Coleção pessoal de aTamy

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Dor de Amor
Corrói feito veneno
Destrói o peito ameno
Tortura sem matar
Ai de mim
Que não fugi a tempo
Eu não mereço tanto
Eu só queria amar

A sobra do passado,
A sombra do fututo,
Assombram a paisagem...

SOLIDÃO INTERIOR
Solidão interior.
É quando você senteque este não é o teu lugar.
Não é o teu tempo...
Não é o teu mundo.
É sentir saudades de alguém
que você não conhece.
É quando mesmo acompanhado,
você se sente sozinho.
Solidão interior.
É sorrir e sentir-se triste.
É quando os teus dias passam devagar.
É quando você se encontra na
escuridão das noites, sem ninguém.
É quando você desabafa ao vento
e ele desmancha tuas palavras no ar.
Solidão interior.
É quando você tem milhões de sentimentos,
mas se encontra no vazio.
É quando você sente a dor de
não viver um amor e o teu coração grita.
É quando você quer amar,
mas não encontra a outra metade da tua alma.
Solidão interior, é quando você
começa a acreditar que o amor
é apenas uma fuga...
para quem não sabe viver só...

It happens to everyone as they grow up. You find out who you are and what you want, and then you realize that people you've known forever don't see things the way you do. So you keep the wonderful memories, but find yourself moving on.

Por vezes a minha dor é esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fácil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordações que tenho de ti. No entanto, este é o paradoxo: Embora sinta muitíssimo a tua falta, é por tua causa que não temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E à tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado.

Serenata

Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio, e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.

Já é tarde para tanta melação, já é tarde para tantas lágrimas. Não há mais o que lamentar. Não adianta mais correr atrás. Você já se esforçou demais, menina! Já correu demais e se machucou demais, agora está não hora de descansar. Esquecer o que te fez mal e continuar a caminhar. Você não pode desistir só porque alguém te fez chorar, pois a vida têm milhões de sorrisos reservados para você. Acredite!

Mas no final das contas a dor me serviu de anestesia.

Cansei de palavras jogadas ao acaso que vem quando querem e somem quando podem. Veem só para acordar a saudade e maltratar o coração. Por isso, evite me dizer ‘sinto sua falta’, pois se sentisse de verdade não diria, mas sim, ficaria perto de mim. Não digo em físico, pois meu amor, tu sabes que existem milhões de maneiras de se estar perto. Mas sim para que poupes seu tempo e suas palavras, não que elas sejam muito. Sei que são só palavras. “Palavras apenas, palavras pequenas, […] palavras ao vento.” Jogadas. Brutalmente jogadas, acertam-me como um soco. Algumas vêm enfeitadas com um ‘você é importante para mim’ e muitas vezes, até, com um ‘eu te amo’. Mas independentemente disso, machucam-me. Pois você sabe, meu bem, que toda rosa – por mais bela que seja – tem espinhos.

Feliz daquele que desfruta agradavelmente da sociedade! Mais feliz é quem não faz caso dela e a evita!

Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro.. enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.

Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
não vou ceder

Viver é fácil com os olhos fechados.

O jeito é seguir em frente e não parar mais, até encontrar a felicidade.

Em uma época em que os desejos duram o tempo de uma estação, amar virou coisa de gente corajosa.

Minhas mãos eram fortes
Mas meus joelhos eram muito fracos
Para permanecer em seus braços
Sem cair aos seus pés

Da próxima vez vou ser mais corajosa
Serei minha própria salvadora
Ficarei em pé sobre meus próprios pés

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo.

Não existem pessoas frias, existem pessoas que aprenderam a bloquear seus sentimentos.

Tenho pouco menos que meia vida e o meu pensar pesa uma eternidade.
Meu corpo pede cansaço, minha alma pede descanso.
Sinto falta daquilo que me é inédito;
Sinto falta de sentidos aguçados, não apenas inquietos.
Tenho pouco mais de duas moedas e não posso partir. Não posso encontrar.
Meus ouvidos pedem pássaros.
Passos, laços, cascos!
Minhas pernas pedem pressa, minha mente pede calma.
Tenho pouco menos da metade de mim.
Tenho só aquilo que não me parece inédito,
Encontro só aquilo que me é interdito:
Um pouco mais da metade de mim;
Pouco mais do inteiro de mim.