el cielo.
De encontrar un modo de vivir nuestras nostalgias.

¿Qué es el canto, al final?
Tal vez sea un medio de construir un camino para la eternidad,
O sea, una luz para iluminar nuestras tinieblas radicales.
Una manera de vivir en medio de las corrientes de la vida.
Una forma de experimentar un instante del paraíso,
Y sorber una gota de libertad.

Querer

Quiero encontrar un lugar seguro en tu corazón
¡Será la más bella de todas las moradas que ya tuve!
Será para mí la más bella y fuerte emoción.

Quiero que me llames de mi amor.
Será el sonido más suave y dulce en mis oídos.
Será la cura para los dores de mi corazón.

Quiero que me despiertes todos los días por la mañana,
Así como el sol despierta a la vida,
Como los pájaros despiertan a la naturaleza,
Como las flores despiertan a todo el jardín,
Y hacen volar a las mariposas.

Quiero ser la música de tu vida,
La flor más linda y perfumada des tus días,
El motivo más fuerte de tus risas, de tu alegría.

Quiero ser la inspiración de tus poesías,
Voy a inspirarte poesías tan dulces como la más pura miel,
Para adulzar los más duros corazones de la vida.

Quiero hacer parte de cada uno de tus pensamientos,
De tus deseos,
De tu vida.

¡Paren con las guerras!

¡Díganme! Que todavía vale la pena vivir
En este mundo que tanta cosa resiste,
Bajo este sol que brilla hasta para los malos,
Y que no todo aquí es sufrir.

¡Díganme! Que una oración es capaz,
De unir todas las naciones,
De parar todas las guerras,
Y de llevar al hombre a promover la paz.

¡Díganme, por favor! Que el perdón aún es posible,
De transformar los corazones de piedra,
De despertar la consciencia del bruto,
Y de hacerlo un poco más sensible.

¡Díganme!, que aún hay esperanzas,
De ver enemigos en un gesto de humildad,
Olvidando ofensas y apretándose las manos.
Y dar continuidad a la vida, reforzando las alianzas.

Díganme...