Coleção pessoal de anthony_barretto

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⁠“Há uma espécie de tristeza que surge quando se sabe demais, quando se vê o mundo como realmente é.

É a tristeza de compreender que a vida não é uma grande aventura, mas uma série de pequenos e insignificantes momentos, que o amor não é um conto de fadas, mas uma emoção frágil e fugaz, que a felicidade não é um estado permanente, mas um raro e fugaz vislumbre de algo a que nunca poderemos nos agarrar.

E nessa compreensão há uma profunda solidão.”

— Anthony Barreto Oliveira

⁠Alguém como eu.

Eu conheço a rejeição, a negligência, o abandono, conheço também as expectativas frustradas, as promessas vazias, a palavra que não se sustenta, que se esvai, as mãos que me soltam, que por escolha me desencontram, me desentrelaçam A sensação de não ser bom o suficiente, a decepção e o cansaço.

Eu conheço a fuga e aquele que foge, as costas que se viram, se despedem e as pernas que caminham em direção à saida, como quem passeia por uma casa onde nunca pretendeu ser nada além de uma mera visita. Conheço aquele que veio apenas por curiosidade, sem qualquer intenção de ficar.

O que eu nunca conheci foi alguém como eu. Alguém que prefere se expor pela minima chance de viver algo grandioso do que habitar a superficie das coisas, do que apenas arranhar a casca, trincar o vidro. Que se entrega, se doa, se derrama porque não sabe e nunca soube contar gotas.

Alguém que tenha a bravura de saltar nos abismos dos resultados incertos, dos caminhos desconhecidos.

Alguém que, apesar das dores e desilusões, seja incapaz de se fechar, de desamar e desacreditar que um dia toda essa coragem, fé e autenticidade serão recompensadas.