Coleção pessoal de ariadnemotta

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A verdade dói, a mentira mata, mas a dúvida tortura.

Eu sou sincera. Então se você está com medo da resposta, não faça a pergunta.

Sou feita de extremos, odeio meios-termos.

Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e impulsiva.

Não sou grossa. Apenas não minto para ser agradável.

Não consigo mais aceitar relações pela metade. Em outras palavras, raspas e restos não me interessam.

Não me excluo, não sou antissocial nem nada do tipo. Só procuro me privar de decepções e falsidade.

Aprendi que o tempo não cura uma ferida, mas de alguma forma, de um jeito misericordioso diminui o tamanho dela.

Cansei das mesmas histórias, das mesmas pessoas, dos mesmos lugares. Que as cortinas se fechem e comece uma nova história.

As pessoas feridas são mais perigosas, pois sabem que podem sobreviver.

Não bata de frente comigo. De tanto cair eu aprendi a derrubar.

Eu quero ser feliz, quero o agora, sem demora, eu tenho pressa, o resto não me interessa, no final não poderão me acusar de não ser intenso.

E quando você cair, levante. Hoje você cai, amanhã você derruba!

Não adianta, não sei explicar. As palavras traem o que a gente sente.

Às vezes é mais fácil dizer que você está bem do que tentar explicar todas as razões de não estar.

São os sapos que se transformam em príncipes, não os cachorros.

Tenho repulsa a falsidade, nojo de mentira e aversão a julgamentos.

Ultimamente eu cansei de esperar tanto, de criar expectativas, agora o que vier é lucro e assim não me decepciono.

Não estou triste, nem feliz. Estou levando, sobrevivendo dia após dia, um passo de cada vez, tentando não tropeçar.

Esse “tudo passa” anda demorando tanto…