Coleção pessoal de andys2

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NADA COMO O TEMPO

Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando a vida em todos os seus sabores
sem preconceito ou pudor

Tempo de entusiasmo e de coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do instante que passa ...
... doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!

Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala 'tipo assim', 'gata', 'iradíssimo'. Tinha me decidido a banir a palavra "balada" da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, sinto falta de um amor. Me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nesta vida: a tal da química. Mas então onde, meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos? Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredom lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?

O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca, age sem motivo. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão.

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.

A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.

Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(Do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.)

Enfim o fim...
Acabou, não dar mais para ser sua...Tentei...Corri...Fiz...Falei...Chorei...Ri enfim LUTEI, mas acabou e você para mim morreu.
Muitas vezes fui e voltei, falei e me contrariei, briguei e não me levei a serio, errei e tornei a errar, mas infelizmente já chega...Libertei-me.
Dói, ainda sinto sua falta, seu cheiro está em determinadas roupas, sua foto mexe muito comigo, só que cansei de não ser correspondida.
Não lamento pelos momentos que não vivemos juntos, pela estória perfeita que gostaria de ter escrito, porém lamento por você não ter observado que o grande amor da sua vida estava o tempo todo a sua disposição.
Nunca me arrependi de nada que fiz e hoje tenho a total consciência que tudo eu fiz foi por mim, para te ter, pena que você não disse a palavrinha mágica: SIM.
Esperei tempos por uma reposta positiva...Dormir e acordei desejando isso, sonhei e viajei com minhas ilusões, fui a marte e júpiter pensando em nos dois...Só que você me retribuiu com a incerteza, com o NÃO como resposta...Sofri, vivi momentos de choros incessantes, visitei o inferno dos amantes não correspondidos, abracei a solidão, convivi com a noite fria e beijei os lábios da angustia.
Mas cansei, me ergui e me levantei...Limpei as lagrimas, voltei para a terra, abracei a oportunidade, convivi com a esperança e beijei a renovação. Lembranças existem e sempre existirão, momentos de felicidades e de tristezas sempre serão lembrados, ciclos acabados sempre rondaram...Para você hoje eu digo adeus e encerro minha persistência, foi bom enquanto durou, mas preciso ser feliz, preciso amar novamente e ser amada de verdade.
Quero intensidade de valorização, ser notada, ter o desejo do meu amado todos os dias...Quero um amor de novela, minha cara-metade do meu lado.
Quero sonhar e não ter que acordar no meio da noite assustada para ver se você ainda está ali ou já se foi.
Quero liberdade para rasgar meu peito e mostrar todos meus sentimentos sem medo de errar.
Enfim...Não quero mais ter esse suposto amor e sim quero um coração palpitando paixão e ardendo em desejo.
O fim sempre é doloroso, mas infelizmente só me resta dizer ACABOU e não morri, porque quem morre é a pessoa que não ama, que não se entrega, que vive atrás de uma mascara.
A vida passa e de nada se leva só os sentimentos que foram conquistados e recebido, por isso ame, sofra, renove e acabe, mas sempre saiba que nunca se morre de amor e sim sempre renasce uma nova esperança para que tudo possa ser diferente um dia como um novo amanhecer.

A gente demora pra aceitar, arruma novecentas desculpas para a falta de jeito do outro. Ah, ele é confuso. Ah, ele está tenso. Ah, ele tem medo. Ah, ele é maluco. Ah, ele isso. Ah, ele aquilo. Desculpa, mas quem quer estar junto pensa ah, que saudade. Ah, que falta ela me faz. Quem gosta, gosta. Sem complicações. Sem armações e armaduras.

(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...

Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo para depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?

Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.

A maneira como eu te olhava. Vendo mais, inventando mais, complicando mais. E eu quis te dizer que tudo bem, eu seria uma menina simples.

Quem em cada pouco põe tudo que é merece ser feliz. E muito.

É como se ninguém pudesse me amar e ponto, de tanto colarem o adesivo de ‘trouxa’ na minha testa, qualquer carinho me parece suspeito. Percebe a tortura? Fico oscilando entre confiar e desconfiar, querendo viver uma história leve e sempre me afundando nas minhas neuroses e cicatrizes.

E que respeite minhas esquisitices depressivas e morra de rir com meu senso de humor arrogante.

CUIDADO: Mulher é que nem criança, quando fica muito tempo em silêncio, é porque está aprontando alguma coisa.

E eu continuo a mesma ainda que completamente diferente.

Eu gostei de você porque você é meio ogro, meio doce, você é ogrodoce.

Dos mesmos criadores "ME PERDOA", vem aí "O TROCO".

Homens sarados são incríveis. Homens galanteadores são inesquecíveis. Homens românticos são imbatíveis. Mas nenhum deles supera o cara engraçado que desarma qualquer TPM-bomba-relógio. Ele diz coisas que te deixam com a maior vontade de grudar na pessoa, nunca mais ficar triste e rir pra sempre das levezas da vida.

Vontade de sentir aquela coisinha misteriosa de “é esse!”. Como será sentir isso? Eu sempre sinto que “pode ser esse, ou talvez com algumas mudancinhas possa ser esse ou talvez se ele quisesse, poderia ser esse…”. Não, isso tá errado. Quero sentir que “é esse”.

Tive medo da sua pressa, que sempre me ofende tanto. Tive medo da sua fidelidade. Você sempre foi muito bom, mas dificilmente me emprestou seu ombro, seu colo, sua mão, seu olhar carinhoso, seu suspiro, seu sono, sua fragilidade. Tive medo de ser só desejo, porque para mim sempre foi mais.

Será que não dá para começar tudo de novo e tentar acertar dessa vez?

A nossa felicidade depende mais do que temos nas nossas cabeças, do que nos nossos bolsos.

Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre.

A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.

A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente.

A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.

Não quero. Não posso restar nu, despojado de mim mesmo. Não posso recomeçar porque tudo soaria falso e inútil.